Indaiá
O indaiá é uma linda palmeira originária da Mata Atlântica, de 10 a 25 metros de altura.
O DAP chega a medir 20 a 35 cm..
Desenvolve um bonito tronco largo, com linhas transversais.
É uma bela opção para projetos paisagísticos, e uma bela alternativa nativa para as tamareiras exóticas.
Seus grandes frutos laranjas são muito atrativos para a avifauna.
É uma palmeira de crescimento moderado.
Galeria de imagens
Características
O indaiá é uma linda palmeira originária da Mata Atlântica, de 10 a 25 metros de altura.
O DAP chega a medir 20 a 35 cm.
Seus grandes frutos laranjas são muito atrativos para a avifauna.
Paisagismo
Trata-se de uma palmeira muito ornamental, cuja folhagem fica em pé em formato de “V”, característica de todas as Attalea.
Desenvolve um bonito tronco largo, com linhas transversais.
É uma bela opção para projetos paisagísticos, e uma bela alternativa nativa para as tamareiras exóticas.
É uma palmeira de crescimento moderado.
Requerimentos
O indaiá se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol. Necessita de solos férteis bem drenados.
Se desenvolve melhor em solos férteis, úmidos e bem drenados, contendo muita matéria orgânica.
Manutenção
É uma planta de fácil cultivo. que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Frutos e sementes
Os frutos medem 3 a 4 centímetros.
As sementes medem até 25 mm.
Comestibilidade
Os frutos contém saborosas sementes comestíveis.
Sementes e polpa são muito indicadas para consumo in natura.
Fenologia
REGIÃO SUL
FLORAÇÃO | agosto a dezembro
FRUTIFICAÇÃO | julho a dezembro
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica
TIPO DE VEGETAÇÃO
Floresta Ombrófila
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL
Santa Catarina, Paraná
REGIÃO SUDESTE
São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
A espécie ocorre naturalmente em florestas ombrófilas nas regiões costeiras onde existem solos bem drenáveis.
Restauração ecológica
O indaiá não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Trata-se de uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
Seus frutos servem de alimento para diversas espécies animais e suas flores oferecem néctar para polinizadores.
Sua copa em formato de “V” oferece abrigo para diversas espécies animais.
É classificada como secundária inicial.
Contribuição para a conservação animal
Suas flores são uma excelente fonte de alimento para insetos.
Os frutos oferecem alimento para:
-aves
-caxinguêles (Sciurus aestuans)
-cuícas-de-quatro-olhos (Philander frenatus)
-cutias (Dasyprocta leporina)
-lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous)
-macacos-prego (Sapajus nigritus)
Polinização
A polinização é realizada por insetos.
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Macacos-prego (Sapajus nigritus), cutias (Dasyprocta leporina), lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous), caxinguêles (Sciurus aestuans), cuícas-de-quatro-olhos (Philander frenatus) e aves.
Utilidade
MADEIRA
Sua madeira leve pouco durável é utilizada para construção externa.
Conservação
A espécie está avaliada como Pouco Preocupante em relação à sua categoria de ameação (LC).
Propriedades
Informação adicional
USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Attalea+dubia
https://www.rarepalmseeds.com/attalea-dubia?search=Attalea%20dubia
Taxonomia
Família
Arecaceae
Gênero
Attalea
Espécie
A. dubia
Outros nomes populares
Indaiá-açu
Animais relacionados a esta espécie
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
O indaiá necessita de meia-sombra ou pleno sol.
Solo ideal
Necessita de solos férteis bem drenados.
Se desenvolve melhor em solos férteis, úmidos e bem drenados, contendo muita matéria orgânica.
Adubação
É uma planta de fácil cultivo, que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira na meia-sombra.
Utilize terra fértil com muita matéria orgânica (80%) misturada com areia (50%).
Facilitação de germinação
Retire a polpa e deixe as sementes de molho na água quente (jamais fervente!) por 2 a 4 dias.
Coloque os frutos sem polpa na água quente, deixando elas nesta mesma água por 24 horas.
Repita o procedimento nos outros dias.
Tempo de germinação
2 a 6 meses
Créditos de imagens
IMAGENS
Katrin Bokelmann
Uso das imagens liberado sem restrições para uso pessoal, produtores de mudas, coletores de sementes, restauradores, paisagistas e profissionais da área da jardinagem, projetos de educação ambiental, projetos ambientais e produtores de alimentos de espécies nativas brasileiras.
Para outro uso entre em contato com atlanticrainforestrescue@posteo.de.
IMAGENS DOS ANIMAIS
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