ANADENANTHERA COLUBRINA VAR. CEBIL

ANGICO-VERMELHO

ANGICO-VERMELHO

O angico-vermelho é uma árvore perenifolia ou decídua, que chega a ter 12 a 20 metros de altura. O DAP chega a medir 30 a 90 cm.

Trata-se de uma árvore muito ornamental, que se destaca pela delicadeza de sua folhagem e florada branca abundante.

É uma espécie muito indicada para o paisagismo, inclusive a arborização urbana.

Trata-se uma planta de crescimento rápido.

 

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Paisagismo

O angico-vermelho é uma árvore perenifolia ou decídua, que chega a ter 12 a 20 metros de altura. O DAP chega a medir 30 a 90 cm.
Trata-se de uma árvore muito ornamental, que se destaca pela delicadeza de sua folhagem e florada branca abundante.
É uma espécie muito indicada para o paisagismio, inclusive a arborização urbana.
Trata-se uma planta de crescimento rápido.

Requerimentos

Tolera todos os solos.
Prefere solos secos bem drenados e se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.

Manutenção

É uma planta que requer manutenção moderada, pois as pequenas folhas e a floração abundante dão um pouco de trabalho,.
Além disso necessita de adubagem com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo com 2-3 cm do material orgânico na área correspondente à copa mais um anel de 50cm.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Aproveite a manutenção para descompactar o solo superficial, facilitando desta maneira a absorção de água pelo solo.

Frutos e sementes

O fruto é uma vagem de até 22 cm de comprimento, o qual contém sementes com 10 a 14 mm de diâmetro.

Fenologia

SUL
FLORAÇÃO  |  novembro  a  fevereiro
FRUTIFICAÇÃO  |  junho a novembro

SUDESTE
FLORAÇÃO  |  setembro a dezembro
FRUTIFICAÇÃO  |   julho a  novembro

Distribuição geográfica e habitat

Ocorre naturalmente em florestas secundárias, às vezes formando capões puros.

| BIOMA |
Mata Atlantica – Cerrado – Caatinga

| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado – Caatinga – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila

| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |

– SUDESTE –
Minas Gerais

– NORDESTE –
Bahia – Ceará – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe

– CENTRO-OESTE –
Distrito Federal – Goiás – Mato Grosso – Mato Grosso do Sul

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

Restauração ecológica

O angico-vermelho não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Sua florada abundante oferece alimento para polinizadores.
É também uma espécie que faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio, contribuindo para a regeneração do solo.
Além disso, é uma espécie interessante em termos de  de sequestro de carbono por ser uma espécie de madeira pesada.
É classificada como espécie pion
Seu status de conservação não foi avaliado (NE).

Polinização

Insetos e abelhas.

Dispersão

Autocórica e zoocórica.

Dispersores

Saguís (Callithrix sp.).

Utilidade

Trata-se de uma planta medicinal.

A espécie é apícola.

A madeira pesada (0,85g/cm) é utilizada para marcenaria, obras internas, construção civil e naval.
É também u
tilizada para a produção de tanino e resinas.
Trata-se de uma espécie apícola, podendo ser utilizada na produção de mel.

Conservação

Suas flores são uma excelente fonte de alimento para abelhas e insetos.
Seus frutos servem de alimento para saguís (Callithrix sp.).

Propriedades

Additional information

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO CONSTRTUÇÃO EXTERNA, CONSTRUÇÃO INTERNA, LENHA OU CARVÃO, PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS, PRODUÇÃO DE MÓVEIS

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL TODA PLANTA

MANUTENÇÃO MODERADA

FLOR - COR BRANCO

FLOR - ATRIBUTOS FLOR MÉDIA ( 2-6 cm )

FOLHAGEM - ATRIBUTOS FOLHAS DELICADAS

FOLHAGEM - COR VERDE

FRUTO - COR MARROM

FRUTO – ATRIBUTOS VAGEM

TRONCO - COR CINZA

QUALIDADES ORNAMENTAL

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
CALLITHRIX SP SEIVA

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES TODOS OS POLINIZADORES, ABELHAS, BORBOLETAS, VESPAS, BESOUROS

ALIMENTO PARA A FAUNA SEIVA

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA DECÍDUA, FLORAÇÃO ABUNDANTE

FIXADORA DE NITROGÊNIO FIXADORA DE NITROGÊNIO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
DENSIDADE DE SOMBRA BAIXA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO AMEAÇADA (EN)

CLASSE SUCCESSIONAL PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL, SECUNDÁRIA TARDIA

ESTRATO ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO AUTOCÓRICA, BAROCÓRICA

POLINIZADORES ABELHAS, INSETOS

DENSIDADE DA MADEIRA PESADA ( 0,75 – 0,99 g/cm³ )

DAP ATÉ 80 cm

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA , ,

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA MG, CE, PB, PE, PI, SE, RN, MS, MT, GO, DF

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO CENTRO, NORDESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO CERRADO, CAATINGA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL JAN, FEV, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE JUL, AGO, SET, OUT, NOV

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE JAN, FEV, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ALTURA 10 – 15 m

ALTURA CULTIVADA 10 – 15 m

SOLO

UMIDADE DO SOLO SECO, ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE SOL, MEIA-SOMBRA

BEST SOL, BEM DRENADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO 12 X 12 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR SEMI-DECÍDUA, DECÍDUA

TAMANHO DA SEMENTE 12 – 15 mm

TAMANHO DO FRUTO 200 – 300 mm

CICLO DE VIDA PERENE

ÁREA DE UTILIZAÇÃO RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL

QUALIDADES ORNAMENTAL, APÍCOLA, MEDICINAL

Referências

| IMAGENS |
Mauricio Mercadante

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Para outro uso entre em contato com cerradoflores@gmail.com.

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
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Taxonomia

Classe

Magnoliopsida

Ordem

Fabales

Família

Fabaceae

Gênero

Anadenanthera

Espécie

A. colubrina

Outros nomes populares

angico, angico-preto, angico-do-campo, arapiraca, curupaí, angico-de-casca

Como plantar

Introdução

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

Abrir o berço

Abrir um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

Preparo da terra

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

O plantio

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

Implementação de medidas erosivas

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

Rega

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

Existe também a possibilidade de colocar rodelas de caules de bananeiras dentro do berço, as quais irão funcionar como esponjas, criando pequenos reservatórios de água.

Recobrimento do solo

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excellentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superioi da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

E o mais importante

Faça tudo isso com amor, carinho e alegria

Aprenda a cuidar

Produção de mudas

Produção

utilizar frutos maduros recém-colhidos recipiente individual ou sementeira na meia-sombra

Facilitação de germinação

sementes podem ser armazenadas por 2 meses

Velocidade de crescimento

rápida 40cm após 6 meses

Funções Ecológicas

Disponível nestes produtores

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Créditos de imagens

IMAGENS
Mauricio Mercadante
Uso das imagens liberado sem restrições para uso pessoal, produtores de mudas, coletores de sementes, restauradores, paisagistas e profissionais da área da jardinagem, projetos de educação ambiental, projetos ambientais e produtores de alimentos de espécies nativas brasileiras.
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