EUGENIA UNIFLORA

Pitanga

Pitanga

A pitanga é uma arvoreta ou um arbusto perenifólio, de 5 a 12 metros de altura.
O DAP chega a medir 30 a 50 cm.
Trata-se de uma planta muito ornamental, de bela florada branca, lindos frutos coloridos e folhagem verde-avermelhada.
Existem várias variedades, com frutos amarelos, laranjas, vermelhos e pretos.
É amplamente utilizada em projetos paisagísticos no Brasil e no exterior.
É uma planta pouco exigente e de fácil cultivo.
A velocidade de crescimento é rápida.

 

 

Mapa de distribuição

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Galeria de imagens

Características

A pitanga é uma arvoreta ou um arbusto perenifólio, de 5 a 12 metros de altura.
O DAP chega a medir 30 a 50 cm.
Existem várias variedades, com frutos amarelos, laranjas, vermelhos e pretos.
Algumas espécies possuem frutos de várias cores.

Paisagismo

Trata-se de uma planta muito ornamental, de bela florada branca, lindos frutos coloridos e folhagem verde-avermelhada.
É amplamente utilizada em projetos paisagísticos no Brasil e no exterior.
Aceita poda, sendo uma ótima opção para cercas vivas e elementos podados.
É uma planta pouco exigente e de fácil cultivo.
A velocidade de crescimento é rápida.

Requerimentos

A pitanga se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor em solos férteis, úmidos e bem drenados, contendo muita matéria orgânica.

Manutenção

É uma planta de fácil cultivo, que requer moderada manutenção.
Dá um pouco de trabalho em áreas urbanas, onde flores, folhas e frutos caídos precisam ser removidos.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.

Frutos e sementes

Os frutos suculentos medem15 a 30 mm.

Comestibilidade

Os frutos  são comestíveis e muito indicados para consumo in natura ou em forma de geléias, sucos, sorvetes, sorbets ou molhos.
Os belos frutos se destacam pelo formato e cores, sendo uma excelente opção para decorar pratos e saladas.
Existem variedades com frutos amarelos, laranjas, vermelhos e pretos

Fenologia

REGIÃO SUL 
FLORAÇÃO  |   julho – setembro
FRUTIFICAÇÃO  |   outubro – novembro

REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO  |   agosto – dezembro  +  fevereiro – julho
FRUTIFICAÇÃO  |   outubro – janeiro

REGIÃO NORDESTE
FRUTIFICAÇÃO  |  março – maio  + agosto – dezembro

Distribuição geográfica e habitat

HABITAT

BIOMA 
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Pampa

TIPO DE VEGETAÇÃO
Cerrado – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual –  Floresta Estacional Perenifolia – Floresta Ombrófila
Floresta Ombrófila Mista –  Restinga –  Vegetação sob Afloramentos Rochosos

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

REGIÃO SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

REGIÃO SUDESTE –
São Paulo –  Rio de Janeiro  – Minas Gerais – Espírito Santo

REGIÃO NORDESTE –
Bahia – Sergipe – Alagoas

 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

Adaptabilidade

A espécie ocorre naturalmente em florestas ciliares no fundo de vales e baixadas, sendo tolerante a inundações temporárias.
Ocorre em áreas de até 1800 metros de altitude.
Tolera geadas de até – 6°C.

Restauração ecológica

A pitanga não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Trata-se de uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
Seus frutos servem de alimento para diversas espécies animais, principalmente aves, e sua florada abundante oferece néctar para polinizadores.
Floresce e frutifica várias vezes por ano, inclusive na estação seca, época de escassez natural de água e alimentos.
É também uma excelente produtora de biomassa, por produzir florada e frutificação abundante.
Além disso, é uma espécie interessante em termos de sequestro de carbono, por ser uma espécie de madeira pesada.
É classificada como pioneira, secundária inicial ou secundária tardia.

Contribuição para a conservação animal

Suas flores fornecem alimento para:

-abelhas
-outros insetos

Os frutos oferecem alimento para:

araçari-banana (Pteroglossis baillonii)
aves pequenas
jacuguaçus (Penelope obscura)
jacupembas (Penelope superciliaris)
quatis (Nasua nasua)
macacos-prego (Sapajus nigritus)
macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus)
morcegos-de-cara-branca (Artibeus lituratus)
muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides)
tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), 
tucanuçus (Ramphastos toco)

Polinização

A polinização é realizada por:

-insetos
-abelhas.

Dispersão

Zoocórica

Dispersores

Os dispersores da espécie são: macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), macacos-prego (Sapajus nigritus), quatis (Nasua nasua), tucanuçus (Ramphastos toco), tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), araçari-banana (Pteroglossis baillonii), jacupembas (Penelope superciliaris), jacuguaçus (Penelope obscura), morcegos-de-cara-branca (Artibeus lituratus) e diversas espécies de aves.

Utilidade

|UTILIDADE I
Trata-se de uma planta medicinal.

UTILIDADE II
A espécie é apícola.

MADEIRA
Sua madeira pesada (0,757 – 0,9 g/cm³) é utilizada para a produção de cabos e pequenos objetos.

 

Conservação

Seu status de conservação não foi avaliado (NE).

Propriedades

Informação adicional

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

BA - PROJETO ARBORETUM Teixeira de Freitas | Tel (73) 3011-5700 | contatoprojetoarboretum@fjs.org | www.programaarboretum.eco.br

SP - SÍTIO DA MATA Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

PR - FLORA LONDRINA Londrina | Tel (43) 3336-2414 | sac@floralondrina.com.br | www.floralondrina.com.br

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO PRODUÇÃO DE CABOS

PRODUÇÃO DE ALIMENTO PRODUÇÃO DE MEL, FRUTO

PLANTA MEDICINAL PLANTA MEDICIONAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL FRUTO GOSTOSO

REGENERAÇÃO DO SOLO DECOMPACTADORA NA PROFUNDIDADE, DECOMPACTADORA SUPERFICIAL, MELHORAMENTO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE

INSETICIDA NATURAL FOLHAS SERVEM COMO INSETICIDA NATURAL

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
BLOCKPLANTING - TEXTURA ADEQUADA PARA BLOCKPLANTING – TEXTURA

CERCA-VIVA - PROTEÇÃO VISUAL SERVE COMO CERCA-VIVA PARA PROTEÇÃO VISUAL

CERCA-VIVA - RECOBRIMENTO DE MUROS SERVE COMO CERCA-VIVA PARA RECOBRIR MUROS

TETO - ELEMENTO CONDUZIDO TETO – ELEMENTO CONDUZIDO

JARDIM DE CHUVA ADEQUADA PARA JARDIM DE CHUVA

FORMA MACIÇOS FORMA MACIÇOS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PLANTIO EM VASO ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PODA ACEITA PODA

ACEITA PODA RADICAL ACEITA PODA RADICAL

JARDIM GOURMET ADEQUADA PARA JARDIM GOURMET

POMAR PLANTA PARA POMAR

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES FLORES

PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

PAISAGISMO URBANO ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA FLORES, FRUTOS

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM, FRUTO

MANUTENÇÃO BAIXA

FLOR - COR BRANCO

FLOR - ATRIBUTOS FLOR PEQUENA ( < 2cm )

FOLHAGEM - ATRIBUTOS FOLHAS NORMAIS

FOLHAGEM - COR VERDE, VERMELHA

FRUTO - COR AMARELO, LARANJA, PRETO, VERMEHO

FRUTO – ATRIBUTOS FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FRUTO SUCULENTO, FRUTO COM POLPA

QUALIDADES MUITO GOSTOSA, ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM CLÁSSICO, JARDIM DE FADAS, JARDIM DE PLANTAS MEDICINAIS, JARDIM FLORESTA, JARDIM PARA CRIANÇAS, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM-FLOR, JARDIM-POMAR, KITCHEN GARDEN, NATURALISTA, TROPICAL

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PRIMATAS GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDE, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

SAPAJUS ROBUSTUS DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS ROBUSTUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

SAPAJUS SP DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

AVIFAUNA DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

AVES GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA AVES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

RAMPHASTOS DICOLORUS DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS DICOLORUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

RAMPHASTOS TOCO DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS TOCO, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

RAMPHASTOS SP DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PTEROGLOSSUS BAILLONII DE IMPORTÂNCIA PARA PTEROGLOSSUS BAILLONI, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PTEROGLOSSUS SP DE IMPORTÂNCIA PARA PTEROGLOSSUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PENELOPE OBSCURA DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE OBSCURA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PENELOPE SUPERCILIARIS DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE SUPERCILIARIS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PENELOPE SP DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

MORCEGOS DE IMPORTÂNCIA PARA MORCEGOS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

ARTIBEUS LITERATUS DE IMPORTÂNCIA PARA ARTIBEUS LITERATUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES TODOS OS POLINIZADORES, INSETOS, ABELHAS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES AVES, PRIMATAS

ALIMENTO PARA A FAUNA FLORES, FRUTOS

ÁGUA PARA A FAUNA

SUPERFOOD ANIMAL FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE, FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES

FRUTO GRANDE > 12mm FRUTO GRANDE, até 30 mm

FRUTO SUCULENTO FRUTO SUCULENTO

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO

FLORAÇÃO ABUNDANTE FLORAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS 4 – 5 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA FLORAÇÃO ABUNDANTE, FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE, CRESCIMENTO RÁPIDO

MELHORA ABSORÇÃO DE ÁGUA - FUNDO MELHORA A ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE DO SOLO – RAÍZES PROFUNDAS

MELHORA ABSORÇÃO DE ÁGUA - SUPERFÍCIE MELHORA A ABSORÇÃO DE ÁGUA NA SUPERFÍCIE DO SOLO – RAÍZES SUPERFICIAIS

PREVENÇÃO DE EROSÃO

DECOMPACTADORA DO SOLO SUPERFICIAL DECOMPACTADORA DE SOLO SUPERFICIAL

DECOMPACTADORA DO SOLO PROFUNDO DECOMPACTADORA DE SOLO NA PROFUNDIDADE

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA FORNEÇE ALIMENTO, FORNEÇE ÁGUA, FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FORNECE ALIMENTO NA ESTAÇÃO SECA, FORNECE ALIMENTO O ANO TODO, FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

DENSIDADE DE SOMBRA ALTA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCCESSIONAL PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL, SECUNDÁRIA TARDIA

ESTRATO ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS AVIFAUNA, AVES GRANDES, PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, MORCEGOS

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL ARTIBEUS LITERATUS, AVIFAUNA, MORCEGOS, PENELOPE OBSCURA, PENELOPE SUPERCILARIS, PRIMATAS, SAPAJUS ROBUSTUS

POLINIZADORES ABELHAS, INSETOS

FAMÍLIA BOTÂNICA MYRTACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA PESADA ( 0,75 – 0,99 g/cm³ )

DAP ATÉ 50 cm

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA , , ,

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, AL, SE

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO CENTRO, SUDESTE, SUDOESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO CERRADO, FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL PERENIFOLIA, FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA OMBRÓFILA MIXTA, RESTINGA, SOB AFLORAMENTOS ROCHOSOS

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE 0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500

TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA À GEADA TOLERÂNCIA À GEADAS ATÉ -6°C

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL JUL, AGO, SET

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL OUT, NOV

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE FEV, MAR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE JAN, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE MAR, ABR, MAI, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ALTURA 7 – 10 m

SOLO , , ,

UMIDADE DO SOLO SECO, ÚMIDO BEM DRENADO, SOLO TEMPORARIAMENTE INUNDADO

LUMINOSIDADE SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM MEIA-SOMBRA

BEST SOL, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO, BEM DRENADO, COM MUITA MATÉRIA ORGÂNICA

REQUERIMENTO DE ÁGUA ALTO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO 6 x 6 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR PERENIFOLIA

TAMANHO DO FRUTO 20 – 30 mm

CICLO DE VIDA PERENE

COMESTIBILIDADE FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMMERCIAL

QUALIDADES ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, FRUTÍFERA, MEDICINAL

More
CAPACIDADE DE SEQUESTRO DE CARBONO ALTA ( MADEIRA > 0,75 g/cm³ )

Referências

https://www.rarepalmseeds.com/eugenia-uniflora?search=Eugenia%20uniflora

Taxonomia

Família

Myrtaceae

Gênero

Eugenia

Espécie

E. uniflora

Outros nomes populares

Pitangueira, pitanga-vermelha

Animais relacionados a esta espécie

Como plantar

Introdução

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

Abrir o berço

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

Preparo da terra

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade.

MIX 1: TERRA 1 (50%) + MO (50%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade.

MIX 2: TERRA 2 (50%) + MO (50%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 

O plantio

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

Implementação de medidas erosivas

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 

 

 

|

 

Rega

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 

Recobrimento do solo

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.

E o mais importante

Faça tudo isso com amor, carinho e alegria

Aprenda a cuidar

Luminosidade

A pitanga necessita de meia-sombra ou pleno sol.

Solo ideal

Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor em solos férteis, úmidos e bem drenados, contendo muita matéria orgânica.

Adubação

É uma planta que requer moderada manutenção.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.

Produção de mudas

Produção

Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira na meia-sombra.

Viabilidade

As sementes podem ser armazenadas por 1 mês.

Facilitação de germinação

Tirar a polpa das sementes.

Tempo de germinação

20 a 50 dias

Velocidade de crescimento

Rápido
40 cm após 6 meses

Funções Ecológicas

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