CECROPIA GLAZOVII

Embaúba-marrom

Embaúba-marrom

A embaúba-marrom é uma árvore perenifólia de 8 a 16 metros.
O DAP chega a medir 20 a 30 cm.
Trata-se de uma árvore muito ornamental, de folhagem grande, que se destaca na paisagem.
São árvores de tronco esguio e poucos galhos, cujas folhas crescem primariamente nas extremidades dos galhos.
Pode ser considerada uma bela opção para o paisagismo, pois além da beleza, a embaúba-marrom oferece alimento e abrigo para a fauna.
É uma espécie de crescimento rápido.

 

 

 

 

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Características

A embaúba-marrom é uma árvore perenifólia de 8 a 16 metros. O DAP chega a medir 20 a 30 cm.
São árvores de tronco esguio e poucos galhos, cujas folhas crescem primariamente nas extremidades dos galhos.

Paisagismo

Trata-se de uma árvore muito ornamental, de folhagem grande, que se destaca na paisagem.
Pode ser considerada uma bela opção para o paisagismo, pois além da beleza, a embaúba-marrom oferece alimento e abrigo para a fauna.
É uma espécie de crescimento rápido.

Requerimentos

A embaúba-marrom tolera todos os solos, contanto que sejem bem drenados.
Se desenvolve melhor em solo fértil e úmido a pleno sol.

Manutenção

É uma planta de fácil cultivo, que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.

Frutos e sementes

Os frutos medem até 150 mm

Comestibilidade

Os frutos são comestíveis.

Fenologia

REGIÃO SUL
FLORAÇÃO  |  junho – abril
FRUTIFICAÇÃO  |  março – abril

Distribuição geográfica e habitat

HABITAT

BIOMA
Mata Atlântica

TIPO DE VEGETAÇÃO
Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta Ombrófila Msxta


DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

REGIÃO SUL 
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

REGIÃO SUDESTE 
São Paulo – Rio de Janeiro – Espírito Santo – Minas Gerais

REGIÃO  NORDESTE 
Bahia

 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

Adaptabilidade

É uma espécie que tolera inundações temporárias.
No entanto não tolera solos permanentemente encharcados.
Não tolera baixas temperaturas.

Restauração ecológica

Trata-se de uma espécie-chave para a restauração ecológica, pois frutos e as folhas servem de alimento para inúmeras espécies animais.
Além disso, as embaúbas-prateadas exercem o papel de poleiros naturais, facilitando a dispersão de sementes e servindo de base para aves de rapina, as quais são de grande importância para o controle de pequenos roedores predadores de sementes.
As embaúbas-marrons podem ainda ser utilizadas para o controle biológico de formigas saúvas.
Seus troncos ocos favorecem o assentamento de formigas aztecas, inimigas naturais das saúvas.
Neste contexto as embaúbas podem ser utilizadas para a implementação de um sistema natural de defesa contra saúvas, sendo plantadas nas bordas dos plantios.
Por ser uma planta dióica, é necessário plantar vários exemplares para garantir a sua reprodução.
É classificada como pioneira.

Contribuição para a conservação animal

As inflorescências fornecem alimentos para:

-abelhas.
-formigas (Azteca spp.)
-saguis-de-tufo-preto (Callithrix penicillata)

Os frutos fornecem alimentos para muitas espécies de primatas, morcegos, aves, dentre eles:

-araçari-banana (Pteroglossus bailonii)
-araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari)
-araçari-poca (Selenidera maculirostris)
-bugios-marrons (Alouatta guariba)
-jacuguaçus (Penelope obscura)
-jacupembas (Penelope supercilaris)
-jacutingas (Aburria jacutinga)
-macacos-prego (Sapajus nigritus)
-macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus)
-micos-leões-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas)
-micos-leões-de-cara-preta (Leontopithecus caissara)
-micos-leões-dourados (Leontopithecus rosalia)
-morcegos
-muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides)
-saguis-de-tufo-pretos (Callithrix penicillata)
-tayras (Eira barbara)
-tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)
-tucanos-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus)

As folhas servem de alimento para:

-bichos-preguiça
-muriquis-do-norte (Brachyteles hypoxanthus)

Entre embaúbas-marrons  e formigas do gênero Azteca existe uma relação mutualística

Polinização

A polinização é realizada por:

-abelhas
-formigas
-saguis-de-tufo-pretos (Callithrix penicillata)

Dispersão

Zoocórica

Dispersores

Bugios-marrons (Alouatta guariba), macacos-prego (Sapajus nigritus), macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), micos-leão-dourados (Leontopithecus rosalia), micos-leão-de-cara-preta, micos-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas), micos-leão-de-cara-preta (Leontopithecus caissara), saguís-de-tufos-pretos (Callithrix penicillata), tayras (Eira barbara), morcegos e inúmeras espécies de aves como jacutingas (Aburria jacutinga), jacuguaçus (Penelope obscura), jacupembas (Penelope supercilaris), tucanos-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus), tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), araçari-poca (Selenidera maculirostris), araçari-banana (Pteroglossus bailonii) e araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari)

Utilidade

UTILIDADE
A espécie é apícola.

MADEIRA
Sua madeira leve (0,41 g/cm³) é utilizada para produção de fósforos, canetas, brinquedos e sapatos.

Conservação

A embaúba-prateada está avaliada como pouco preocupante (LC) no status de conservação.

Propriedades

Informação adicional

PRODUTORES DE MUDAS
PR - FLORA LONDRINA Londrina | Tel (43) 3336-2414 | sac@floralondrina.com.br | www.floralondrina.com.br

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS, PRODUÇÃO DE SAPATOS

PLANTA MEDICINAL PLANTA MEDICIONAL

REGENERAÇÃO DO SOLO DECOMPACTADORA NA PROFUNDIDADE, MELHORAMENTO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE TETO – ÁRVORE

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE FRUTOS, POLEIRO

PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

PAISAGISMO URBANO ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA FRUTOS, POLEIRO

SOMBREAMENTO DE RUAS NÃO – BAIXA DENSIDADE DA COPA

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS NÃO – BAIXA DENSIDADE DA COPA

SOMBREAMENTO DE CALÇADA NÃO – BAIXA DENSIDADE DA COPA

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL TODA PLANTA, FOLHAGEM, FRUTO

VISUAL PLANTA ARQUITETÔNICA

MANUTENÇÃO BAIXA

FOLHAGEM - ATRIBUTOS FOLHAS LARGAS

FOLHAGEM - COR VERDE

TRONCO - COR CINZA

QUALIDADES ORNAMENTAL

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
ALOUATTA GUARIBA DE IMPORTÂNCIA PARA ALOUATTA GUARIBA, FRUTO, ALIMENTO

ALOUATTA SP DE IMPORTÂNCIA PARA ALOUATTA, FRUTO, ALIMENTO

BRACHYTELES ARACHNOIDES DE IMPORTÂNCIA PARA BRACHYTELES ARACHNOIDES, FRUTO, ALIMENTO

BRACHYTELES SP DE IMPORTÂNCIA PARA BRACHYTELES, FRUTO, ALIMENTO

CALLITHRIX PENICILLATA DE IMPORTÂNCIA PARA CALLITHRIX PENICILATA, FRUTO, ALIMENTO

CALLITHRIX SP DE IMPORTÂNCIA PARA CALLITHRIX, FRUTO, ALIMENTO

LEONTOPITHECUS CAISSARA DE IMPORTÂNCIA PARA LEONTOPITHECUS CAISSARA, FRUTO, ALIMENTO

LEONTOPITHECUS CHRYSOMELAS DE IMPORTÂNCIA PARA LEONTOPITHECUS CHRYSOMELAS, FRUTO, ALIMENTO

LEONTOPITHECUS ROSALIA DE IMPORTÂNCIA PARA LEONTOPITHECUS ROSALIA, FRUTO, ALIMENTO

LEONTOPITHECUS SP DE IMPORTÂNCIA PARA LEONTOPITHECUS, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS NIGRITUS DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS NIGRITUS, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS ROBUSTUS DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS ROBUSTUS, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS SP DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS, FRUTO, ALIMENTO

EIRA BARBARA DE IMPORTÂNCIA PARA EIRA BARBARA, FRUTO, ALIMENTO

DIDELPHIS SP DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS, FRUTO, ALIMENTO

AVIFAUNA DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, ALIMENTO

RAMPHASTOS DICOLORUS DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS DICOLORUS, FRUTO, ALIMENTO

RAMPHASTOS VITELLINUS DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS VITELLINUS, FRUTO, ALIMENTO

RAMPHASTOS SP DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS, FRUTO, ALIMENTO

PTEROGLOSSUS ARACARI DE IMPORTÂNCIA PARA PTEROGLOSSUS ARACARI, FRUTO, ALIMENTO

PTEROGLOSSUS BAILLONII DE IMPORTÂNCIA PARA PTEROGLOSSUS BAILLONI, FRUTO, ALIMENTO

PTEROGLOSSUS SP DE IMPORTÂNCIA PARA PTEROGLOSSUS, FRUTO, ALIMENTO

SELENIDERA MACULLIROSTRIS DE IMPORTÂNCIA PARA SELENIDERA MACULLIROSTRIS, FRUTO, ALIMENTO

SELENIDERA SP DE IMPORTÂNCIA PARA SELENIDERA, FRUTO, ALIMENTO

ABBURRIA JACUTINGA DE IMPORTÂNCIA PARA ABBURRIA JACUTINGA, FRUTO, ALIMENTO

PENELOPE OBSCURA DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE OBSCURA, FRUTO, ALIMENTO

PENELOPE SUPERCILIARIS DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE SUPERCILIARIS, FRUTO, ALIMENTO

PENELOPE SP DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE, FRUTO, ALIMENTO

MORCEGOS DE IMPORTÂNCIA PARA MORCEGOS, FRUTO, ALIMENTO

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES ABELHAS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES AVES, PRIMATAS, ONÍVOROS, MORCEGOS

ALIMENTO PARA A FAUNA FOLHAS, FRUTOS

ABRIGO PARA FAUNA

SUPERFOOD ANIMAL FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES

FRUTO GRANDE > 12mm até 150 mm

FRUTO SUCULENTO FRUTO NÃO-SUCULENTO

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE TODOS OS ANOS FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS FRUTIFICA TODOS OS ANOS

REGENERAÇÃO DE SOLO
MELHORA ABSORÇÃO DE ÁGUA - FUNDO MELHORA A ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE DO SOLO – RAÍZES PROFUNDAS

PREVENÇÃO DE EROSÃO

DECOMPACTADORA DO SOLO PROFUNDO DECOMPACTADORA DE SOLO NA PROFUNDIDADE

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA FORNEÇE ALIMENTO, POLEIRO

DENSIDADE DE SOMBRA BAIXA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCCESSIONAL PIONEIRA

ESTRATO ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO ZOOCÓRICA, ANEMOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS AVIFAUNA, AVES GRANDES, PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, MORCEGOS

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL ABBURRIA JACUTINGA, ALOUATTA GUARIBA, BRACHYTELES ARACHNOIDES, CALLITHRIX PENICILATA, EIRA BARBARA, LEONTOPITHECUS CAISSARA, LEONTOPITHECUS CHRYSOMELAS, LEONTOPITHECUS ROSALIA, MORCEGOS, PENELOPE OBSCURA, PENELOPE SUPERCILARIS, PTEROGLOSSUS ARACARI, PTEROGLOSSUS BAILONII, RAMPHASTOS DICOLORUS, RAMPHASTOS VITELLINUS, SAPAJUS NIGRITUS, SAPAJUS ROBUSTUS, SELENIDERA MACULIROSTRIS

POLINIZADORES ABELHAS

FAMÍLIA BOTÂNICA URTICACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP ATÉ 30 cm

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA

TIPO DE VEGETAÇÃO FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA OMBRÓFILA MIXTA

ADAPTABILIDADE
TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL JAN, MAR, ABR, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL JAN, FEV, MAR, ABR, NOV, DEZ

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ALTURA 10 – 15 m

SOLO , , , , ,

UMIDADE DO SOLO SECO, ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE SOL

BEST SOL, SOLO FÉRTIL, BEM DRENADO

REQUERIMENTO DE ÁGUA ALTO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO 6 x 6 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR PERENIFOLIA

TAMANHO DA SEMENTE 1 mm

TAMANHO DO FRUTO 120 – 150 mm

CICLO DE VIDA PERENE

COMESTIBILIDADE FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMMERCIAL

QUALIDADES ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, MEDICINAL

Referências

https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Cecropia+glaziovii

Cecropia glaziovii Snethl. Embaúba, cecrópia, Ambay pumpwood

file:///C:/Users/User/Downloads/Especies-Arboreas-Brasileiras-vol-4-Embauba-Vermelha.pdf

 

Taxonomia

Família

Urticaceae

Gênero

Cecropia

Espécie

C. glaziovii

Outros nomes populares

imbaúba, embaúba-vermelha, embaúba-dos-periquitos

Como plantar

Introdução

Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo.
Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde

Abrir o berço

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível. Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

Preparo da terra

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais.
Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda.
Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

O plantio

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida.
Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor.
A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta.
Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento.
A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com a TERRA 2 enriquecida.
Tome cuidado para não afundar o colo da  planta.
Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar.
Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes!
Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

Implementação de medidas erosivas

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.
Tente criar um círculo de 1m de diâmetro.
Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.
Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos.
Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.
Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude.
Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem.
Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

Rega

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo.
Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra.
Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 

Recobrimento do solo

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo.
A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda.
Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.
Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes.
Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração.
Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo.
Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio.
Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.

E o mais importante

Faça tudo isso com amor, carinho e alegria

Aprenda a cuidar

Luminosidade

A embaúba-marrom necessita de sol pleno.

Solo ideal

A embaúba-marrom tolera todos os solos, contanto que sejam bem drenados.
Se desenvolve melhor em solo fértil e úmido a pleno sol.

Adubação

É uma planta de fácil cultivo, que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.

Produção de mudas

Produção

Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira no sol.
Não cubra as sementes com terra e simplesmente pressione-as contra o substrato.

Tempo de germinação

20 a 30 dias

Velocidade de crescimento

Rápida
atinge o tamanho final após 10 anos

Disponível nestes produtores

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