GUAZUMA ULMIFOLIA

Mutambo

Mutambo

 

 

 

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Características

O mutambo é uma árvore perenifólia de 10 a 30 metros de altura.
Normalmente não passa de 10 metros quando cultivado.
O DAP chega a medir 30 a 60 cm.

Paisagismo

Seu porte e a folhagem são ornamentais.
Também o tronco levemente tortuoso e a copa larga fazem do mutambo uma opção interessante para o paisagismo.
É uma árvore de crescimento rápido.

Requerimentos

O mutambo se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor a pleno sol em em solos bem drenados.

Manutenção

Requer pouca manutenção.
Adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recobrir o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

Frutos e sementes

Os frutos medem até 35 mm e as sementes cerca de 3 mm.

Comestibilidade

Os frutos são comestíveis in natura, em forma de paçoca ou cozidos.
Os frutos exalam um agradável perfume de mel.

Fenologia

REGIÃO SUL 
FLORAÇÃO  |  março – setembro
FRUTIFICAÇÃO  |   novembro – março

REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO  |   setembro – dezembro
FRUTIFICAÇÃO  |  agosto – outubro

REGIÃO NORDESTE
FLORAÇÃO  |  novembro – abril
FRUTIFICAÇÃO  |  outubro – novembro

Distribuição geográfica e habitat

HABITAT

BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia – Pantanal – Pampa

TIPO DE VEGETAÇÃO
Cerrado – Caatinga – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Estacional Decidual – Floresta Ombrófila
Floresta Ombrófila Mista – Floresta de Terra Firme

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

REGIÃO SUL 
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais  – Espírito Santo

REGIÃO NORDESTE
Bahia – Alagoas –  Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe

REGIÃO CENTRO-OESTE 
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal

REGIÃO NORTE
Amazonas – Acre – Amapá – Pará – Rondônia – Roraima – Tocantins

 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

Adaptabilidade

A espécie ocorre naturalmente no Brasil todo, em diferentes tipos de solos e de vegetação.
Pode ser encontrada desde o nível do mar até 1500 metros de altitude.
Tolera geadas de até – 3°C.
Tolera bem inundações temporárias, sendo muitas vezes encontrada ao longo de riachos e rios.

Restauração ecológica

Também é chamado de periquiteira, fruta-de-macaco ou pau-de-bicho, indicando sua importância para a fauna, especialmente a fauna de grande porte.
Por isso não deve faltar em projetos de restauração ecológica, já que deve ser considerada uma espécie-chave para o suprimento da fauna.
É classificada como pioneira ou secundária inicial.

Contribuição para a conservação animal

Os frutos oferecem alimento para:

-antas (Tapirus terrestris)
-aves
-macacos-prego (Sapajus nigritus)
-macacos-prego-amarelos (Sapajus libidinosus)
-peixes
-quatis (Nasua nasua)

Polinização

A polinização é realizada por:

-insetos

Dispersão

Zoocórica

Dispersores

Macacos-prego (Sapajus nigritus), macacos-prego-amarelos (Sapajus libidinosus), antas (Tapirus terrestris), quatis (Nasua nasua), aves e peixes

Utilidade

UTILIDADE
Trata-se de uma planta medicinal muito utilizada tanto no Brasil como no exterior.

MADEIRA
Sua madeira leve ( 0,51 – 0,57 g/cm³) é utilizada para construção interna, a produção de móveis, caixotaria, produção de cabos, sapatos e carvão de excelente qualidade.

Conservação

Seu status de conservação ainda não foi avaliado (NE).

Propriedades

Informação adicional

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

SP - SÍTIO DA MATA Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

PR - FLORA LONDRINA Londrina | Tel (43) 3336-2414 | sac@floralondrina.com.br | www.floralondrina.com.br

USO COMMERCIAL
USO MADEIREIRO CONSTRUÇÃO INTERNA, PRODUÇÃO DE BRINQUEDOS, PRODUÇÃO DE CABOS, PRODUÇÃO DE MÓVEIS, PRODUÇÃO DE SAPATOS

PLANTA MEDICINAL PLANTA MEDICIONAL

PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS PLANTA PARA A PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE TETO – ÁRVORE

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE FLORES, FRUTOS

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES FLORES

PAISAGISMO URBANO ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA FLORES, FRUTOS

SOMBREAMENTO DE RUAS ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE RUAS

SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE ESTACIONAMENTOS

SOMBREAMENTO DE CALÇADA ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE CALÇADA

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM, FRUTO

MANUTENÇÃO BAIXA

FLOR - COR AMARELO

FLOR - ATRIBUTOS FLOR PEQUENA ( < 2cm )

FOLHAGEM - ATRIBUTOS FOLHAS LONGAS E COMPRIDAS

FOLHAGEM - COR VERDE

FRUTO - COR MARROM ESCURO

FRUTO – ATRIBUTOS FRUTO GRANDE ( > 12 mm )

QUALIDADES ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM JARDIM DE PLANTAS MEDICINAIS, JARDIM FLORESTA, JARDIM PRÓ-FAUNA, NATURALISTA

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
PRIMATAS DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS, FRUTO, ALIMENTO

PRIMATAS GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA PRIMATAS GRANDE, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS LIBIDINOSUS DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS LIBIDINOSUS, FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS NIGRITUS DE IMPORTÂNCIA PARA SAPAJUS NIGRITUS, FRUTO, ALIMENTO

ONÍVOROS GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA ONÍVOROS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO

NASUA NASUA DE IMPORTÂNCIA PARA NASUA NASUA, FRUTO, ALIMENTO

UNGULADOS DE IMPORTÂNCIA PARA UNGULADOS, FRUTO, ALIMENTO

TAPIRUS TERRESTRIS DE IMPORTÂNCIA PARA TAPIRUS TERRESTRIS, FRUTO, ALIMENTO

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES INSETOS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES AVES, PRIMATAS, UNGULADOS, ONÍVOROS, ICTIOFAUNA

ALIMENTO PARA A FAUNA FLORES, FRUTOS

SUPERFOOD ANIMAL FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES

FRUTO GRANDE > 12mm até 25 mm

FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO FLORESCE E FRUTIFICA VÁRIAS VEZES AO ANO

FLORAÇÃO ABUNDANTE FLORAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS 3 – 4 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA FORNEÇE ALIMENTO, FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FORNECE ALIMENTO O ANO TODO

DENSIDADE DE SOMBRA MODERADA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCCESSIONAL PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO ARBÓREO MÉDIO ( 6 – 15 m )

DISPERSÃO ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS AVIFAUNA, AVES GRANDES, PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, UNGULADOS, OMNÍVOROS GRANDES, ICTIOFAUNA

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL NASUA NASUA, SAPAJUS LIBIDINOSUS, SAPAJUS NIGRITUS, TAPIRUS TERRESTRIS

POLINIZADORES INSETOS

FAMÍLIA BOTÂNICA MALVACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA LEVE ( < 0,6 g/cm³ )

DAP ATÉ 50 cm

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA , , , , ,

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, MA, PB, PE, PI, SE, RN, MS, MT, GO, DF, AM, RR, RO, TO, PA, AC, AP

TIPO DE VEGETAÇÃO CERRADO, CAATINGA, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA OMBRÓFILA MIXTA, FLORESTA DE TERRA FIRME

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE 0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERÂNCIA À GEADA NÃO TOLERA GEADAS

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO CONSTANTE

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL JAN, FEV, MAR, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE AGO, SET, OUT

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE JAN, FEV, MAR, ABR, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE OUT, NOV

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ALTURA 10 – 15 m

SOLO ,

UMIDADE DO SOLO SECO, ÚMIDO BEM DRENADO, SOLO TEMPORARIAMENTE INUNDADO, SOLO PERMANENTEMENTE INUNDADO

LUMINOSIDADE SOL, MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM SOL, MEIA-SOMBRA

BEST SOL, BEM DRENADO, MODERADAMENTE FÉRTIL E ÁCIDO

REQUERIMENTO DE ÁGUA MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO 6 x 6 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR PERENIFOLIA

TAMANHO DO FRUTO 20 – 30 mm

CICLO DE VIDA PERENE

COMESTIBILIDADE FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMMERCIAL

QUALIDADES ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, MEDICINAL

Referências

https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Guazuma+ulmifolia

https://www.rarepalmseeds.com/guazuma-ulmifolia?search=Guazuma%20ulmifolia

Plantas medicinais. Guazuma ulmifolia Lamarck. Mutamba-preta

Taxonomia

Família

Malvaceae

Gênero

Guazuma

Espécie

G. ulmifolia

Outros nomes populares

Araticum-bravo

Animais relacionados a esta espécie

Como plantar

Introdução

Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo.
Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

Abrir o berço

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 

Preparo da terra

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais.
Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda.
Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

O plantio

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida.
Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor.
A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta.
Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento.
A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida.
Tome cuidado para não afundar o colo da  planta.
Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar.
Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

 

Implementação de medidas erosivas

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.
Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos.
Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.
Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem.
Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

Rega

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ).
Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra.
Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

Recobrimento do solo

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo.
A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.
Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes.
Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores.
Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira.
Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas.
Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração.
Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo.
Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio.
Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.

 

E o mais importante

Faça tudo isso com amor, carinho e alegria

Aprenda a cuidar

Luminosidade

O mutambo necessita de meia-sombra ou  pleno sol.

Solo ideal

Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor a pleno sol e em solos bem drenados.

Adubação

Requer pouca manutenção.
Adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recobrir o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.

Produção de mudas

Produção

Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira na meia-sombra ou no sol.

Viabilidade

As sementes podem ser armazenadas por 3 meses.

Facilitação de germinação

Coloque as sementes em água fervente e deixá-las na água por 30 segundos.
Colocá-las na sementeira ou no recipiente individual logo em seguida.

Taxa de germinação

Alta
60 – 80%

Tempo de germinação

7 a 12 dias com facilitação
30 a 40 dias sem facilitação

Velocidade de crescimento

Rápida
40 cm após 4 – 6 meses

Funções Ecológicas

Créditos de imagens

IMAGENSM I
www.adobestock.com
AdobeStock_361834547 – Wagner Campelo

IMAGENS II-VII
Mauricio Mercadante
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IMAGENS DOS ANIMAIS
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