Paineira
A paineira é uma linda árvore decídua de 15 a 30 m de altura.
O DAP chega a medir 80 a 120 cm.
Possui copa larga, a qual pode chegar a 20 metros de diâmetro.
Sua linda florada rosa, seus belos frutos grandes, seu tronco barrigudo e espinhento e seu porte arquitetônico oferecem um visual muito ornamental, razão pela qual está sendo bastante utilizada no paisagismo.
É muito utilizada para a arborização de ruas, praças, parques, casas de campo e jardins espaçosos.
A paineira é uma linda árvore decídua de 15 a 30 m de altura.
O DAP chega a medir 80 a 120 cm.
Possui copa larga, a qual pode chegar a 20 metros de diâmetro.
Sua linda florada rosa, seus belos frutos grandes, seu tronco barrigudo e espinhento e seu porte arquitetônico oferecem um visual muito ornamental, razão pela qual está sendo bastante utilizada no paisagismo.
É muito utilizada para a arborização de ruas, praças, parques, casas de campo e jardins espaçosos.
Galeria de imagens
Características
A paineira é uma linda árvore decídua de 15 a 30 m de altura.
O DAP chega a medir 80 a 120 cm.
Possui copa larga, a qual pode chegar a 20 metros de diâmetro.
Sua linda florada rosa, seus belos frutos grandes, seu tronco barrigudo e espinhento e seu porte arquitetônico oferecem um visual muito ornamental, razão pela qual está sendo bastante utilizada no paisagismo.
É muito utilizada para a arborização de ruas, praças, parques, casas de campo e jardins espaçosos.
Atrai avifauna, inclusive os beija-flores.
É também muito atrativa para borboletas.
Paisagismo
Sua linda florada rosa, seus belos frutos grandes, seu tronco barrigudo e espinhento e seu porte arquitetônico oferecem um visual muito ornamental, razão pela qual está sendo bastante utilizada no paisagismo.
É muito utilizada para a arborização de ruas, praças, parques, casas de campo e jardins espaçosos.
A paineira é certamente uma excelente opção para trazer mais vida e cores para os centros urbanos.
Trata-se de uma planta de crescimento rápido.
Requerimentos
A paineira deve ser plantada a sol pleno.
Se desenvolve melhor em solos férteis bem drenados.
Manutenção
É uma planta de fácil cultivo. que requer moderada manutenção.
Dá um pouco de trabalho em áreas urbanas, onde flores, folhas e frutos caídos precisam ser retirados.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Frutos e sementes
Seus frutos grandes chegam a medir 20 cm de comprimento e contém paina sedosa, a qual envolve as sementes.
Quando maduros, os frutos se abrem, liberando a paina.
Esta paina branca confere a paineira um visual singular, pois a árvore fica coberta de pompons brancos.
Fenologia
REGIÃO SUL
FLORAÇÃO | novembro – dezembro
FRUTIFICAÇÃO | junho – agosto
REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO | dezembro – abril
FRUTIFICAÇÃO | agosto a setembro
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia – Pantanal – Pampa
TIPO DE VEGETAÇÃO
Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná
REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
REGIÃO NORDESTE
Bahia – Ceará – Paraíba
REGIÃO CENTRO-OESTE
Mato Grosso – Mato Grosso do Su – Goiás – Distrito Federal
REGIÃO NORTE
Pará – Rondônia – Tocantins
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
Ocorre principalmente em florestas semidecíduas e ombrófilas, no fundo de vales e baixadas, ao longo de rios e riachos.
Restauração ecológica
A paineira não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Produz flores em grande número, as quais oferecem néctar para polinizadores e alimento para a fauna.
É também um excelente poleiro, principalmente na época em que fica sem folhas.
A paina é utilizada para a construção de ninhos por várias espécies de aves.
É classificada como pioneira ou secundária inicial.
Contribuição para a conservação animal
As flores oferecem alimento para:
-beija-flores
-borboletas
-morcegos
Seus frutos oferecem alimento para diversas espécies de aves.
Polinização
A polinização é realizada por:
-beija-flores
-borboletas
-morcegos
Dispersão
Anemocórica
Utilidade
UTILIDADE
A espécie é apícola.
MADEIRA
Sua madeira leve (0,224 – 0,39 g/cm³) é pouco durável.
É utilizada para a produção de caixotaria, calçados e artesanatos.
Também serve para a produção de celulose.
Sua paina é utilizada para o preenchimento de almofadas e pelúcias.
Conservação
A espécie ainda não foi avaliada em relação ao seu status de conservação (NE).
Propriedades
Additional information
FORNECEDORES DE SEMENTES | ||||||||||||||||||||||||||||
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PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||
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USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||
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DIFICULDADES | ||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||
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REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Ceiba+speciosa
https://www.rarepalmseeds.com/ceiba-speciosa?search=Ceiba%20speciosa
Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna Paineira, árvore-de-paina
Taxonomia
Família
Malvaceae
Gênero
Ceiba
Espécie
C. speciosa
Outros nomes populares
Árvore-de-paina, barriguda
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
A paineira necessita de sol pleno.
Solo ideal
Se desenvolve melhor em solos férteis bem drenados.
Adubação
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira na meia-sombra
Utilize terra fértil (80%) misturada com areia (20%) ou
uma mistura de terra local (30%) e areia (30%) e composto orgânico ou húmus de minhoca (40%).
Cubra as sementes com 1cm de substrato.
Taxa de germinação
Alta
80%
Tempo de germinação
5 a 8 dias
Velocidade de crescimento
Muito rápido
40 cm após 4 meses
5 a 6 metros após 2 anos
Funções Ecológicas
Disponível nestes produtores
Créditos de imagens
| IMAGENS I + III |
Mauricio Mercadante
Uso das imagens liberado sem restrições para uso pessoal, produtores de mudas, coletores de sementes, restauradores, paisagistas e profissionais da área da jardinagem, projetos de educação ambiental, projetos ambientais e produtores de alimentos de espécies nativas brasileiras.
Para outro uso entre em contato com cerradoflores@gmail.com
IMAGENS
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IMAGEM II
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