ALLAGOPTERA ARENARIA

Guriri

Allagoptera arenaria (Gomes) Kuntze

Guriri

O guriri é uma linda palmeira acaule de até 2 metros de altura.
O caule costuma ser subterrâneo – raramente desenvolve um estipe curto visível.
Trata-se de uma palmeira muito ornamental, muito indicada para o uso no paisagismo.
É uma palmeira perenifolia, a qual ofereçe um belo visual o ano todo.
Necessita de poucos cuidados e é muito resistente a secas, vento e salinidade, sendo uma espécie muito indicada para ser utilizada nas regiões costeiras.
A velocidade de crescimento é lenta nos primeiros anos, mas acaba sendo moderada a rápida após o estabelecimento da planta. Pode formar maciços se deixados por muito tempo num local.

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Galeria de imagens

Características

O guriri é uma linda palmeira acaule de até 2 metros de altura.
O caule costuma ser subterrâneo – raramente desenvolve um estipe curto visível.

Paisagismo

Trata-se de uma palmeira muito ornamental, muito indicada para o uso no paisagismo.
É uma palmeira perenifólia, a qual oferece um belo visual o ano todo.
Necessita de poucos cuidados e é muito resistente a secas, vento e salinidade, sendo uma espécie muito indicada para ser utilizada nas regiões costeiras.
A velocidade de crescimento é lenta nos primeiros anos, mas acaba sendo moderada a rápida após o estabelecimento da planta. Pode formar maciços se deixados por muito tempo num local.

Requerimentos

O guriri se desenvolve bem em todos os solos com boa drenabilidade, principalmente em solos arenosos.
Deve ser plantado a pleno sol.
Se desenvolve melhor a pleno sol em solos férteis arenosos.
Requer quantidades moderadas de água.

Manutenção

É uma planta que requer pouca manutenção.
Basta adubar 1-2 vezes por ano com material orgânico.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
É recomendável providenciar o recobrimento do solo ao redor da planta, para manter a umidade do solo e para favorecer o restabelecimento de microrganismos do solo, produtores de nutrientes.

Frutos e sementes

Os frutos são pequenos cocos de 13 a 25 mm, que formam espigas.

Comestibilidade

A polpa suculenta e fibrosa é comestível e muito indicada para consumo in natura ou cozida.
Pode ser utilizada para a produção de geléias.

Fenologia

REGIÃO SUDESTE
FRUTIFICAÇÃO | novembro a  fevereiro

Distribuição geográfica e habitat

HABITAT

BIOMA 
Mata Atlântica

TIPO DE VEGETAÇÃO
Restinga – Vegetação Sob Afloramentos Rochosos

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

REGIÃO SUL 
Paraná

REGIÃO SUDESTE 
São Paulo – Rio de Janeiro – Espírito Santo

REGIÃO NORDESTE 
Bahia – Sergipe

 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

Adaptabilidade

Ocorre naturalmente em solos arenosos de restingas, mas se adapta facilmente a todos os solos, contanto que possuam boa drenabilidade.
Resiste a geadas de até – 3°C.
Plantas adultas toleram secas, salinidade e ventos fortes.
É uma espécie resistente a fogo.

Restauração ecológica

O guriri não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Como todas as palmeiras, trata-se de uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
Seus frutos servem de alimento para diversas espécies animais e suas flores oferecem néctar para polinizadores.
Floresce e frutifica várias vezes ao ano.
Suas folhas em formato de roseta oferecem um ótimo abrigo para animais e debaixo de suas folhas ocorre acúmulo de matéria orgânica no solo, criando o ambiente perfeito para o estabelecimento de outras espécies. Pode ser utilizada para a proteção do solo, servindo como barreira contra o vento.
Neste contexto pode ser utilizada para a fixação e proteção de dunas.
É classificada como pioneira.

Contribuição para a conservação animal

Suas flores oferecem alimento (néctar) para:

-abelhas
-insetos

Os frutos oferecem alimento para diversas espécies animais como:
antas (Tapirus terrestris)
aves
cutias (Dasyprocta leporina)
gambás (Didelphis aurita)
lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous)
macacos-prego (Sapajus nigritus)
mãos-pelada (Procyon cancrivorous)

Polinização

A polinização é realizada por:

-abelhas
-insetos

Dispersão

Zoocórica

Dispersores

Antas (Tapirus terrestris), macacos-pregos (Sapajus nigritus), lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous), mãos-peladas (Procyon cancrivorous), cutias (Dasyprocta leporina)e aves.
Cotias devem ser consideradas predadoras, no entanto costumam enterar sementes para criar estoques, contribuíndo desta maneira para a sua disseminação.
Animais pequenos como gambás não possuem bocas grandes o suficientes para poderem engolir frutos inteiros e portanto não são considerados dispersores desta espécie.

Utilidade

UTILIDADE
A espécie é apícola.

 

Conservação

Seu status de conservação é avaliado com pouco preocupante (LC).

Propriedades

Additional information

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO PRODUÇÃO DE CELULOSE

PRODUÇÃO DE ALIMENTO FRUTO

REGENERAÇÃO DO SOLO FIXAÇÃO DO SOLO

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
CERCA-VIVA DEFENSIVA SERVE COMO CERCA-VIVA PARA IMPEDIMENTO DE PASSAGEM

FORMA MACIÇOS FORMA MACIÇOS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PLANTIO EM VASO ACEITA PLANTIO EM VASO

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE FLORES, FRUTOS

PAISAGISMO URBANO ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA FLORES, FRUTOS

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL TODA PLANTA, FOLHAGEM

MANUTENÇÃO BAIXA

FLOR - COR AMARELO CLARO

FLOR - ATRIBUTOS FORMATO ESPIGA

FOLHAGEM - COR VERDE

FRUTO - COR LARANJA, VERDE

FRUTO – ATRIBUTOS FRUTO GRANDE ( > 12 mm )

QUALIDADES ORNAMENTAL

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
SAPAJUS NIGRITUS DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS NIGRITUS, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS SP DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS, FRUTO, ALIMENTO

DASYPROCTA LEPORINA DE IMPORTÂNCIA PARA DASYPROCTA LEPORINA, FRUTO, ALIMENTO

DASYPROCTA SP DE IMPORTÂNCIA PARA DASYPROCTA, FRUTO, ALIMENTO

ONÍVOROS GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA ONÍVOROS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

CERDOCYON THOUS DE IMPORTÂNCIA PARA CERDOCYON THOUS, FRUTO, ALIMENTO

PROCYON CANCRIVORUS PLANTA DE IMPORTÂNCIA PARA PROCYON CANCRIVORUS, FRUTO, ALIMENTO

DIDELPHIS AURITA FRUTO, ALIMENTO

DIDELPHIS SP DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS, FRUTO

TAPIRUS TERRESTRIS DE IMPORTÂNCIA PARA TAPIRUS TERRESTRIS, FRUTO, ALIMENTO

AVIFAUNA DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, ALIMENTO

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA FORNECEDORA DE ABRIGO

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES INSETOS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES AVES, UNGULADOS, ROEDORES, ONÍVOROS

ALIMENTO PARA A FAUNA FLORES, FRUTOS

ABRIGO PARA FAUNA ,

SUPERFOOD ANIMAL FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES

FRUTO GRANDE > 12mm FRUTO GRANDE, até 25 mm

FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO

FLORESCE TODOS OS ANOS FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS 4 – 5 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

REGENERAÇÃO DE SOLO
PREVENÇÃO DE EROSÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FORNEÇE ABRIGO, FORNECE ALIMENTO O ANO TODO

ADEQUADA PARA FIXAÇÃO DE DUNAS ADEQUADA PARA FIXAÇÃO DE DUNAS

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO POUCO PREOCUPANTE (LC)

CLASSE SUCCESSIONAL PIONEIRA

ESTRATO SUBARBUSTIVO ( 0,7 – 1,5 m )

DISPERSÃO ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS AVES GRANDES, PRIMATAS, UNGULADOS, ROEDORES GRANDES, OMNÍVOROS GRANDES

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL DASYPROCTA LEPORINA, SAPAJUS NIGRITUS, TAPIRUS TERRESTRIS

POLINIZADORES INSETOS

FAMÍLIA BOTÂNICA ARECACEAE

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA PR, SP, RJ, ES, BA, SE

TIPO DE VEGETAÇÃO RESTINGA, SOB AFLORAMENTOS ROCHOSOS

ADAPTABILIDADE
TOLERÂNCIA À SECA

TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA À GEADA TOLERÂNCIA BAIXA À GEADAS ATÉ -3"C

TOLERÂNCIA ÀS CONDIÇÕES COSTEIRAS

TOLERÂNCIA AO FOGO

TOLERÂNCIA AO SAL

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE JAN, FEV, NOV, DEZ

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ALTURA 1 – 2 m

ALTURA CULTIVADA 1 – 2 m

SOLO , , , ,

UMIDADE DO SOLO SECO, ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE SOL

BEST SOL, SOLO FÉRTIL, BEM DRENADO, ARENOSO

REQUERIMENTO DE ÁGUA MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO 3 x 3 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO LENTA

PERSISTÊNCIA FOLIAR PERENIFOLIA

TAMANHO DO FRUTO 20 – 30 mm

CICLO DE VIDA PERENE

COMESTIBILIDADE FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS

QUALIDADES ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, FRUTÍFERA

Referências

https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Allagoptera+arenaria

https://www.rarepalmseeds.com/de/allagoptera-arenaria-de?search=allagoptera%20arenaria

https://palmpedia.net/wiki/Allagoptera_arenaria

 

Taxonomia

Família

Arecaceae

Gênero

Allagoptera

Espécie

A. arenaria

Outros nomes populares

Buri-de-praia, caxandó, coco-de-praia ou pissandó

Como plantar

Introdução

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 

Abrir o berço

Abra um berço de 50 x 50 x 50 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 

Preparo da terra

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (1/3) + MO (1/3) +  AREIA (1/3)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a mesma quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (1/3) + MO (1/3) + AREIA (1/3)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 

O plantio

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

Implementação de medidas erosivas

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

Rega

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 

Recobrimento do solo

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de malváceas e fabáceas.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio. A forração pode ser implementada através de semeadura ou plantio de mudas.

 

E o mais importante

Faça tudo isso com amor, carinho e alegria

Aprenda a cuidar

Luminosidade

Deve ser plantado a pleno sol.

Solo ideal

O guriri se desenvolve bem em todos os solos com boa drenabilidade, principalmente em solos arenosos.

Irrigação

Necessita de quantidades moderadas de água.

Adubação

Basta adubá-la uma a duas vezes ao ano ( antes da florada e depois da frutificação).
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
É recomendável providenciar o recobrimento do solo ao redor da planta, para manter a umidade do solo e para favorecer o reestamelecimento de microorganismos do solo, produtores de nutrientes.

Produção de mudas

Produção

Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira no sol.
Necessita de altas temperaturas constantes para a obtenção de altas taxas de germinação.
Utilize terra fértil misturada com areia (50% de terra fértil e 50% de areia lavada de rio) – o guriri necessita de solo bem drenável
cobrir a semente somente 3/4, deixando o topo da semente livre de substrato.
É importante manter o substrato constantemente úmido

Viabilidade

A semente pode ser armazenada por 1 ano, melhor utilizar frutos recém-colhidos.

Facilitação de germinação

Não é necessária

Tempo de germinação

Irregular
Normalmente 1 a 6 meses para sementes recém-colhidas

Velocidade de crescimento

Lenta nos primeiros anos, rápida após os primeiros anos

Créditos de imagens

IMAGENS
shutterstock.com

IMAGEM PRINCIPAL
Shutterstock 1265516065 – Wagner Campelo

OUTRAS IMAGENS
Shutterstock 1055940062 – NANCY AYUMI KUNIHIRO
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