Características
O cambuci é uma árvore perenifólia ou semidecídua, de 5 a 9 metros de altura.
O DAP chega a medir 20 a 30 cm.
Paisagismo
Trata-se de uma árvore ornamental, de bela florada branca, a qual produz grandes frutos saborosos.
Seus frutos em formato de disco voador lhe conferem um visual diferenciado.
Pode ser considerado uma bela opção para o paisagismo, inclusive por oferecer boa sombra através de sua copa densa.
Requerimentos
O cambuci tolera um plantio na meia-sombra ou a pleno sol.
No entanto se desenvolve melhor a pleno sol em solo fértil, úmido e bem drenado.
É uma planta que necessita de água e umidade constantes nos primeiros anos de vida, sendo pouco tolerante a secas.
Manutenção
É uma planta de fácil cultivo, que requer pouca manutenção.
Adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recobrir o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Frutos e sementes
Os frutos medem de 50 a 80mm.
Comestibilidade
Os frutos são comestíveis.
Os frutos são um pouco ácidos e possuem um delicioso sabor refrescante, parecido com o de limão.
Eles são usados para a produção de sorvetes, sorbets, mousses, geleias e sucos.
Fenologia
REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO | agosto a novembro
FRUTIFICAÇÃO | fevereiro a outubro
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica
TIPO DE VEGETAÇÃO
Floresta Ombrófila
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais
* Adaptado da Lista de Espécies da Flora do Brasil
Adaptabilidade
A espécie se adapta a qualquer altitude.
Resiste a uma temperatura de até – 3°C.
Restauração ecológica
Trata-se de uma espécie-chave para a preservação ecológica, pois os frutos servem de alimento para diversas espécies animais.
Na época da florada o cambuci atrai diversas espécies de aves.
A espécie é apícola.
É classificado como secundária tardia.
O seu estado de conservação é avaliado como pouco preocupante (LC).
Contribuição para a conservação animal
As flores fornecem alimento para:
-abelhas
Os frutos oferecem alimento para:
-antas (Tapirus terrestris)
-lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous)
-pacas (Cuniculus paca)
-veados (Mazama sp.)
Polinização
A polinização é realizada por abelhas.
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Antas (Tapirus terrestris) , veados (Mazama sp.) , pacas (Cuniculus paca) e lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous).
Utilidade
Sua madeira é de excelente qualidade e é utilizada para construção interna e externa.
Conservação
O seu estado de conservação é avaliado como pouco preocupante (LC).
Propriedades
Additional information
PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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DIFICULDADES | ||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Taxonomia
Família
Myrtacea
Gênero
Campomanesia
Espécie
C. phaea
Outros nomes populares
Cambucizeiro
Animais relacionados a esta espécie
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecossistemas resistir, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as drogas específicas de cada espécie e provar as condições que a planta necessita para ficar bem.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após o plantio influenciam enormemente o desenvolvimento de uma planta.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora fique pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo.
Se acertarmos logo no início, vamos poupar esforços e custos mais tarde.
Abrir o berço
Abra um berço de no minimo 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais baixos (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
Uma terra mais superficial contendo mais nutrientes e soros colocados no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e metade da quantidade de areia. TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe um TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia. TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isso evitará a lixiviação de nutrientes valiosos e melhorará a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida.
Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor.
A lama liquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta.
Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que a água esteja disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento.
A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha ou resto do berço com a TERRA 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da planta.
Faça uma leve almofada com as mãos para compactar a terra e retirar as bolhas do ar.
Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raizes!
Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Use uma segunda metade de TERRA 2 (não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.
Tente criar um círculo de 1m de diâmetro.
Compacte com as mãos.
Distribua ou reste da TERRA 1 (as 4 pás separa no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno inclinado com declividade acima de 30°, é recomendado criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.
Em terrenos com declividade acima de 45° recomenda-se que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos.
Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos inclinados em projetos de preservação ecológica ou em plantas em áreas maiores, recomendamos a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade igual a curvas de nível.
Estas são implementadas a partir de cerca de 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e pode ser direcionada para as poças naturais ou de drenagem.
Quanto mais água de chuva for sentida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, gerando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (sem mínimo 10 litros). Regue devagar, deixando o tempo para o solo absorve a água.
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento a seguir:
Utilize galhos finos pontiagudos ou pregos longos para criar furos (de no mínimo 20 cm) na terra.
É fácil de absorver e absorver água de água e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam a absorção da água de chuva), para criar condições garantidas para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo.
A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda.
Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.
Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá descartar os nutrientes.
Podem ser utilizadas capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serrapilheira etc.
Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferentes de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores.
Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que podem rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.
Evite usar plantas tóxicas, plantas com látex ou aquelas que causam irritações nos olhos ou atraentes.
Aquilo que não te faz bem provavemente também irá causar danos a outras plantas.
Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende colher para o recobrimento do solo.
Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração.
Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, as raízes também facilitam a absorção da água da chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo.
Existem diversas espécies de herbáceas adaptadas, inclusive algumas “fixadoras” de moscas.
Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e qual faz aliança com microrganismos produzidos de gestantes.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
O cambuci necessita de meia-sombra ou pleno sol.
Solo ideal
O cambuci se desenvolve melhor a pleno sol e em solo fértil, úmido e bem drenado.
Irrigação
O cambuci necessita de água e umidade constantes nos primeiros anos de vida, sendo pouco tolerante a secas.
Adubação
É uma planta de fácil cultivo. que requer pouca manutenção.
Adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recobrir o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em recipiente individual ou sementeira na meia-sombra.
Viabilidade
Semente recalcitrante
Taxa de germinação
Baixa
Tempo de germinação
10 a 30 dias
Velocidade de crescimento
Moderada
30 cm após 12 meses
Disponível nestes produtores
Créditos de imagens
IMAGENS
shutterstock.com
IMAGEM PRINCIPAL
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IMAGENS DOS ANIMAIS
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