Características
A figueira é uma árvore, hemiepífita, perenifólia, com de 5 a 16 m de altura.
Alguns relatos apontam indivíduos com 30 m de altura.
A copa é globosa e densa de 8 a 25 m de diâmetro.
O DAP chega a medir até 2 metros.
As formas biológicas dessa espécie são das mais variadas, desde exemplares sobre rochas escarpadas com apenas 1,5 m de altura até outros de muito maior porte.
Paisagismo
Devido à sua enorme sombra a espécie é indicada é para parques urbanos, sítios, fazendas, jardins espaçosos e grandes rotatórias.
É um importante suporte (forófito) para orquídeas, bromélias, filodendros e outras epífitas.
É uma árvore de grande longevidade.
Requerimentos
A figueira-da-pedra é altamente adaptável, podendo ser plantada a pleno sol, meia-sombra e até em sombra densa.
Aprecia qualquer tipo de solo que tenha boa retenção de umidade.
Tolera o plantio em terrenos arenosos contanto que haja umidade disponível (na beira de rios).
Manutenção
É uma planta que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recobrir o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca, serapilheira ou vermiculita.
Aproveite a manutenção para descompactar a terra superficial no entorno da planta para facilitar a absorção da água pelo solo.
Somente a retirada dos frutos caídos dá um pouco de trabalho.
Frutos e sementes
Os frutos possuem 1 a 2 cm de diâmetro.
As sementes são muito pequenas, e são numerosas dentro de cada fruto.
Comestibilidade
Os saborosos frutos são comestíveis e podem ser consumidos in natura ou em forma de sucos, geléias e sorvetes.
Fenologia
REGIÃO SUL
FLORAÇÃO | setembro – outubro
FRUTIFICAÇÃO | dezembro – janeiro
REGIÃO SUDESTE
FRUTIFICAÇÃO | outubro – fevereiro
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga
TIPO DE VEGETAÇÃO
Cerrado – Caatinga – Floresta Ombrófila
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná
REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
REGIÃO NORDESTE
Bahia – Alagoas – Ceará – Pernambuco – Piauí – Sergipe
REGIÃO CENTRO-OESTE
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
Ocorre nas florestas estacionais, predominantemente nas proximidades de riachos ou em capoeiras de solo úmido.
Ocorre também em florestas ombrófilas e no cerrado.
Pode ser plantada desde o nível do mar até 1.650 m de altitude.
As plantas já estabelecidas são tolerantes à seca.
Tolera geadas até -6°C.
Restauração ecológica
As figueiras são consideradas espécie-chave para animais frugívoros, pois produzem grande quantidade de frutos.
Seus galhos, quase sempre horizontais, seu tronco retorcido e suas raízes tabulares que se elevam do solo são utilizados por aves, répteis e mamíferos para repouso, abrigo e construção de ninhos.
Portanto as figueiras devem utilizadas em projetos de restauração ecológica.
Apresenta sistema radicular possante capaz de conter encostas em vias de desmoronamento.
É classificada como secundária inicial a secundária tardia.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu estado de conservação (NE).
Contribuição para a conservação animal
Os frutos fornecem alimento para:
-araçaris-castanhos (Pteroglossus castanotis)
-bem-te-vis
-bugios-marrons (Alouatta guariba)
-jacus-guaçus (Penelope obscura),
-jacupembas (Penelope supeciliaris)
-jacutingas (Aburria jacutinga)
-gambás (Didelphis spp.)
-macacos-prego (Sapajus nigritus)
-maritacas
-morcegos frugívoros (Artibeus lituratus e Artibeus fimbriatus)
-muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides)
-ouriços
-peixes
-periquitos
-sabiás
-saguis-da-serra-escuros (Callithrix aurita)
-tatus-mirins (Dasypus septemcinctus)
-tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus)
Polinização
As figueiras-da-pedra são completamente dependentes de certas vespas altamente especializadas, que polinizam a figueira enquanto depositam seus ovos nas flores.
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Morcegos frugívoros (Artibeus lituratus e A. fimbriatus), muitas espécies de primatas como bugios-marrons (Alouatta guariba), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), macacos-prego (Sapajus nigritus), saguis-da-serra-escuros (Callithrix aurita), e onívoros como tatus-mirins (Dasypus septemcinctus), gambás (Didelphis spp.), ouriços, peixes.
Muitas espécies de aves com os tucanos-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus), araçaris-castanhos (Pteroglossus castanotis), jacutingas (Aburria jacutinga), jacus-guaçus (Penelope obscura), jacupembas (Penelope supeciliaris), sabiás, bem-te-vis, maritacas e periquitos.
Utilidade
UTILIDADE I
Essa espécie possui uso medicinal.
MADEIRA
Sua madeira é leve ( 0,558 g/cm³), macia, com fracas propriedades mecânicas e pouco durável.
Fácil de trabalhar, mas de baixa qualidade, é usada apenas para enchimentos de portas e painéis, caixas, painéis e compensados.
Conservação
A espécie não foi avaliada quanto ao seu estado de conservação (NE).
Propriedades
Additional information
PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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DIFICULDADES | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Ficus+enormis
CARVALHO, P.E.R. Espécies arbóreas brasileiras. Coleção Espécies Arbóreas Brasileiras, vol. 2. Brasília, DF: Embrapa informações Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestas, 2006. 627 p.
Ficus enormis (Miq.) Miq. Fiqueira-branca, mata-pau, gameleira.
Taxonomia
Família
Moraceae
Gênero
Ficus
Espécie
F. enormis
Outros nomes populares
Figueira-branca, mata-pau, gameleira ou caxingubaí
Animais relacionados a esta espécie
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecosistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual ofereçe as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas já desde o início.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambú ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.
Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.
Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
A figueira-da-pedra é altamente adaptável, podendo ser plantada a pleno sol, meia-sombra e até em sombra densa.
Solo ideal
Aprecia qualquer tipo de solo que tenha boa retenção de umidade.
Adubação
É uma planta que requer pouca manutenção.
Basta adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recobrir o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca, serapilheira ou vermiculita.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Os frutos apodrecidos devem ser amassadas e colocadas por cima de terra fértil bem drenada, sendo cobertos por uma fina camada de terra fértil peneirada
na sementeira na meia-sombra.
Taxa de germinação
Alta
Tempo de germinação
21 a 40 dias
Velocidade de crescimento
Rápida
40cm após 6 meses
Disponível nestes produtores
Créditos de imagens
IMAGENS
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IMAGEM PRINCIPAL
shutterstock_1534296074 – Leonardo Mercon
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