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Características
A copaíba é uma árvore perenifólia ou semi-decídua de até 30 metros de altura.
O DAP chega a medir 50 a 80 cm.
Paisagismo
Seu porte e a folhagem são ornamentais.
A copa larga e os seus galhos tortuosos fazem da copaíba uma opção interessante para o paisagismo.
Também as brotações avermelhadas lhe conferem um charme singular.
É uma árvore de crescimento lento.
Requerimentos
A copaíba se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor a pleno sol em em solos férteis bem drenados.
Tolera bem solos arenosos, contanto que sejam férteis.
Manutenção
Requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
A copaíba aceita poda.
Frutos e sementes
Os frutos medem até 5 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro.
A frutificação ocorre na época de maior perda de folhas.
Não produz frutos todos os anos.
A frutificação ocorre a cada três anos.
Fenologia
REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO | outubro – março
FRUTIFICAÇÃO | julho – outubro
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia
TIPO DE VEGETAÇÃO
Campo Rupestre – Cerrado – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta de Terra Firme
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL –
Paraná – Rio Grande do Sul
REGIÃO SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
REGIÃO NORDESTE –
Bahia – Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte
REGIÃO CENTRO-OESTE –
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal
REGIÃO NORTE –
Rondônia – Tocantins
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
A espécie ocorre naturalmente em matas primárias e secundárias, principalmente em áreas de transição entre florestas e cerrado.
Não tolera geadas.
Tolera bem inundações temporárias.
Tolera secas.
A tolerância a ventos fortes é moderada.
Restauração ecológica
Trata-se de uma espécie-chave para o suprimento da fauna, especialmente da fauna de grande porte.
Por isso não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Suas flores oferecem alimento para polinizadores como insetos e abelhas.
É também uma espécie que faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio, substância indispensável para o crescimento saudável de plantas e a regeneração de solos degradados.
Sua copa oferece sombra densa.
É classificada como secundária tardia ou avançada.
Contribuição para a conservação animal
Suas flores oferecem alimento para insetos polinizadores:
-abelhas.
Os frutos oferecem alimento para:
-antas (Tapirus terrestris)
-bugios-marrons (Alouatta guariba)
-catetos (Pecari tayacu)
-gralhas azuis (Cyanocorax caeruleus).
-morcegos
-muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides),
-taiaçus (Tayassu pecari),
-tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)
-tucanuçus (Ramphastos toco)
Polinização
A polinização é realizada por:
-Insetos
-abelhas
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Bugios-marrons (Alouatta guariba), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), antas (Tapirus terrestris), taiaçus (Tayassu pecari), catetos (Pecari tayacu), morcegos e diversas espécies de aves, entre elas tucanuçus (Ramphastos toco), tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) e gralhas azuis (Cyanocorax caeruleus).
Utilidade
UTILIDADE I
Trata-se de uma planta medicinal muito utilizada tanto no Brasil como no exterior.
UTILIDADE II
A espécie é apícola.
UTILIDADE III
Fornece o óleo de copaíba, líquido extraído do cerne do tronco.
Este é muito utilizado na produção de perfumes e cosméticos.
Além disso pode ser utilizado na produção de tintas e vernizes.
Pode também servir como substituto para diesel.
MADEIRA
Sua madeira moderadamente pesada ( 0,65 g/cm³) é altamente resistente ao apodrecimento natural, sendo utilizada na construção civil, carpintaria e na produção de assoalhos, vigas, móveis e caixotaria.
A madeira é muito resistente ao ataque de brocas, mas pouco resistente a fungos e cupins.
Conservação
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).
Propriedades
Informação adicional
PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Copaifera+langsdorffii
https://www.rarepalmseeds.com/copaifera-langsdorffii?search=Copaifera%20langsdorffii
https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/?s=Copaifera+langsdorffii&submit=Pesquisar
Taxonomia
Família
Fabaceae
Gênero
Copaifera
Espécie
C. langsdorffii
Outros nomes populares
Pau-de-óleo
Animais relacionados a esta espécie
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual oferece as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas já desde o início.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.
Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
A copaíba necessita de meia-sombra ou pleno sol.
Solo ideal
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor a pleno sol em solos férteis e bem drenados.
Irrigação
A copaíba tem necessidade moderada de água.
Adubação
Requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Podas
A copaíba aceita poda.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira na meia-sombra.
Taxa de germinação
Moderada - 60 %
Tempo de germinação
20 a 40 dias com facilitação
Velocidade de crescimento
Lenta
1,50 – 2 m após 2 anos
Disponível nestes produtores
Créditos de imagens
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