FEIJOA SELLOWIANA

Feijoa

Feijoa sellowiana (O.Berg) O.Berg

Feijoa

A feijoa ou goiaba-serrana é um arbusto ou uma árvore perenifólia de 3 a 7 metros de altura.

O DAP chega a medir 15 a 20 cm.
Trata-se de uma planta frutífera de florada branca muito ornamental.
Sua florada abundante faz da goiaba-serrana uma excelente opção para projetos de paisagismo, razão pela qual é muito utilizada em projetos paisagísticos no exterior.
Possui crescimento lento.

 

 

 

Mapa de distribuição

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Galeria de imagens

Características

A goiaba-serrana ou feijoa é um arbusto ou uma árvore perenifólia de 3 a 7 metros de altura.
O DAP chega a medir 15 a 20 cm.
Produz deliciosos frutos comestíveis, de até 8 cm de tamanho.

Paisagismo

Trata-se de uma planta de florada muito ornamental.
Sua florada abundante faz da feijoa uma excelente opção para projetos de paisagismo, razão pela qual é muito utilizada em projetos paisagísticos no exterior.
Possui crescimento lento.

Requerimentos

A feijoa se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor a pleno sol em solos férteis, úmidos e bem drenados, contendo muita matéria orgânica.
Costuma produzir mais frutos quando posicionada a pleno sol.

Manutenção

É uma planta de fácil cultivo, que requer moderada manutenção.
Dá um pouco de trabalho em áreas urbanas, onde flores, folhas e frutos caídos precisam ser retirados.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

Frutos e sementes

Os frutos grandes verdes medem 30 a 80 mm de tamanho.

Comestibilidade

Os saborosos frutos são comestíveis e muito apreciados in natura ou em forma de sucos, geléias, sorvetes, sorbets e bolos.
É importante retirar a casca amarga antes do consumo.
A feijoa é pouco conhecida e utilizada no Brasil, no entanto é muito apreciada e cultivada no exterior.
Além disso, as belas flores também são comestíveis e possuem um sabor doce e frutífero.
São perfeitas para decorar pratos ou saladas.

Fenologia

REGIÃO SUL
FLORAÇÃO  |   outubro – dezembro
FRUTIFICAÇÃO  |   dezembro – março

 

REGIÃO SUDESTE
FRUTIFICAÇÃO    fevereiro – maio

Distribuição geográfica e habitat

HABITAT

BIOMA
Mata Atlântica – Pampa

TIPO DE VEGETAÇÃO
Campo Limpo – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

REGIÃO SUL
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro

 

 

Adaptabilidade

A espécie ocorre naturalmente em espaços abertos, bordas de florestas e florestas de araucárias acima de 800 metros de altitude.
Tolera secas e condições costeiras.
Possui tolerância moderada a ventos fortes.
Tolera geadas de até – 6°C.

Restauração ecológica

A feijoa não deve faltar em projetos de restauração ecológica, já que se trata de uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
Seus frutos servem de alimento para muitos mamíferos, especialmente aqueles de grande porte, e suas flores oferecem néctar para polinizadores.
Trata-se de uma espécie-chave muito importante para a restauração em áreas de altitudes acima de 1000 metros de altitude, pois é uma das poucas plantas que produzem frutos grandes nestas altitudes, sendo indispensável para o suprimento de animais de médio e grande porte.
É classificada como pioneira ou secundária inicial.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

Contribuição para a conservação animal

Suas flores oferecem alimento para diversos polinizadores:

-abelhas
-aves
-insetos

Os frutos oferecem alimento para muitos mamíferos de pequeno, médio e grande porte e para muitas espécies de aves:


catetos (Pecari tajacu)
gambás-de-orelha-preta (Didelphis aurita)
gatos-do-mato-pequenos (Leopardus guttulus)
gavião-preto (Urubitinga urubitinga)
gralhas-azuis (Cyanocorax caeruleus)
graxains (Lycalopex gymnocercus)
inhambus-de-coroa-preta(Cryptorellus atrocapillus)
jacugaçus (Penelope obscura)

lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous)
onças-pardas (Puma concolor)
pacas (Cuniculus paca)
quatis (Nasua nasua)
sacuras-do-mato (Aramides saracura)

tayras (Eira barbara)
tiribas-de-testa-vermelha (Pyrrhura frontalis)





 

 

Polinização

A polinização é realizada por:

-abelhas
-aves
-insetos

Dispersão

Zoocórica.

Dispersores

Lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous), graxains (Lycalopex gymnocercus), pacas (Cuniculus paca), tayras (Eira barbara), quatis (Nasua nasua), gambás-de-orelha-preta (Didelphis aurita), gatos-do-mato-pequenos (Leopardus guttulus), onças-pardas (Puma concolor), gralhas-azuis (Cyanocorax caeruleus), tiribas-de-testa-vermelha (Pyrrhura frontalis), jacugaçus (Penelope obscura), sacuras-do-mato (Aramides saracura), inhambus-de-coroa-preta (Cryptorellus atrocapillus) e gaviões-pretos (Urubitinga urubitinga)

Catetos não são bom dispersores, pois devem ser considerados predadores de sementes, já que mastigam os frutos, fazendo com que as sementes percam a capacidade de germinação.

Utilidade

UTILIDADE I
Trata-se de uma planta medicinal.

UTILIDADE II
A espécie é apícola.

MADEIRA
Sua madeira moderadamente pesada (0,75 g/cm³) é bem durável e utilizada para construção interna e externa e a produção de postes e de carvão.

Conservação

A espécie aindanão foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

Propriedades

Additional information

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

PR - FLORA LONDRINA Londrina | Tel (43) 3336-2414 | sac@floralondrina.com.br | www.floralondrina.com.br

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL MUDA DISPONÍVEL

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO CONSTRTUÇÃO EXTERNA, CONSTRUÇÃO INTERNA, LENHA OU CARVÃO

PRODUÇÃO DE ALIMENTO FRUTO, FLOR

PLANTA MEDICINAL PLANTA MEDICIONAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL FRUTO GOSTOSO

REGENERAÇÃO DO SOLO ANTIEROSIVA, MELHORAMENTO DE ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE

DIFICULDADES
FRUTOS PESADOS CAÍNDO FRUTOS PESADOS CAÍNDO

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE TETO – ÁRVORE

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PLANTIO EM VASO ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PODA ACEITA PODA

POMAR PLANTA PARA POMAR

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE COPA DENSA, FLORES, FRUTOS

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES FLORES

PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

PAISAGISMO URBANO ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA COPA DENSA, FLORES, FRUTOS

SOMBREAMENTO DE RUAS NÃO – COPA ESTREITA

SOMBREAMENTO DE CALÇADA NÃO – FRUTO PESADO CAÍNDO

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL TODA PLANTA, FLOR, FRUTO

MANUTENÇÃO MODERADA

FLOR - COR BRANCO, VERMELHO

FOLHAGEM - COR CINZA/ PRATA, VERDE

FRUTO - COR VERDE

FRUTO – ATRIBUTOS FRUTO GIGANTE ( > 50 mm )

QUALIDADES MUITO GOSTOSA, ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM JARDIM DE FADAS, JARDIM DE PLANTAS MEDICINAIS, JARDIM FLORESTA, JARDIM PARA CRIANÇAS, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM-FLOR, JARDIM-POMAR, KITCHEN GARDEN, NATURALISTA, TROPICAL

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PRIMATAS GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDE, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

ROEDORES GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA ROEDORES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

CUNICULUS PACA DE IMPORTÂNCIA PARA CUNICULUS PACA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

ONÍVOROS GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA ONÍVOROS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

LYCALOPEX GYMNOCERCUS DE IMPORTÂNCIA PARA LYCALOPEX GYMNOCERCUS, FRUTO, ÁGUA, ALIMENTO

CERDOCYON THOUS DE IMPORTÂNCIA PARA CERDOCYON THOUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

NASUA NASUA DE IMPORTÂNCIA PARA NASUA NASUA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

EIRA BARBARA DE IMPORTÂNCIA PARA EIRA BARBARA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

DIDELPHIS AURITA DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS AURITA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

DIDELPHIS SP DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

UNGULADOS DE IMPORTÂNCIA PARA UNGULADOS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

MAZAMA SP DE IMPORTÂNCIA PARA MAZAMA, FRUTO, ÁGUA, ALIMENTO

MAZAMA GOUAZOUBIRA DE IMPORTÂNCIA PARA MAZAMA GOUAZOUBIRA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PECARI TAYACU DE IMPORTÂNCIA PARA PECARI TAYACU, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

AVIFAUNA DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, FLOR, NÉCTAR, ALIMENTO, ÁGUA

AVES GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA AVES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PENELOPE OBSCURA DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE OBSCURA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PENELOPE SP DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

ARAMIDES SARACURA DE IMPORTÂNCIA PARA ARAMIDES SARACURA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

URUBITINGA URUBITINGA DE IMPORTÂNCIA PARA URUBUBITINGA URUBITINGA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

CYANOCORAX CAERULEUS DE IMPORTÂNCIA PARA CYANOCORAX CAERULEUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PUMA CONCOLOR DE IMPORTÂNCIA PARA PUMA CONCOLOR, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

LEOPARDUS GUTTULUS DE IMPORTÂNCIA PARA LEOPARDUS GUTTULUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA FORNECEDORA DE ALIMENTO, FORNECEDORA DE ÁGUA

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES TODOS OS POLINIZADORES, AVES, INSETOS, ABELHAS, MAMANGAVAS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES AVES, PRIMATAS, UNGULADOS, ROEDORES, ONÍVOROS

ALIMENTO PARA A FAUNA FLORES, FRUTOS, NÉCTAR

ÁGUA PARA A FAUNA

ABRIGO PARA FAUNA

SUPERFOOD ANIMAL FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE, FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES, FRUTO GRANDE SUCULENTO > 30mm

FRUTO GRANDE > 12mm FRUTO GRANDE, até 80 mm

FRUTO SUCULENTO FRUTO SUCULENTO

FLORAÇÃO ABUNDANTE FLORAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS 3 – 4 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

REGENERAÇÃO DE SOLO
MELHORA ABSORÇÃO DE ÁGUA - FUNDO MELHORA A ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE DO SOLO – RAÍZES PROFUNDAS

PREVENÇÃO DE EROSÃO

DECOMPACTADORA DO SOLO PROFUNDO DECOMPACTADORA DE SOLO NA PROFUNDIDADE

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA FORNEÇE ALIMENTO, FORNEÇE ÁGUA, FORNEÇE SUPERFOOD, FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FORNEÇE ABRIGO, FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA CORREDORES ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA CLAREIRAS ADEQUADA PARA CLAREIRAS

ADEQUADA PARA SUBBOSQUE ADEQUADA PARA SUBBOSQUE

ADEQUADA PARA FIXAÇÃO TALUDE ADEQUADA PARA TALUDES < 40°

DENSIDADE DE SOMBRA ALTA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCCESSIONAL PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO ARBÓREO BAIXO ( 3 – 6 m )

DISPERSÃO ZOOCÓRICA, BAROCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS AVIFAUNA, AVES GRANDES, PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, UNGULADOS, ROEDORES GRANDES, OMNÍVOROS GRANDES

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL ARAMIDES SARACURA, CERDOCYON THOUS, CHRYPTURELUS OBSOLETUS, CUNICULUS PACA, CYANOCORAX CAERULEUS, DIDELPHIS AURITA, EIRA BARBARA, LEOPARDUS GUTTULUS, LYCALOPEX GYMNOCERCUS, MAZAMA GOUAZOUBIRA, MAZAMA SP, NASUA NASUA, PECARI TAYACU, PENELOPE OBSCURA, PUMA CONCOLOR, PYRRHURA FRONTALIS, URUBITINGA URUBITUNGA

POLINIZADORES ABELHAS, AVES, INSETOS, MAMANGAVAS

FAMÍLIA BOTÂNICA MYRTACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA MODERADAMENTE PESADA ( 0,6 – 0,74 g/cm³)

DAP ATÉ 20 cm

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA ,

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA RS, SC, PR, SP, RJ

TIPO DE VEGETAÇÃO CAMPO LIMPO, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE 0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500, 1500 – 2000

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERÂNCIA AO VENTO

TOLERÂNCIA À GEADA TOLERÂNCIA À GEADAS ATÉ -6°C

TOLERÂNCIA A TERRENOS ÍNGREMES

TOLERÂNCIA ÀS CONDIÇÕES COSTEIRAS

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL JAN, FEV, MAR, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE FEV, MAR, ABR, MAI

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ALTURA 5 – 7 m

SOLO , , ,

UMIDADE DO SOLO ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM SOL, MEIA-SOMBRA

BEST SOL, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO, BEM DRENADO, COM MUITA MATÉRIA ORGÂNICA

REQUERIMENTO DE ÁGUA MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO 5 x 5 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO LENTA

PERSISTÊNCIA FOLIAR PERENIFOLIA

TAMANHO DO FRUTO 50 – 80 mm

CICLO DE VIDA PERENE

COMESTIBILIDADE FRUTO, FLOR

ÁREA DE UTILIZAÇÃO RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMMERCIAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, FRUTÍFERA, APÍCOLA, MEDICINAL

Referências

https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Acca+sellowiana

https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/BemVindoConsultaPublicaConsultar.do?invalidatePageControlCounter=1&idsFilhosAlgas=%5B2%5D&idsFilhosFungos=%5B1%2C11%2C10%5D&lingua=&grupo=6&familia=null&genero=&especie=&autor=&nomeVernaculo=&nomeCompleto=Myrtaceae+Feijoa+sellowiana+%28O.Berg%29+O.Berg&formaVida=null&substrato=null&ocorreBrasil=QUALQUER&ocorrencia=OCORRE&endemismo=TODOS&origem=TODOS&regiao=QUALQUER&estado=QUALQUER&ilhaOceanica=32767&domFitogeograficos=QUALQUER&bacia=QUALQUER&vegetacao=TODOS&mostrarAte=SUBESP_VAR&opcoesBusca=TODOS_OS_NOMES&loginUsuario=Visitante&senhaUsuario=&contexto=consulta-publica

 

Taxonomia

Família

Myrtaceae

Gênero

Feijoa

Espécie

F. sellowiana

Outros nomes populares

Goiaba-serrana

Animais relacionados a esta espécie

Como plantar

Introdução

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

Abrir o berço

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

Preparo da terra

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

O plantio

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

Implementação de medidas erosivas

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 


Rega

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extrema importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

 

Recobrimento do solo

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

 

E o mais importante

Faça tudo isso com amor, carinho e alegria

Aprenda a cuidar

Luminosidade

A feijoa se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.

Solo ideal

Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor a pleno sol em solos férteis, úmidos e bem drenados, contendo muita matéria orgânica.

Irrigação

Requer quantidades moderadas de água.

Adubação

É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

Podas

A feijoa aceita poda.

Produção de mudas

Produção

Utilize sementes maduras recém-colhidas.
É necessário retirar toda a polpa da semente.
Utilize recipiente individual ou sementeira na meia-sombra.
Utilize terra fértil (80%) misturada com areia (20%).
A terra fértil pode ser uma mistura do solo local (40%) com material orgânico de alta fertilidade (40%).
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem ou húmus de minhoca.

Tempo de germinação

25 a 60 dias

Velocidade de crescimento

Lenta
40 cm após 12 meses

Funções Ecológicas

Créditos de imagens

IMAGENS
shutterstock.com

IMAGEM PRINCIPAL
shutterstock_1849564219 – Al_76

FOTOMONTAGEM
fruto - shutterstock_1847650156 - Al_76
gambá - shutterstock_1125330767 - Leonardo Mercon
jacuguaçu - shutterstock_1671261424 - Marcelo Morena
gralha - shutterstock_636170993 - Diego Grandi
graxaim - shutterstock_636170993 - Luciano Queiroz
lobinho - shutterstock_767006017 - Ondrej Prosicky
onça - shutterstock_532426249 - Kwadrat
veado - shutterstock_532426249 - Waldemar Manfred Seehagen
quati - shutterstock_1028507143 - Vera Reva
cateto - shutterstock_748964857 - Laurens Hoddenbagh
tayra - shutterstock_1520753132 - Leonardo Mercon

OUTRAS IMAGENS
shutterstock_412144807 – patjo
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