CECROPIA PACHYSTACHYA

Embaúba-branca

Embaúba-branca

 

 

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Características

A embaúba-branca é uma árvore perenifolia de 4 a 8 de altura.
O DAP chega a medir 15 a 25 cm.
São árvores de tronco esguio e poucos galhos, cujas folhas crescem primariamente nas extremidades dos galhos.
O diferencial das folhas é a cor embranquecida que pode ser observada no verso das folhas.
Alguns exemplares acabam desenvolvendo raízes-escora.

Paisagismo

Trata-se de uma árvore muito ornamental, cujas grandes folhas palmadas e porte arquitetônico se destacam na paisagem.
Pode ser considerada uma bela opção para o paisagismo, pois além da beleza, a embaúba oferece alimento e abrigo para a fauna urbana.
É uma árvore de crescimento rápido.

Requerimentos

A embaúba  tolera todos os tipos de solo férteis e um plantio na meia-sombra ou a pleno sol.
No entanto se desenvolve melhor em solo fértil e úmido a pleno sol. É uma planta de fácil cultivo.

Manutenção

É uma planta de fácil cultivo. que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.

Frutos e sementes

Os frutos de 2 mm de diâmetro formam espigas de até 80 mm de comprimento:

Comestibilidade

Os frutos são comestíveis.
Podem ser consumidos in natura ou em forma de geléia.

Fenologia

REGIÃO SUL
FLORAÇÃO  |   junho – abril
FRUTIFICAÇÃO |  março – abril

REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO  |    setembro – outubro
FRUTIFICAÇÃO  |  maio – junho; novembro – abril

Distribuição geográfica e habitat

HABITAT


BIOMA 

Mata Atlântica – Amazônia – Cerrado – Caatinga – Pampa – Pantanal

TIPO DE VEGETAÇÃO
Cerrado – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta Ombrófila Mista – Restinga

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

 

SUL 
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

REGIÃO SUDESTE 
São Paulo – Rio de Janeiro – Espírito Santo – Minas Gerais

REGIÃO NORDESTE 
Alagoas – Bahia – Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe

REGIÃO CENTRO-OESTE 
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Distrito Federal – Goiás

REGIÃO NORTE 
Amazonas – Pará – Rondônia – Tocantins

 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

Adaptabilidade

A embaúba-branca se adapta  a qualquer altitude, mas não tolera geadas.
Tolera tanto inundações temporárias como também solos encharcados permanentemente, sendo uma excelente opção para brejos.

Restauração ecológica

Trata-se de uma espécie-chave para a restauração ecológica, pois os frutos servem de alimento para um grande número de espécies animais.
Serve também como poleiro, facilitando a dispersão de frutos e  sementes e servindo como poleiro para aves de rapina, predadoras de pequenos roedores.
Nas áreas reflorestadas é muito importante manter as populações de pequenos roedores sob controle, pois a sua presença reduz a capacidade de auto regeneração dos ecossistemas, já que esses animais são predadores de sementes (predadores destroem a semente ao consumi-la – diferente de dispersores que engolem o fruto todo, consumindo polpa ou arilo e defecando as sementes intactas após a digestão).
As embaúbas-brancas podem ainda ser utilizadas para o controle biológico de formigas saúvas.
Seus troncos ocos favorecem o assentamento de formigas aztecas, inimigas naturais das saúvas.
Neste contexto as embaúbas podem ser utilizadas para a implementação de um sistema natural de defesa contra saúvas, sendo plantadas nas bordas dos plantios.
É classificada como espécie pioneira.

Contribuição para a conservação animal

Suas flores fornecem alimento para:

-abelhas
-formigas.

Seus frutos fornecem alimento para:

-araçari-banana (Pteroglossus bailonii)
-araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari)
-araçari-castanho (Pteroglossus castano)
araçari-poca (Selenidera maculirostris)
-aves pequenas
-bugios-pretos (Alouatta guariba)
gambás-de-orelha-branca(Didelphis albiventris)
guigós (Callicebus melanochir)
guigós-de-coimbra-filho (Callicebus combrai)
jacupemba (Penelope supercilaris)
jacutingas (Aburria jacutinga)
-macacos-pregos (Sapajus nigritus)
-macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus)
-micos-leão-de-cara-preta (Leontopithecus caissara)
-micos-leões-dourados (Leontopithecus rosalia)
morcegos
-peixes
-saguis-de-tufo-branco (Callithrix jacchus)
-tucanuçus (Ramphastos toco)
-tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus)
-tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)

Suas folhas são consumidas por:

preguiças-de-bentinho (Bradypus tridactylus)

Polinização

A embaúba branca é polinizada por:

-abelhas
-formigas

Dispersão

Zoocórica

Dispersores

Bugios-pretos (Alouatta guariba), macacos-pregos (Sapajus nigritus), macacos-prego-de-cresta (Sapajus robustus), guigós (Callicebus melanochir), guigós-de-coimbra-filho (Callicebus combrai), micos-leão-de-cara-preta (Leontopithecus caissara), micos-leão-dourados (Leontopithecus rosalia), saguis-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), gambás-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), tucanuçus (Ramphastos toco), tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus), araçari-poca (Selenidera maculirostris), araçari-banana (Pteroglossus bailonii), araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari), araçari-castanho (Pteroglossus castano), jacutingas (Aburria jacutinga), jacupemba (Penelope supercilaris), diversas espécies de aves pequenas, peixes e morcegos.

Utilidade

UTILIDADE I
É uma planta medicinal, amplamente utilizada.

UTILIDADE II
A espécie é apícola.

MADEIRA
Sua madeira leve (0,41 g/cm³) é utilizada para a confecção de brinquedos, sapatos, caixas, canetas e madeira compensada.
É também utilizada para produção de celulose.

Conservação

A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

Propriedades

Additional information

PRODUTORES DE MUDAS
BA - PROJETO ARBORETUM Teixeira de Freitas | Tel (73) 3011-5700 | contatoprojetoarboretum@fjs.org | www.programaarboretum.eco.br

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO PRODUÇÃO DE CELULOSE, PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS, PRODUÇÃO DE SAPATOS

PLANTA MEDICINAL PLANTA MEDICIONAL

REGENERAÇÃO DO SOLO MELHORAMENTO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE

DIFICULDADES
GALHOS CAEM FÁCIL COM O VENTO GALHOS CAEM FÁCIL COM O VENTO

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE TETO – ÁRVORE

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PODA ACEITA PODA

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE FRUTOS, POLEIRO

PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

PAISAGISMO URBANO ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA FRUTOS, POLEIRO

SOMBREAMENTO DE RUAS NÃO – POUCA SOMBRA

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS NÃO – POUCA SOMBRA

SOMBREAMENTO DE CALÇADA NÃO – POUCA SOMBRA

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL TODA PLANTA, FOLHAGEM, FRUTO, TRONCO

VISUAL PLANTA ARQUITETÔNICA

MANUTENÇÃO BAIXA

FLOR - COR AMARELO

FLOR - ATRIBUTOS FORMATO ESPIGA

FOLHAGEM - ATRIBUTOS FOLHAS LARGAS

FOLHAGEM - COR VERDE

TRONCO - COR CINZA

TRONCO - ATRIBUTOS COM RAÍZES-ESCORAS

QUALIDADES ORNAMENTAL

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
ALOUATTA CARAYA DE IMPORTÂNCIA PARA ALOUATTA CARAYA, FRUTO, ALIMENTO

ALOUATTA SP DE IMPORTÂNCIA PARA ALOUATTA, FRUTO, ALIMENTO

CALLICEBUS COMBRAI DE IMPORTÂNCIA PARA CALLICEBUS COMBRAI, FRUTO, ALIMENTO

CALLICEBUS MELANOCHIR DE IMPORTÂNCIA PARA CALLICEBUS MELANOCHIR, FRUTO, ALIMENTO

CALLICEBUS SP DE IMPORTÂNCIA PARA CALLICEBUS, FRUTO, ALIMENTO

CALLITHRIX JACCHUS DE IMPORTÂNCIA PARA CALLITHRIX JACCHUS, FRUTO, ALIMENTO

CALLITHRIX SP DE IMPORTÂNCIA PARA CALLITHRIX, FRUTO, ALIMENTO

LEONTOPITHECUS CAISSARA DE IMPORTÂNCIA PARA LEONTOPITHECUS CAISSARA, FRUTO, ALIMENTO

LEONTOPITHECUS ROSALIA DE IMPORTÂNCIA PARA LEONTOPITHECUS ROSALIA, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS SP DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS, FRUTO, ALIMENTO

DIDELPHIS SP DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS, FRUTO, ALIMENTO

AVIFAUNA DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, ALIMENTO

RAMPHASTOS DICOLORUS DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS DICOLORUS, FRUTO, ALIMENTO

RAMPHASTOS TOCO DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS TOCO, FRUTO, ALIMENTO

RAMPHASTOS VITELLINUS DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS VITELLINUS, FRUTO, ALIMENTO

RAMPHASTOS SP DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS, FRUTO, ALIMENTO

PTEROGLOSSUS ARACARI DE IMPORTÂNCIA PARA PTEROGLOSSUS ARACARI, FRUTO, ALIMENTO

PTEROGLOSSUS BAILLONII DE IMPORTÂNCIA PARA PTEROGLOSSUS BAILLONI, FRUTO, ALIMENTO

PTEROGLOSSUS CASTANO DE IMPORTÂNCIA PARA PTEROGLOSSUS CASTANO, FRUTO, ALIMENTO

PTEROGLOSSUS SP DE IMPORTÂNCIA PARA PTEROGLOSSUS, FRUTO, ALIMENTO

SELENIDERA MACULLIROSTRIS DE IMPORTÂNCIA PARA SELENIDERA MACULLIROSTRIS, FRUTO, ALIMENTO

SELENIDERA SP DE IMPORTÂNCIA PARA SELENIDERA, FRUTO, ALIMENTO

ABBURRIA JACUTINGA DE IMPORTÂNCIA PARA ABBURRIA JACUTINGA, FRUTO, ALIMENTO

PENELOPE SUPERCILIARIS DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE SUPERCILIARIS, FRUTO, ALIMENTO

PENELOPE SP DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE, FRUTO, ALIMENTO

MORCEGOS DE IMPORTÂNCIA PARA MORCEGOS, FRUTO, ALIMENTO

ICTIOFAUNA DE IMPORTÂNCIA PARA A ICTIOFAUNA, FRUTO, ALIMENTO

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES ABELHAS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES AVES, PRIMATAS, ONÍVOROS, MORCEGOS, ICTIOFAUNA

ALIMENTO PARA A FAUNA FLORES, FOLHAS, FRUTOS

ABRIGO PARA FAUNA

SUPERFOOD ANIMAL FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES

FRUTO PEQUENO < 12mm FRUTO PEQUENO < 12mm

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE TODOS OS ANOS FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS 1 – 2 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 2 PRIMEIROS ANOS FRUTIFICA JÁ NOS 2 PRIMEIROS ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

REGENERAÇÃO DE SOLO
MELHORA ABSORÇÃO DE ÁGUA - FUNDO MELHORA A ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE DO SOLO – RAÍZES PROFUNDAS

PREVENÇÃO DE EROSÃO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA FORNEÇE ALIMENTO, POLEIRO

DENSIDADE DE SOMBRA BAIXA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCCESSIONAL PIONEIRA

ESTRATO ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS AVIFAUNA, AVES GRANDES, PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, OMNÍVOROS GRANDES, MORCEGOS, ICTIOFAUNA

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL ABBURRIA JACUTINGA, ALOUATTA CARAYA, AVIFAUNA, BRADYPUS TRIDACTYLUS, CALICEBUS COMBRAI, CALICEBUS MELANOCHIR, CALLITHRIX JACCHUS, DIDELPHIS ALBIVENTRIS, ICTIOFAUNA, LEONTOPITHECUS CAISSARA, LEONTOPITHECUS ROSALIA, MORCEGOS, PENELOPE SUPERCILARIS, PTEROGLOSSUS ARACARI, PTEROGLOSSUS BAILONII, PTEROGLOSSUS CASTANO, RAMPHASTOS DICOLORUS, RAMPHASTOS TOCO, RAMPHASTOS VITELLINUS, SAPAJUS NIGRITUS, SAPAJUS ROBUSTUS, SELENIDERA MACULIROSTRIS

POLINIZADORES ABELHAS

FAMÍLIA BOTÂNICA URTICACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP ATÉ 30 cm

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA , , , , ,

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, MA, PB, PE, PI, SE, RN, MS, MT, GO, DF, AM, RR, TO, PA

TIPO DE VEGETAÇÃO CERRADO, FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA OMBRÓFILA MIXTA, RESTINGA

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE 0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500, 1500 – 2000

TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA À GEADA TOLERÂNCIA BAIXA À GEADAS ATÉ -3"C

TOLERÂNCIA A TERRENOS ÍNGREMES

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL JAN, MAR, ABR, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL MAR, ABR

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE SET, OUT

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, NOV, DEZ

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ALTURA 5 – 7 m

SOLO , , , , , ,

UMIDADE DO SOLO SECO, ÚMIDO ENCHARCADO

LUMINOSIDADE SOL, MEIA-SOMBRA

BEST SOL, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO, COM MUITA MATÉRIA ORGÂNICA

REQUERIMENTO DE ÁGUA ALTO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO 5 x 5 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR PERENIFOLIA

TAMANHO DA SEMENTE 1 mm

TAMANHO DO FRUTO 50 – 80 mm

CICLO DE VIDA PERENE

COMESTIBILIDADE FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMMERCIAL

QUALIDADES ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, MEDICINAL

Referências

https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Cecropia+pachystachya

Cecropia pachystachya Trécul Embauba, cecrópia

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. 2006. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2.  Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas. p. 209-217.

Taxonomia

Família

Urticaceae

Gênero

Cecropia

Espécie

C. pachystachya

Outros nomes populares

Embaúba

Como plantar

Introdução

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

Abrir o berço

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

Preparo da terra

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

O plantio

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com a TERRA 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

Implementação de medidas erosivas

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 

Rega

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

Recobrimento do solo

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

E o mais importante

Faça tudo isso com amor, carinho e alegria

Aprenda a cuidar

Luminosidade

A embaúba-branca necessita de meia-sombra ou a pleno sol.

Solo ideal

A embaúba-branca  tolera todos os tipos de solo férteis, no entanto se desenvolve melhor em solo fértil e úmido a pleno sol.

Adubação

É uma planta de fácil cultivo. que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

Produção de mudas

Produção

Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira no sol.
Utilize terra fértil com muita matéria orgânica.

Tempo de germinação

25 a 40 dias

Velocidade de crescimento

Rápido
40cm após 6 meses

Disponível nestes produtores

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