FICUS ENORMIS

Figueira-da-pedra

Figueira-da-pedra

 

 

 

Mapa de distribuição

Clique para ampliar
Clique para saber mais

Características

A figueira é uma árvore, hemiepífita, perenifólia, com de 5 a 16 m de altura.
Alguns relatos apontam indivíduos com 30 m de altura.
A copa é globosa e densa de 8 a 25 m de diâmetro.
O DAP chega a medir até 2 metros.
As formas biológicas dessa espécie são das mais variadas, desde exemplares sobre rochas escarpadas com apenas 1,5 m de altura até outros de muito maior porte.

Paisagismo

Devido à sua enorme sombra a espécie é indicada é para parques urbanos, sítios, fazendas, jardins espaçosos e grandes rotatórias.
É um importante suporte (forófito) para orquídeas, bromélias, filodendros e outras epífitas.
É uma árvore de grande longevidade.

Requerimentos

A figueira-da-pedra é altamente adaptável, podendo ser plantada a pleno sol, meia-sombra e até em sombra densa.
Aprecia qualquer tipo de solo que tenha boa retenção de umidade.
Tolera o plantio em terrenos arenosos contanto que haja umidade disponível (na beira de rios).

Manutenção

É uma planta que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recobrir o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca, serapilheira ou vermiculita.
Aproveite a manutenção para descompactar a terra superficial no entorno da planta para facilitar a absorção da água pelo solo.
Somente a retirada dos frutos caídos dá um pouco de trabalho.

Frutos e sementes

Os frutos possuem 1 a 2 cm de diâmetro.
As sementes são muito pequenas, e são numerosas dentro de cada fruto.

Comestibilidade

Os saborosos frutos são comestíveis e podem ser consumidos in natura ou em forma de sucos, geléias e sorvetes.

Fenologia

REGIÃO SUL
FLORAÇÃO  |   setembro – outubro
FRUTIFICAÇÃO  |   dezembro – janeiro

REGIÃO SUDESTE
FRUTIFICAÇÃO  |  outubro – fevereiro

Distribuição geográfica e habitat

HABITAT


BIOMA 

Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga

TIPO DE VEGETAÇÃO
Cerrado – Caatinga – Floresta Ombrófila


DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 


REGIÃO SUL 

Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

REGIÃO SUDESTE 
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais  – Espírito Santo

REGIÃO NORDESTE 
Bahia – Alagoas –  Ceará – Pernambuco – Piauí – Sergipe

REGIÃO CENTRO-OESTE 
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás


* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

Adaptabilidade

Ocorre nas florestas estacionais, predominantemente nas proximidades de riachos ou em capoeiras de solo úmido.
Ocorre também em florestas ombrófilas e no cerrado.
Pode ser plantada desde o nível do mar até 1.650 m de altitude.
As plantas já estabelecidas são tolerantes à seca.
Tolera geadas até -6°C.

Restauração ecológica

As figueiras são consideradas espécie-chave para animais frugívoros, pois produzem grande quantidade de frutos.
Seus galhos, quase sempre horizontais, seu tronco retorcido e suas raízes tabulares que se elevam do solo são utilizados por aves, répteis e mamíferos para repouso, abrigo e construção de ninhos.
Portanto as figueiras devem utilizadas em projetos de restauração ecológica.
Apresenta sistema radicular possante capaz de conter encostas em vias de desmoronamento.
É classificada como secundária inicial a secundária tardia.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu estado de conservação (NE).

Contribuição para a conservação animal

Os frutos fornecem alimento para:

-araçaris-castanhos (Pteroglossus castanotis)
-bem-te-vis
-bugios-marrons (Alouatta guariba)
-jacus-guaçus (Penelope obscura),
-jacupembas (Penelope supeciliaris)
-jacutingas (Aburria jacutinga)
-gambás (Didelphis spp.)
-macacos-prego (Sapajus nigritus)
-maritacas
-morcegos frugívoros (Artibeus lituratus e Artibeus fimbriatus)
-muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides)
-ouriços
-peixes
-periquitos
-sabiás
-saguis-da-serra-escuros (Callithrix aurita)
-tatus-mirins (Dasypus septemcinctus)
-tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)

Polinização

As figueiras-da-pedra são completamente dependentes de certas vespas altamente especializadas, que polinizam a figueira enquanto depositam seus ovos nas flores.

Dispersão

Zoocórica

Dispersores

Morcegos frugívoros (Artibeus lituratus e A. fimbriatus), muitas espécies de primatas como bugios-marrons (Alouatta guariba), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), macacos-prego (Sapajus nigritus), saguis-da-serra-escuros (Callithrix aurita), e onívoros como tatus-mirins (Dasypus septemcinctus), gambás (Didelphis spp.), ouriços, peixes.
Muitas espécies de aves com os  tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), araçaris-castanhos (Pteroglossus castanotis), jacutingas (Aburria jacutinga), jacus-guaçus (Penelope obscura), jacupembas (Penelope supeciliaris), sabiás, bem-te-vis, maritacas e periquitos.

Utilidade

UTILIDADE I
Essa espécie possui uso medicinal.

MADEIRA 
Sua madeira é leve ( 0,558 g/cm³), macia, com fracas propriedades mecânicas e pouco durável.
Fácil de trabalhar, mas de baixa qualidade, é usada apenas para enchimentos de portas e painéis, caixas, painéis e compensados.

Conservação

A espécie não foi avaliada quanto ao seu estado de conservação (NE).

Propriedades

Additional information

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

SP - SÍTIO DA MATA Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL MUDA DISPONÍVEL

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO CONSTRUÇÃO CIVIL, PRODUÇÃO DE CAIXAS OU EMBALAGENS

PRODUÇÃO DE ALIMENTO FRUTO

PLANTA MEDICINAL PLANTA MEDICIONAL

SOMBREAMENTO DE PASTAGENS SERVE PARA SOMBREAMENTO DE PASTAGENS

FORRAGEIO ALIMENTO PARA GADO

DIFICULDADES
RAÍZES PROBLEMÁTICAS RAÍZES PROBLEMÁTICAS

PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS
IMPORTANTE PARA A FAUNA AQUÁTICA FORNECEDORA DE ALIMENTO

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE TETO – ÁRVORE

ACEITA PODA ACEITA PODA

JARDIM DE PLANTAS MEDICINAIS PLANTA MEDICINAL

POMAR PLANTA PARA POMAR

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE COPA DENSA, FRUTOS, POLEIRO

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES ABRIGO

PAISAGISMO URBANO ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA COPA DENSA, FRUTOS, POLEIRO

SOMBREAMENTO DE RUAS ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE RUAS

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

SOMBREAMENTO DE CALÇADA ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE CALÇADA

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL TODA PLANTA

VISUAL PLANTA ARQUITETÔNICA

MANUTENÇÃO MODERADA

FOLHAGEM - COR VERDE

FRUTO - COR ROXO

FRUTO – ATRIBUTOS FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FRUTO COM POLPA

TRONCO - COR CINZA

TRONCO - ATRIBUTOS COM RAÍZES-ESCORAS

QUALIDADES MUITO GOSTOSA, ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM JARDIM DE FADAS, JARDIM FLORESTA, JARDIM PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-POMAR, NATURALISTA, TROPICAL

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

PRIMATAS GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDE, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

ALOUATTA GUARIBA DE IMPORTÂNCIA PARA ALOUATTA GUARIBA, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

ALOUATTA SP DE IMPORTÂNCIA PARA ALOUATTA, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

BRACHYTELES ARACHNOIDES DE IMPORTÂNCIA PARA BRACHYTELES ARACHNOIDES, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

BRACHYTELES SP DE IMPORTÂNCIA PARA BRACHYTELES, FRUTO, ABRIGO, ALIMENTO, LOCAL DE DORMIR

CALLITHRIX AURITA DE IMPORTÂNCIA PARA CALLITHRIX URITA, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

CALLITHRIX SP DE IMPORTÂNCIA PARA CALLITHRIX, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

SAPAJUS NIGRITUS DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS NIGRITUS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

SAPAJUS SP DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

ONÍVOROS GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA ONÍVOROS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

DIDELPHIS SP DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

AVIFAUNA DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

AVES GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA AVES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

RAMPHASTOS DICOLORUS DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS DICOLORUS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

RAMPHASTOS SP DE IMPORTÂNCIA PARA RAMPHASTOS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

PTEROGLOSSUS CASTANO DE IMPORTÂNCIA PARA PTEROGLOSSUS CASTANO, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

PTEROGLOSSUS SP DE IMPORTÂNCIA PARA PTEROGLOSSUS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

ABBURRIA JACUTINGA DE IMPORTÂNCIA PARA ABBURRIA JACUTINGA, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

PENELOPE OBSCURA DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE OBSCURA, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

PENELOPE SUPERCILIARIS DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE SUPERCILIARIS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

PENELOPE SP DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

MORCEGOS DE IMPORTÂNCIA PARA MORCEGOS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, SÍTIO DE DORMIR

ARTIBEUS LITERATUS DE IMPORTÂNCIA PARA ARTIBEUS LITERATUS, FRUTO, ALIMENTO, ABRIGO, LOCAL DE DORMIR

ICTIOFAUNA DE IMPORTÂNCIA PARA A ICTIOFAUNA, FRUTO, ALIMENTO

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA FORNECEDORA DE ALIMENTO, FORNECEDORA DE ABRIGO

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES VESPAS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES AVES, PRIMATAS, ONÍVOROS, MORCEGOS, ICTIOFAUNA

ALIMENTO PARA A FAUNA FRUTOS

SUPERFOOD ANIMAL FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE, FRUTO ALTAMENTE NUTRITIVO, FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES

FRUTO GRANDE > 12mm até 25 mm

FRUTO SUCULENTO FRUTO SUCULENTO

FLORAÇÃO ABUNDANTE FLORAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS 3 – 4 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA PRODUTORA DE BIOMASSA, FLORAÇÃO ABUNDANTE, FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

PROVEDORA DE SOMBRA PROVEDORA DE SOMBRA, PROVEDORA DE SOMBRA DENSA

MELHORA ABSORÇÃO DE ÁGUA - FUNDO MELHORA A ABSORÇÃO DE ÁGUA NA PROFUNDIDADE DO SOLO – RAÍZES PROFUNDAS

DECOMPACTADORA DO SOLO PROFUNDO DECOMPACTADORA DE SOLO NA PROFUNDIDADE

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA FORNEÇE ALIMENTO, FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FORNEÇE ABRIGO, LOCAL DE DORMIR, POLEIRO, FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES AVES, PRIMATAS, ONÍVOROS, MORCEGOS, ICTIOFAUNA

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO

ADEQUADA PARA CORREDORES ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA MATAS CILIARES ADEQUADA PARA ÁREAS BEM DRENADAS NÃO ALAGÁVEIS, ADEQUADA PARA ÁREAS TEMPORARIAMENTE ALAGADAS, ADEQUADA PARA MATAS CILIARES

ADEQUADA PARA BREJOS NÃO ADAPTADA PARA BREJOS

ADEQUADA PARA FIXAÇÃO TALUDE ADEQUADA PARA TALUDES > 40°, ADEQUADA PARA TALUDES < 40°

DENSIDADE DE SOMBRA ALTA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCCESSIONAL SECUNDÁRIA INICIAL, SECUNDÁRIA TARDIA

ESTRATO ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS AVIFAUNA, AVES GRANDES, PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, OMNÍVOROS GRANDES, MORCEGOS, ICTIOFAUNA

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL ABBURRIA JACUTINGA, ALOUATTA GUARIBA, ALOUATTA SP., ARTIBEUS FIMBRIATUS, ARTIBEUS LITERATUS, AVIFAUNA, BRACHYTELES ARACHNOIDES, CALLITHRIX AURITA, DASYPUS SEPTEMCINCTUS, DIDELPHIS SP., ICTIOFAUNA, MORCEGOS, ONÍVOROS, PENELOPE OBSCURA, PENELOPE SUPERCILARIS, PRIMATAS, PTEROGLOSSUS CASTANO, RAMPHASTOS DICOLORUS, SAPAJUS NIGRITUS

POLINIZADORES VESPAS

FAMÍLIA BOTÂNICA MORACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP > 200 cm

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA , ,

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, PE, PI, SE, MS, MT, GO

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO CENTRO, LITORAL NORTE, LITORAL SUL, SUDESTE, SUDOESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO CERRADO, CAATINGA, FLORESTA OMBRÓFILA

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE 0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERÂNCIA À GEADA TOLERÂNCIA BAIXA À GEADAS ATÉ -3"C, TOLERÂNCIA À GEADAS ATÉ -6°C

TOLERÂNCIA A TERRENOS ÍNGREMES

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL SET, OUT

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL JAN, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE JAN, FEV, OUT, NOV, DEZ

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ALTURA 10 – 15 m

SOLO , , , , ,

UMIDADE DO SOLO SECO, ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE SOL, MEIA-SOMBRA, SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM MEIA-SOMBRA

BEST MEIA-SOMBRA, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO, BEM DRENADO, COM MUITA MATÉRIA ORGÂNICA

REQUERIMENTO DE ÁGUA ALTO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO 15 x 15 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR PERENIFOLIA

TAMANHO DA SEMENTE 1 mm

TAMANHO DO FRUTO FRUTO GRANDE >12 mm, 12 – 20 mm

CICLO DE VIDA PERENE

COMESTIBILIDADE FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, FRUTÍFERA, MEDICINAL

Referências

https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Ficus+enormis

CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2006. 627 p.

Ficus enormis (Miq.) Miq. Fiqueira-branca, mata-pau, gameleira.

Taxonomia

Família

Moraceae

Gênero

Ficus

Espécie

F. enormis

Outros nomes populares

Figueira-branca, mata-pau, gameleira ou caxingubaí

Como plantar

Introdução

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual ofereçe as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas já desde o início.

 

 

Abrir o berço

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 

Preparo da terra

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 

 

 

O plantio

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

Implementação de medidas erosivas

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

 

 

 

Rega

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

Recobrimento do solo

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.

E o mais importante

Faça tudo isso com amor, carinho e alegria

Aprenda a cuidar

Luminosidade

A figueira-da-pedra é altamente adaptável, podendo ser plantada a pleno sol, meia-sombra e até em sombra densa.

Solo ideal

Aprecia qualquer tipo de solo que tenha boa retenção de umidade.

Adubação

É uma planta que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recobrir o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca, serapilheira ou vermiculita.

Produção de mudas

Produção

Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Os frutos apodrecidos devem ser amassadas e colocadas por cima de terra fértil bem drenada, sendo cobertos por uma fina camada de terra fértil peneirada
na sementeira na meia-sombra.

Tempo de germinação

21 a 40 dias

Velocidade de crescimento

Rápida
40cm após 6 meses

Créditos de imagens

IMAGENS
www.shutterstock.com

IMAGEM PRINCIPAL
shutterstock_1534296074 – Leonardo Mercon

| IMAGENS DOS ANIMAIS |
averiguar o perfil da espécie animal

COMPARTILHE

Veja também

Faça sua parte na proteção da Mata Atlântica. Contribua com o projeto REWILD BRAZIL e ajude-nos a proteger essa preciosa fonte de vida e recursos naturais

apoie nossa causa

Pregizerstr.11
72127 Kusterdingen
Alemanha

+49 163 718 9636

Freistellungsbescheid nach § 60a Abs. 1 AO über die gesonderte. Feststellung der Einhaltung der satzungsmäßigen Voraussetzungen nach den §§ 51, 59, 60 und 61 AO

© Katrin Bokelmann                 Desenvolvido por NaçãoDesign