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Características
Trata-se de uma árvore perenifólia de porte, tronco e florada muito ornamentais, de 15 a 35 metros de altura.
O DAP chega a medir 60 a 150 cm.
Paisagismo
As folhas são avermelhadas quando brotam, fazendo do jatobá uma excelente opção para projetos de paisagismo.
No entanto deve-se prestar atenção ao posicionamento, pois o jatobá produz grandes frutos pesados.
É uma árvore de crescimento moderado.
Requerimentos
O jatobá se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor em pleno sol em solos férteis, arenosos e úmidos, contendo muita matéria orgânica.
Manutenção
É uma planta de fácil cultivo. que requer moderada manutenção.
Dá um pouco de trabalho em áreas urbanas, onde frutos caídos precisam ser retirados.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Utilize adubo líquido se uma deposição de material orgânico não for possível.
Frutos e sementes
Os frutos medem até 15 centímetros.
Comestibilidade
Os frutos contém uma polpa farinácea comestível muito gostosa com sabor de amendoim.
A polpa infelizmente possui um cheiro forte desagradável.
Esta farinha é muito indicada para a produção de bolos e pães ou consumo in natura.
Fenologia
REGIÃO SUL
FLORAÇÃO | setembro – novembro
FRUTIFICAÇÃO | junho – dezembro
REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO | outubro – dezembro
FRUTIFICAÇÃO | julho – agosto
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia – Pantanal
TIPO DE VEGETAÇÃO
Cerrado – Floresta Ciliar – Floresta Ombrófila – Floresta de Terra Firme – Restinga
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL
Paraná
REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
REGIÃO NORDESTE
Bahia – Ceará – Alagoas – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe
REGIÃO CENTRO-OESTE –
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal
REGIÃO NORTE –
Acre – Amazonas, – Amapá – Pará – Rondônia – Roraima – Tocantins
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
A espécie ocorre naturalmente em vários tipos de vegetação em quase todo o Brasil.
Muitas vezes é encontrada nas florestas ciliares no fundo de vales e baixadas, sendo tolerante à inundações temporárias ou constantes.
Tolera geadas até – 3°C e um plantio em terrenos íngremes.
Pode ser plantada desde o nível do mar até 1500 metros de altitude.
Restauração ecológica
O jatobá não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Seus frutos servem de alimento para diversas espécies animais e suas flores oferecem néctar para polinizadores.
Frutifica na estação seca, época de escassez natural de água e alimentos.
É também uma espécie que faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio, contribuindo para a regeneração do solo.
Além disso, é uma espécie interessante em termos de de sequestro de carbono, por ser uma espécie de madeira pesada.
É classificada como secundária tardia.
Seu status de conservação foi avaliado como Pouco Preocupante (LC).
Contribuição para a conservação animal
Suas flores fornecem alimento para:
-abelhas
-morcegos
Os frutos oferecem alimento para:
antas (Tapirus terrestris)
catetos (Pecari tayacu)
cutias (Dasyprocta sp.)
macacos-prego (Sapajus nigritus)
macacos-prego-galego (Sapajus flavius)
muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides)
pacas (Cuniculus paca)
Polinização
A polinização é realizada por:
-abelhas
-morcegos
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Cutias (Dasyprocta sp.), pacas (Cuniculus paca), antas (Tapirus terrestris), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), macacos-prego (Sapajus nigritus) e macacos-prego-galego (Sapajus flavius)
Utilidade
UTILIDADE I
Trata-se de uma planta medicinal.
UTILIDADE II
A espécie é apícola.
MADEIRA
Sua madeira pesada (0,71 – 0,96 g/cm³) de alta qualidade é utilizada para construção civil e naval, a produção de móveis, assoalhos, canoas e cabos.
É uma espécie que já foi muito explorada devido à utilização de sua madeira.
Conservação
O status de conservação é avaliado como pouco preocupante (LC).
Propriedades
Additional information
PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||||
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DIFICULDADES | ||||||||||||||||||||||||||||||
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PLANTAS AQUÁTICAS E PALUDOSAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||||
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REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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More | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Hymenaea+courbaril
https://www.rarepalmseeds.com/hymenaea-courbaril?search=Hymenaea%20courbaril
Taxonomia
Família
Fabaceae
Gênero
Hymenaea
Espécie
H. courbaril
Outros nomes populares
Castanheiro-de-bugre
Animais relacionados a esta espécie
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual oferece as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, resecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microorganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
O jatobá necessita de meia-sombra ou sol pleno.
Solo ideal
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor em pleno sol em solos férteis, arenosos e úmidos, contendo muita matéria orgânica.
Adubação
É uma planta de fácil cultivo, que requer moderada manutenção.
É recomendável adubar com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Utilize adubo líquido se uma deposição de material orgânico não for possível.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em recipiente individual ou sementeira a pleno sol.
Utilize terra fértil (80%) misturada com areia (20%).
A terra fértil pode ser uma mistura do solo local (40%) com material orgânico de alta fertilidade (40%).
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, matéria à base de esterco ou húmus de minhoca.
Viabilidade
Os frutos podem ser armazenados por 12 meses
Facilitação de germinação
Não é necessária para sementes recém-colhidas.
Frutos armazenados devem ser colocados em água quente (jamais fervente) e deixadas de molho por 24 horas.
Taxa de germinação
Alta 40 – 90%
Tempo de germinação
8 a 12 dias
Velocidade de crescimento
Moderada
40cm após 10 meses
Disponível nestes produtores
Créditos de imagens
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IMAGEM PRINCIPAL
shutterstock_759936751 – Tacio Philip Sansonovski
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