Pitanga
A pitanga é uma arvoreta ou um arbusto perenifólio, de 5 a 12 metros de altura.
O DAP chega a medir 30 a 50 cm.
Trata-se de uma planta muito ornamental, de bela florada branca, lindos frutos coloridos e folhagem verde-avermelhada.
Existem várias variedades, com frutos amarelos, laranjas, vermelhos e pretos.
É amplamente utilizada em projetos paisagísticos no Brasil e no exterior.
É uma planta pouco exigente e de fácil cultivo.
A velocidade de crescimento é rápida.
Galeria de imagens
Características
A pitanga é uma arvoreta ou um arbusto perenifólio, de 5 a 12 metros de altura.
O DAP chega a medir 30 a 50 cm.
Existem várias variedades, com frutos amarelos, laranjas, vermelhos e pretos.
Algumas espécies possuem frutos de várias cores.
Paisagismo
Trata-se de uma planta muito ornamental, de bela florada branca, lindos frutos coloridos e folhagem verde-avermelhada.
É amplamente utilizada em projetos paisagísticos no Brasil e no exterior.
Aceita poda, sendo uma ótima opção para cercas vivas e elementos podados.
É uma planta pouco exigente e de fácil cultivo.
A velocidade de crescimento é rápida.
Requerimentos
A pitanga se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor em solos férteis, úmidos e bem drenados, contendo muita matéria orgânica.
Manutenção
É uma planta de fácil cultivo, que requer moderada manutenção.
Dá um pouco de trabalho em áreas urbanas, onde flores, folhas e frutos caídos precisam ser removidos.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Frutos e sementes
Os frutos suculentos medem15 a 30 mm.
Comestibilidade
Os frutos são comestíveis e muito indicados para consumo in natura ou em forma de geléias, sucos, sorvetes, sorbets ou molhos.
Os belos frutos se destacam pelo formato e cores, sendo uma excelente opção para decorar pratos e saladas.
Existem variedades com frutos amarelos, laranjas, vermelhos e pretos
Fenologia
REGIÃO SUL
FLORAÇÃO | julho – setembro
FRUTIFICAÇÃO | outubro – novembro
REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO | agosto – dezembro + fevereiro – julho
FRUTIFICAÇÃO | outubro – janeiro
REGIÃO NORDESTE
FRUTIFICAÇÃO | março – maio + agosto – dezembro
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Pampa
TIPO DE VEGETAÇÃO
Cerrado – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Estacional Perenifolia – Floresta Ombrófila
Floresta Ombrófila Mista – Restinga – Vegetação sob Afloramentos Rochosos
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL –
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná
REGIÃO SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
REGIÃO NORDESTE –
Bahia – Sergipe – Alagoas
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
A espécie ocorre naturalmente em florestas ciliares no fundo de vales e baixadas, sendo tolerante a inundações temporárias.
Ocorre em áreas de até 1800 metros de altitude.
Tolera geadas de até – 6°C.
Restauração ecológica
A pitanga não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Trata-se de uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
Seus frutos servem de alimento para diversas espécies animais, principalmente aves, e sua florada abundante oferece néctar para polinizadores.
Floresce e frutifica várias vezes por ano, inclusive na estação seca, época de escassez natural de água e alimentos.
É também uma excelente produtora de biomassa, por produzir florada e frutificação abundante.
Além disso, é uma espécie interessante em termos de sequestro de carbono, por ser uma espécie de madeira pesada.
É classificada como pioneira, secundária inicial ou secundária tardia.
Contribuição para a conservação animal
Suas flores fornecem alimento para:
-abelhas
-outros insetos
Os frutos oferecem alimento para:
araçari-banana (Pteroglossis baillonii)
aves pequenas
jacuguaçus (Penelope obscura)
jacupembas (Penelope superciliaris)
quatis (Nasua nasua)
macacos-prego (Sapajus nigritus)
macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus)
morcegos-de-cara-branca (Artibeus lituratus)
muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides)
tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus),
tucanuçus (Ramphastos toco)
Polinização
A polinização é realizada por:
-insetos
-abelhas.
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Os dispersores da espécie são: macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), macacos-prego (Sapajus nigritus), quatis (Nasua nasua), tucanuçus (Ramphastos toco), tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), araçari-banana (Pteroglossis baillonii), jacupembas (Penelope superciliaris), jacuguaçus (Penelope obscura), morcegos-de-cara-branca (Artibeus lituratus) e diversas espécies de aves.
Utilidade
|UTILIDADE I
Trata-se de uma planta medicinal.
UTILIDADE II
A espécie é apícola.
MADEIRA
Sua madeira pesada (0,757 – 0,9 g/cm³) é utilizada para a produção de cabos e pequenos objetos.
Conservação
Seu status de conservação não foi avaliado (NE).
Propriedades
Informação adicional
PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
https://www.rarepalmseeds.com/eugenia-uniflora?search=Eugenia%20uniflora
Taxonomia
Família
Myrtaceae
Gênero
Eugenia
Espécie
E. uniflora
Outros nomes populares
Pitangueira, pitanga-vermelha
Animais relacionados a esta espécie
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade.
MIX 1: TERRA 1 (50%) + MO (50%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade.
MIX 2: TERRA 2 (50%) + MO (50%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
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Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
A pitanga necessita de meia-sombra ou pleno sol.
Solo ideal
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor em solos férteis, úmidos e bem drenados, contendo muita matéria orgânica.
Adubação
É uma planta que requer moderada manutenção.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira na meia-sombra.
Viabilidade
As sementes podem ser armazenadas por 1 mês.
Facilitação de germinação
Tirar a polpa das sementes.
Taxa de germinação
Alta
80%
Tempo de germinação
20 a 50 dias
Velocidade de crescimento
Rápido
40 cm após 6 meses
Funções Ecológicas
Disponível nestes produtores
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