Pinheiro-do-paraná
A araucária é uma linda árvore perenifolia, de 20 a 50 metros de altura.
Trata-se de uma árvore muito ornamental, cuja copa acaba mudando de formato no decorrer dos anos.
Possui um formato cônico nos primeiros 30 a 40 anos e desenvolve o visual marcante tipo taça somente com 40 a 50 anos de idade.
É uma espécie de crescimento moderado.
Galeria de imagens
Características
A araucária é uma linda árvore perenifólia, de 20 a 50 metros de altura.
Paisagismo
Trata-se de uma árvore muito ornamental, cuja copa acaba mudando de formato no decorrer dos anos.
Possui um formato cônico nos primeiros 30 a 40 anos e desenvolve o visual marcante tipo taça somente com 40 a 50 anos de idade.
Começa a produzir frutos após 15 anos.
Requerimentos
A araucária se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Se desenvolve melhor a pleno sol em solos férteis, úmidos e bem drenados, contendo muita matéria orgânica.
O requerimento em termos de água é alto.
Manutenção
A araucária requer pouca manutenção.
Adube com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Frutos e sementes
As pinhas da araucária medem até 15 cm de diâmetro e contém até 150 pinhões.
Comestibilidade
Os pinhões são comestíveis e muito apreciados in natura, cozidos ou assados.
São uma ótima opção para decorar pratos ou saladas.
Fenologia
REGIÃO SUL
FRUTIFICAÇÃO | março a junho
REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO | setembro a outubro
FRUTIFICAÇÃO | abril a julho
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Pampa
TIPO DE VEGETAÇÃO
Campos de Altitude – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila Mista
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná
REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
Ocorre naturalmente em áreas de 200 a 2.300 metros de altitude.
Tolera geadas até -3°C.
É uma espécie que tolera secas.
Possui uma alta tolerância a ventos fortes.
Restauração ecológica
A araucária não deve faltar em projetos de restauração ecológica, já que se trata de uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
Seus frutos servem de alimento para muitos mamíferos, especialmente aqueles de médio e grande porte.
Serve também como poleiro para diversas espécies de aves.
É classificada como pioneira ou secundária inicial.
Faz parte do extrato arbóreo alto ( 20-35m ) ou extrato arbóreo emergente ( > 35 m).
Trata-se de uma espécie dióica.
Portanto é necessário plantar vários exemplares com certa proximidade para garantir a sua reprodução.
Contribuição para a conservação animal
Os frutos da araucária oferecem alimento para muitos mamíferos de pequeno, médio e grande porte, além de papagaios e muitas espécies de aves:
-bugios-marrons (Alouatta guariba)
-capivaras (Hydrochoerus hydrochoeris)
-caxinguêles (Sciurus ingrami)
-cutias (Dasyprocta sp.)
-gralhas-azuis (Cyanocorax caeruleus)
-pacas (Cuniculus paca)
-preás (Cavia aperea)
-veados-catingueiros (Mazama gouazhoubira)
Polinização
A polinização é realizada por:
-vento
-aves
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Bugios-marrons (Alouatta guariba), veados-catingueiros (Mazama gouazhoubira), capivaras (Hydrochoerus hydrochoeris), caxinguêles (Sciurus ingrami), gralhas-azuis (Cyanocorax caeruleus), papagaios e muitas espécies de aves.
Utilidade
A madeira é leve (0,47 g/cm³) é amplamente utilizada para construção interna e externa, a produção de instrumentos musicais, móveis, caixotes, lápis e fósforos.
É também utilizado como lenha e para a produção de celulose.
Conservação
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).
Propriedades
Informação adicional
PRODUÇÃO DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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DIFICULDADES | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Araucaria+angustifolia
https://www.rarepalmseeds.com/araucaria-angustifolia?search=araucaria%20angustifolia
https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/?s=Araucaria+angustifolia&submit=Pesquisar
Taxonomia
Família
Araucariaceae
Gênero
Araucaria
Espécie
A. angustifolia
Outros nomes populares
Pinheiro-caiová, curi, pinheiro-brasileiro
Animais relacionados a esta espécie
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
A araucária necessita de meia-sombra ou a pleno sol.
Solo ideal
A araucária se desenvolve melhor em solos férteis, úmidos e bem drenados, contendo muita matéria orgânica.
Irrigação
A araucária necessita de altas quantidades de água.
Adubação
Adube com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque os frutos na horizontal.
Utilize recipiente individual na meia-sombra.
Utilize terra fértil com muita matéria orgânica (80%) misturada com areia (50%).
Viabilidade
As sementes são recalcitrantes
Tempo de germinação
30 a 60 dias
Velocidade de crescimento
Moderada
Disponível nestes produtores
Créditos de imagens
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