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Características
A embaúba-branca é uma árvore perenifolia de 4 a 8 de altura.
O DAP chega a medir 15 a 25 cm.
São árvores de tronco esguio e poucos galhos, cujas folhas crescem primariamente nas extremidades dos galhos.
O diferencial das folhas é a cor embranquecida que pode ser observada no verso das folhas.
Alguns exemplares acabam desenvolvendo raízes-escora.
Paisagismo
Trata-se de uma árvore muito ornamental, cujas grandes folhas palmadas e porte arquitetônico se destacam na paisagem.
Pode ser considerada uma bela opção para o paisagismo, pois além da beleza, a embaúba oferece alimento e abrigo para a fauna urbana.
É uma árvore de crescimento rápido.
Requerimentos
A embaúba tolera todos os tipos de solo férteis e um plantio na meia-sombra ou a pleno sol.
No entanto se desenvolve melhor em solo fértil e úmido a pleno sol. É uma planta de fácil cultivo.
Manutenção
É uma planta de fácil cultivo. que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Frutos e sementes
Os frutos de 2 mm de diâmetro formam espigas de até 80 mm de comprimento:
Comestibilidade
Os frutos são comestíveis.
Podem ser consumidos in natura ou em forma de geléia.
Fenologia
REGIÃO SUL
FLORAÇÃO | junho – abril
FRUTIFICAÇÃO | março – abril
REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO | setembro – outubro
FRUTIFICAÇÃO | maio – junho; novembro – abril
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Amazônia – Cerrado – Caatinga – Pampa – Pantanal
TIPO DE VEGETAÇÃO
Cerrado – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta Ombrófila Mista – Restinga
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
SUL
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná
REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Espírito Santo – Minas Gerais
REGIÃO NORDESTE
Alagoas – Bahia – Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe
REGIÃO CENTRO-OESTE
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Distrito Federal – Goiás
REGIÃO NORTE
Amazonas – Pará – Rondônia – Tocantins
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
A embaúba-branca se adapta a qualquer altitude, mas não tolera geadas.
Tolera tanto inundações temporárias como também solos encharcados permanentemente, sendo uma excelente opção para brejos.
Restauração ecológica
Trata-se de uma espécie-chave para a restauração ecológica, pois os frutos servem de alimento para um grande número de espécies animais.
Serve também como poleiro, facilitando a dispersão de frutos e sementes e servindo como poleiro para aves de rapina, predadoras de pequenos roedores.
Nas áreas reflorestadas é muito importante manter as populações de pequenos roedores sob controle, pois a sua presença reduz a capacidade de auto regeneração dos ecossistemas, já que esses animais são predadores de sementes (predadores destroem a semente ao consumi-la – diferente de dispersores que engolem o fruto todo, consumindo polpa ou arilo e defecando as sementes intactas após a digestão).
As embaúbas-brancas podem ainda ser utilizadas para o controle biológico de formigas saúvas.
Seus troncos ocos favorecem o assentamento de formigas aztecas, inimigas naturais das saúvas.
Neste contexto as embaúbas podem ser utilizadas para a implementação de um sistema natural de defesa contra saúvas, sendo plantadas nas bordas dos plantios.
É classificada como espécie pioneira.
Contribuição para a conservação animal
Suas flores fornecem alimento para:
-abelhas
-formigas.
Seus frutos fornecem alimento para:
-araçari-banana (Pteroglossus bailonii)
-araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari)
-araçari-castanho (Pteroglossus castano)
–araçari-poca (Selenidera maculirostris)
-aves pequenas
-bugios-pretos (Alouatta guariba)
–gambás-de-orelha-branca(Didelphis albiventris)
–guigós (Callicebus melanochir)
–guigós-de-coimbra-filho (Callicebus combrai)
jacupemba (Penelope supercilaris)
jacutingas (Aburria jacutinga)
-macacos-pregos (Sapajus nigritus)
-macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus)
-micos-leão-de-cara-preta (Leontopithecus caissara)
-micos-leões-dourados (Leontopithecus rosalia)
–morcegos
-peixes
-saguis-de-tufo-branco (Callithrix jacchus)
-tucanuçus (Ramphastos toco)
-tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus)
-tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)
Suas folhas são consumidas por:
preguiças-de-bentinho (Bradypus tridactylus)
Polinização
A embaúba branca é polinizada por:
-abelhas
-formigas
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Bugios-pretos (Alouatta guariba), macacos-pregos (Sapajus nigritus), macacos-prego-de-cresta (Sapajus robustus), guigós (Callicebus melanochir), guigós-de-coimbra-filho (Callicebus combrai), micos-leão-de-cara-preta (Leontopithecus caissara), micos-leão-dourados (Leontopithecus rosalia), saguis-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), gambás-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), tucanuçus (Ramphastos toco), tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus), araçari-poca (Selenidera maculirostris), araçari-banana (Pteroglossus bailonii), araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari), araçari-castanho (Pteroglossus castano), jacutingas (Aburria jacutinga), jacupemba (Penelope supercilaris), diversas espécies de aves pequenas, peixes e morcegos.
Utilidade
UTILIDADE I
É uma planta medicinal, amplamente utilizada.
UTILIDADE II
A espécie é apícola.
MADEIRA
Sua madeira leve (0,41 g/cm³) é utilizada para a confecção de brinquedos, sapatos, caixas, canetas e madeira compensada.
É também utilizada para produção de celulose.
Conservação
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).
Propriedades
Additional information
PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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DIFICULDADES | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Cecropia+pachystachya
CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. 2006. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas. p. 209-217.
Taxonomia
Família
Urticaceae
Gênero
Cecropia
Espécie
C. pachystachya
Outros nomes populares
Embaúba
Animais relacionados a esta espécie
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com a TERRA 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
A embaúba-branca necessita de meia-sombra ou a pleno sol.
Solo ideal
A embaúba-branca tolera todos os tipos de solo férteis, no entanto se desenvolve melhor em solo fértil e úmido a pleno sol.
Adubação
É uma planta de fácil cultivo. que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira no sol.
Utilize terra fértil com muita matéria orgânica.
Taxa de germinação
Baixa
Tempo de germinação
25 a 40 dias
Velocidade de crescimento
Rápido
40cm após 6 meses
Disponível nestes produtores
Créditos de imagens
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