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Características
A guabiroba é uma árvore semi-decídua ou perenifólia de 4 a 12 metros de altura.
Normalmente não passa de 5 metros quando cultivada.
O DAP chega a medir 20 a 40 cm.
Paisagismo
Trata-se de uma árvore muito ornamental, de linda florada branca e belos frutos laranjas, muito indicada para o paisagismo urbano.
Não deve faltar em projetos paisagísticos pró-fauna, pois os seus frutos são de grande importância para o suprimento da fauna urbana.
É uma árvore de crescimento moderado.
Requerimentos
A guabiroba se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Se desenvolve com todo esplendor a pleno sol em solos férteis e úmidos, ricos em material orgânico.
Manutenção
É uma espécie que requer moderada manutenção.
Basta adubar 2 vezes por ano com material orgânico.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Aproveite a manutenção para descompactar o solo superficial para facilitar a absorçao de água pelo solo.
Dá um pouco de trabalho em projetos urbanos, onde flores e frutos caídos necessitam ser removidos.
A guabiroba aceita poda.
Frutos e sementes
Os frutos medem 20 a 30 mm de tamanho.
Comestibilidade
Os frutos são comestíveis in natura, em forma de geléias, sucos, sorvetes, doces, sorbets e molhos.
Possuem um agradável sabor de goiaba.
A casca dos frutos é amarga e deve ser retirada antes do consumo.
Fenologia
REGIÃO SUL
FLORAÇÃO | setembro – novembro
FRUTIFICAÇÃO | fevereiro – março
REGIÃO SUDESTE
FRUTIFICAÇÃO | janeiro – março
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado
| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta Ombrófila Mista
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná
REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
REGIÃO NORDESTE
Bahia – Alagoas – Ceará – Sergipe
REGIÃO CENTRO-OESTE
Mato Grosso do Sul – Distrito Federal
REGIÃO NORTE
Amazonas – Acre – Amapá – Pará – Rondônia – Roraima – Tocantins
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
A espécie ocorre naturalmente em solos úmidos nos cerrados e florestas da Mata Atlântica.
Ocorre desde o nível do mar até 1.500m de altitude.
Tolera bem inundações temporárias.
Não tolera inundação constante.
Tolera geadas até – 3°C.
Restauração ecológica
A guabiroba não deve faltar em projetos de restauração ecológica, já que deve ser considerada uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
Sua floração abundante é de grande importância para polinizadores e seus frutos oferecem alimento para a fauna.
Trata-se de uma excelente fornecedora de biomassa, devido à floração e frutificação abundante.
É classificada como secundária tardia ou avançada.
Seu status de conservação ainda não foi avaliado (NE).
Contribuição para a conservação animal
Suas flores oferecem alimento para insetos polinizadores.
-abelhas
Os frutos oferecem alimento para:
-antas (Tapirus terrestris)
-araçaris-poca (Selenidera maculirostris)
-gambás (Didelphis albiventris)
-lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous)
-macacos-prego-de-peito-amarelo (Sapajus xanthosternus)
-muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides)
-peixes
-taiaçus (Tayassu pecari)
-tatus (Euphractus sexcinctus)
-teiús (Tupinambis merinae)
-tucanos-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus)
-tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)
Polinização
A polinização é realizada por:
-abelhas
-insetos
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Macacos-prego-de-peito-amarelo (Sapajus xanthosternus), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), antas (Tapirus terrestris), taiaçus (Tayassu pecari), lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous), teiús (Tupinambis merinae), peixes e aves, entre elas tucanos-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus), tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) e araçaris-poca (Selenidera maculirostris).
Utilidade
UTILIDADE I
Trata-se de uma planta medicinal.
UTILIDADE II
É uma planta apícola.
MADEIRA
Sua madeira moderadamente pesada é utilizada para a produção de instrumentos musicais e cabos de ferramentas.
É muito utilizada como lenha.
Conservação
Seu status de conservação ainda não foi avaliado (NE).
Propriedades
Additional information
PRODUÇÃO DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras: Guaviroveira-de-Porco (Campomanesia guaviroba). 2010 Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa florestas. vol. 4, p. 277-281.
Taxonomia
Família
Myrtaceae
Gênero
Campomanesia
Espécie
C. guaviroba
Outros nomes populares
Guabiroba-de-porco
Animais relacionados a esta espécie
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem.
A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual oferece as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente.
Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas já desde o início.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais.
Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida.
Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor.
A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta.
Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento.
A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida.
Tome cuidado para não afundar o colo da planta.
Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar.
Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.
Tente criar um círculo de 1m de diâmetro.
Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.
Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo.
Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo.
A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda.
Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.
Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores.
Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.
Evite usar plantas tóxicas, produtoras de látex ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira.
Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas.
Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo.
Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração.
Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo.
Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio.
Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
A guabiroba necessita de meia-sombra ou pleno sol.
Solo ideal
Se desenvolve com todo esplendor a pleno sol em solos férteis e úmidos, ricos em material orgânico.
Adubação
Basta adubar 2 vezes por ano com material orgânico.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Podas
A guabiroba aceita poda.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em recipiente individual ou sementeira na meia-sombra.
Utilize terra fértil com muita matéria orgânica.
Viabilidade
A semente é recalcitrante
Taxa de germinação
Alta - 80%
Tempo de germinação
10 a 20 dias
Velocidade de crescimento
Moderada
40 cm após 12 meses
Funções Ecológicas
Disponível nestes produtores
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Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha
+49 163 718 9636
Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte. Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61 AO