Mulungu-samanduva
MULUNGU-SANANDUVA – ERYTHRINA CRISTA-GALLI L.
| DESCRIÇÃO |
A corticeira é uma arvoreta ou árvore decídua, heliófila, com até 15 m de altura e 60 cm de diâmetro à altura do peito (DAP, medido sempre a 1,30 m de altura do solo).
A copa é arredondada, com galhos tortuosos.
Nos extremos das ramas grossas, nascem muitos ramos.
Geralmente, os ramos e as folhas possuem espinhos curvos e aplanados.
O tronco é em geral tortuoso e revestido por uma camada espessa de casca suberosa, daí ser conhecida como corticeira.
A espécie é nativa do Brasil e outros países da América do Sul.
É uma árvore extremamente ornamental pela beleza de suas flores grandes e muito vistosas, devido à sua coloração vermelho-vivo ou coral nas regiões de clima frio e rosada nas regiões quentes.
| PAISAGISMO |
A corticeira produz belas flores grandes, com 3 a 5 cm de comprimento, que ficam completamente expostas no período de floração, pois a espécie perde todas as suas folhas nesse período.
As inflorescências podem atingir de 30 a 70 cm de comprimento, com até 30 flores.
A espécie é utilizada na arborização urbana e paisagismo de espaços abertos, associada ou não à presença de água.
As plantas levam de 3 a 4 anos para começar a florescer quando a muda é produzida via semente.
| REQUERIMENTOS |
Pode ser cultivada sob sol pleno em solos úmidos, se adaptando muito bem na beira de rios, lagos e represas. Mas as plantas crescem bem também em ambientes mais secos.
A espécie desenvolve-se melhor em regiões subtropicais, com temperaturas mais amenas; em climas mais tropicais cresce melhor em altitudes mais elevadas.
| MANUTENÇÃO |
A espécie perde folhas durante o inverno, o que pode levar ao acúmulo de folhas secas sob a copa da árvore.
| FRUTOS E SEMENTES |
Os frutos da corticeira são legumes castanho-escuros, cilíndrico ou subcilíndrico, medindo de 9 a 30 cm de comprimento por 1 a 2 cm de largura, com 1 a 13 sementes.
As sementes são rajadas, idênticas aos feijões comuns, de coloração castanho–escura, oblongas, medindo de 0,1 a 1,5 cm de comprimento.
| COMESTIBILIDADE |
O fruto não é comestível. Todas as espécies de Erythrina contêm quantidades maiores ou menores de alcaloides tóxicos – eles podem ser encontrados em todas as partes da planta, mas geralmente são mais concentrados nas sementes.
| OCORRÊNCIA NATURAL |
A corticeira é encontrada na porção centro-sul do País, especialmente no Pampa do Rio Grande Sul, ocorrendo também na Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal. A espécie é característica de terrenos brejosos ou muito úmidos, existentes ao longo de rios e estuários e em várzeas inundáveis.
A ocorrência dessa espécie é maior nas formações secundárias (capoeiras), sendo raramente encontrada no interior de floresta primária ou em locais secos, sem inundações.
| RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA |
A corticeira é indicada para a recuperação de ecossistemas de solos alagadiços, inclusive sob geadas severas.
Suporta inundações, mas não encharcamento permanente. Apesar de ser comumente encontrada em locais úmidos, pode ser cultivada, também em locais secos.
Em populações naturais bem conservadas apenas 6% das flores da corticeira formam sementes.
Esta espécie tem uma relação simbiótica com certas bactérias do solo, aumentando a fixação do Nitrogênio. Parte desse nitrogênio é utilizado pela planta em crescimento, mas parte também pode ser usada por outras plantas que crescem nas proximidades.
É classificada como espécie pioneira a secundária inicial.
A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça (NE).
| CONSERVAÇÃO |
As flores da corticeira são apícolas, atraindo além das abelhas também beija-flores, vespas, formigas, moscas, besouros e borboletas.
A corticeira destaca-se como suporte para numerosas epífitas e espécies de orquídeas, que encontram em seu tronco espesso e cortiçoso o meio apropriado para se fixar.
| POLINIZAÇÃO |
A polinização das flores da corticeira é realizada por abelhas, vários outros insetos e beija-flores. Os polinizadores principais são abelhas Apidae, como a arapuá (Trigona spinipes), abelha africanizada (Apis mellifera) e beija flores da família Trochilidae: besourinho-de-bico-vermelho (Chlorostilbon aureoventris), beija-flor-de-banda-branca (Amazilia versicolor) e beija-flor-preto (Melanotrochilus fuscus).
| DISPERSÃO |
A dispersão de sementes da corticeira é autocórica (por gravidade: barocoria) e hidrocórica (pela água).
| UTILIDADE I |
A corticeira possui uso medicinal.
| UTILIDADE II |
A corticeira é apropriada para produção de pastas celulósicas.
| MADEIRA |
A madeira da corticeira é leve (0, 22 a 0,34 g.cm-3), mole, porosa e de baixa durabilidade em ambiente externo. É utilizada na construção, flutuadores de redes de pescar, salva-vidas, canoas, jangadas, cepos para tamancos, gamelas, cochos, esculturas, molduras e colmeias. É usada ainda na fabricação de aparelhos ortopédicos e na armação de moldes.
| NOMES COMUNS|
A espécie possui os seguintes nomes comuns: corticeira, corticeira-do-banhado, mulungu, mulungu-crista-de-galo, crista-de-galo, marrequinha, marrequeira, flor-de-coral, samaúva, samauveira, sapatinho de judeu, bico de papagaio.
Galeria de imagens
Características
A corticeira é uma arvoreta ou árvore decídua, heliófila, com até 15 m de altura e 60 cm de diâmetro à altura do peito (DAP, medido sempre a 1,30 m de altura do solo).
A copa é arredondada, com galhos tortuosos.
Nos extremos das ramas grossas, nascem muitos ramos.
Geralmente, os ramos e as folhas possuem espinhos curvos e aplanados.
O tronco é em geral tortuoso e revestido por uma camada espessa de casca suberosa, daí ser conhecida como corticeira.
A espécie é nativa do Brasil e outros países da América do Sul.
É uma árvore extremamente ornamental pela beleza de suas flores grandes e muito vistosas, devido à sua coloração vermelho-vivo ou coral nas regiões de clima frio e rosada nas regiões quentes.
Paisagismo
A corticeira produz belas flores grandes, com 3 a 5 cm de comprimento, que ficam completamente expostas no período de floração, pois a espécie perde todas as suas folhas nesse período.
As inflorescências podem atingir de 30 a 70 cm de comprimento, com até 30 flores.
A espécie é utilizada na arborização urbana e paisagismo de espaços abertos, associada ou não à presença de água.
As plantas levam de 3 a 4 anos para começar a florescer quando a muda é produzida via semente.
Requerimentos
Pode ser cultivada sob sol pleno em solos úmidos, se adaptando muito bem na beira de rios, lagos e represas.
Mas as plantas crescem bem também em ambientes mais secos.
A espécie desenvolve-se melhor em regiões subtropicais, com temperaturas mais amenas; em climas mais tropicais cresce melhor em altitudes mais elevadas.
Manutenção
A espécie perde folhas durante o inverno, o que pode levar ao acúmulo de folhas secas sob a copa da árvore.
Frutos e sementes
Os frutos da corticeira são legumes castanho-escuros, cilíndrico ou subcilíndrico, medindo de 9 a 30 cm de comprimento por 1 a 2 cm de largura, com 1 a 13 sementes.
As sementes são rajadas, idênticas aos feijões comuns, de coloração castanho-escura, oblongas, medindo de 0,1 a 1,5 cm de comprimento.
Comestibilidade
O fruto não é comestível.
Todas as espécies de Erythrina contêm quantidades maiores ou menores de alcaloides tóxicos – eles podem ser encontrados em todas as partes da planta, mas geralmente são mais concentrados nas sementes.
Fenologia
Fenologia
Distribuição geográfica e habitat
A corticeira é encontrada na área centro-sul do País, especialmente no Pampa do Rio Grande Sul, ocorrendo também na Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal.
A espécie é característica de terrenos brejosos ou muito úmidos, existentes ao longo de rios e estuários e em várzeas inundáveis.
A ocorrência dessa espécie é maior nas formações secundárias (capoeiras), sendo raramente encontrada no interior de floresta primária ou em locais secos, sem inundações.
Adaptabilidade
adaptabilidade
Restauração ecológica
A corticeira é indicada para a recuperação de ecossistemas de solos alagadiços.
Suporta inundações, mas não encharcamento permanente.
Apesar de ser comumente encontrada em locais úmidos, pode ser cultivada, também em locais secos.
Em populações naturais bem conservadas apenas 6% das flores da corticeira formam sementes.
Esta espécie tem uma relação simbiótica com certas bactérias do solo, aumentando a fixação do Nitrogênio.
Parte desse nitrogênio é utilizado pela planta em crescimento, mas parte também pode ser usada por outras plantas que crescem nas proximidades.
Seu tronco oferece um excelente ambiente para epifitas.
É classificada como espécie pioneira a secundária inicial.
A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça (NE).
Contribuição para a conservação animal
Contribuição
Polinização
A polinização das flores da corticeira é realizada por abelhas, vários outros insetos e beija-flores. Os polinizadores principais são abelhas Apidae, como a arapuá (Trigona spinipes), abelha africanizada (Apis mellifera) e beija flores da família Trochilidae: besourinho-de-bico-vermelho (Chlorostilbon aureoventris), beija-flor-de-banda-branca (Amazilia versicolor) e beija-flor-preto (Melanotrochilus fuscus).
Dispersão
A dispersão de sementes da corticeira é autocórica (por gravidade: barocoria) e hidrocórica (pela água).
Dispersores
Dispersores
Utilidade
A corticeira possui uso medicinal.
A corticeira é apropriada para produção de pastas celulósicas.
Conservação
As flores da corticeira são apícolas, atraindo além das abelhas também beija-flores, vespas, formigas, moscas, besouros e borboletas.
A corticeira destaca-se como suporte para numerosas epífitas e espécies de orquídeas, que encontram em seu tronco espesso e cortiçoso o meio apropriado para se fixar.
O que você pode fazer
o que fazer
Propriedades
Additional information
PRODUTORES DE MUDAS | ||||
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DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES | ||||
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Referências
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Taxonomia
Classe
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Ordem
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Família
Fabaceae
Gênero
Erythrina
Espécie
E. christa-galli
Outros nomes populares
corticeira, corticeira-do-banhado, mulungu, mulungu-crista-de-galo, crista-de-galo, marrequinha, marrequeira, flor-de-coral, samaúva, samauveira, sapatinho de judeu, bico de papagaio.
Animais relacionados a esta espécie
Créditos de imagens
IMAGEM PRINCIPAL
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