INGA EDULIS

Ingá-cipó

Ingá-cipó

O ingá-cipó é uma árvore perenifólia de 5 a 25 de altura.
O DAP chega a medir 60 cm.
Trata-se de uma árvore ornamental, de tronco sinuoso e flores delicadas, as quais parecem pompons brancos.
Seus frutos são vagens compridas, as quais lhe conferem um visual diferenciado.
Pode ser considerada uma bela opção para o paisagismo, inclusive por sua florada abundante oferecer alimento para polinizadores como abelhas, borboletas e beija-flores.

 

 

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Características

O ingá-cipó é uma árvore perenifólia de 5 a 25 de altura.
O DAP chega a medir 60 cm.

Paisagismo

Trata-se de uma árvore ornamental, de tronco sinuoso e flores delicadas, as quais parecem pompons brancos.
Seus frutos são vagens compridas, que lhe conferem um visual diferenciado.
Pode ser considerada uma bela opção para o paisagismo, inclusive por sua florada abundante oferecer alimento para polinizadores como abelhas, borboletas e beija-flores.
É uma espécie de crescimento moderado a rápido.

Requerimentos

O ingá-cipó tolera todos os tipos de solo e um plantio a pleno sol ou meia-sombra, mas se desenvolve melhor num solo fértil e úmido a pleno sol.
É uma planta de fácil cultivo.

Manutenção

Requer pouca manutenção.
Adube com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.

Frutos e sementes

Os frutos são do tipo vagem chegam a medir um metro de comprimento,

Comestibilidade

Os frutos são comestíveis, sendo a sua polpa gelatinosa muito apreciada pelo sabor de canela.
São chamados de “ice beans” por serem muito refrescantes, principalmente após terem sido colocadas na geladeira por um tempo.

Fenologia

REGIÃO SUL
FLORAÇÃO  |  novembro a janeiro
FRUTIFICAÇÃO  |  abril – junho

REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO  |   dezembro – janeiro
FRUTIFICAÇÃO  |   janeiro – maio

REGIÃO NORDESTE
FLORAÇÃO  |   outubro a janeiro
FRUTIFICAÇÃO  |   maio

Distribuição geográfica e habitat

HABITAT

BIOMA 
Mata Atlântic – Amazônia – Cerrado – Caatinga

TIPO DE VEGETAÇÃO
Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta de Várzea – Restinga

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

REGIÃO SUL 
Paraná – Santa Catarina

REGIÃO SUDESTE 
São Paulo – Rio de Janeiro – Espírito Santo – Minas Gerais

REGIÃO– NORDESTE 
Bahia – Paraíba – Pernambuco

REGIÃO CENTRO-OESTE 
Mato Grosso

REGIÃO NORTE 
Acre – Amapá – Amazonas – Pará – Rondônia – Roraima

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

 

 

 

Adaptabilidade

A espécie ocorre numa altitude de até 2.200 metros.
Ocorre principalmente nos vales ao longo de córregos e rios e tolera inundações temporárias.
Tolera secas.
Não resiste a geadas.
Possui boa tolerância a ventos fortes.

Restauração ecológica

Trata-se de uma espécie-chave para a restauração ecológica, pois as suas flores nutrem polinizadores e os frutos servem de alimento para diversas espécies animais.
É uma espécie que faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio, substância indispensável para o crescimento saudável de plantas e a regeneração de solos degradados.
E o importante é que florescem e frutificam praticamente o ano todo.
É classificada como pioneira ou secundária inicial.
Seu status de conservação ainda não foi avaliado.

Contribuição para a conservação animal

Suas flores fornecem alimento para:

-abelhas
-aves
-beija-flores
-borboletas
-mariposas
-morcegos

Os frutos oferecem alimento para:

-araçaris-de-bico-branco (Pteroglossus aracari)
-bugios-marrons (Alouatta guariba)
-cutias (Dasyprocta azarae)
-juparás (Potos flavus)
-macacos-prego (Sapajus nigritus),
-macacos-prego-amarelos (Sapajus libidinosus),
-macacos-prego-do-peito-amarelo (Sapajus xanthosternus),
-micos-leão-dourados (Leontopithecus rosalia)
-muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides)
-peixes
-tucanos-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus)

Polinização

A polinização é realizada por:

-abelhas
-aves
-beija-flores
-borboletas
-mariposas
-morcegos

Dispersão

Zoocórica

Dispersores

Bugios-marrons (Alouatta guariba), macacos-prego (Sapajus nigritus), macacos-prego-do-peito-amarelo (Sapajus xanthosternus), macacos-prego-amarelos (Sapajus libidinosus), muriquis-do-sul (Brachyteles arachnoides), micos-leão-dourados (Leontopithecus rosalia), juparás (Potos flavus), cutias (Dasyprocta azarae), tucanos-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus), araçaris-de-bico-branco (Pteroglossus aracari) e peixes.

Utilidade

UTILIDADE
Trata-se de uma planta medicinal.

UTILIDADE
Trata-se de uma espécie apícola.

MADEIRA
Sua madeira moderadamente pesada (0,51 – 0,76 g/cm³)  é utilizada como lenha ou para produção de carvão.
O ingá-cipó é também utilizado como planta sombreadora para plantações de café e cacau.

Conservação

A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça (NE).

Propriedades

Additional information

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

BA - PROJETO ARBORETUM Teixeira de Freitas | Tel (73) 3011-5700 | contatoprojetoarboretum@fjs.org | www.programaarboretum.eco.br

SP - SÍTIO DA MATA Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

USO COMMERCIAL
REGENERAÇÃO DO SOLO FIXADORA DE NITROGÊNIO

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
TETO - ÁRVORE TETO – ÁRVORE

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

JARDIM GOURMET ADEQUADA PARA JARDIM GOURMET

POMAR PLANTA PARA POMAR

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE FLORES, FRUTOS

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES FLORES

PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR PLANTA PARA ATRAIR BEIJA-FLOR

PLANTA PARA ATRAIR BORBOLETAS PLANTA PARA BORBOLETAS

PAISAGISMO URBANO ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA FLORES, FRUTOS

SOMBREAMENTO DE CALÇADA ADEQUADA PARA SOMBREAMENTO DE CALÇADA

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL TODA PLANTA, FLOR, FRUTO

MANUTENÇÃO MODERADA

FLOR - COR BRANCO

FLOR - ATRIBUTOS FORMATO POMPOM

FOLHAGEM - COR VERDE

FRUTO - COR VERDE

FRUTO – ATRIBUTOS FRUTO GIGANTE ( > 50 mm ), VAGEM

TRONCO - COR BEIGE

TRONCO - ATRIBUTOS LISO

QUALIDADES MUITO GOSTOSA, ORNAMENTAL

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
BRACHYTELES ARACHNOIDES FRUTO, ALIMENTO

BRACHYTELES SP FRUTO, ALIMENTO

LEONTOPITHECUS ROSALIA FRUTO, ALIMENTO

LEONTOPITHECUS SP FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS NIGRITUS FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS SP FRUTO, ALIMENTO

SAPAJUS XANTHOSTERNUS FRUTO, ALIMENTO

RAMPHASTOS VITELLINUS FRUTO, ALIMENTO

RAMPHASTOS SP FRUTO, ALIMENTO

PTEROGLOSSUS ARACARI FRUTO, ALIMENTO

PTEROGLOSSUS SP FRUTO, ALIMENTO

ICTIOFAUNA FRUTO, ALIMENTO

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA POLINIZADORES AVES, BEIJA-FLORES, INSETOS, ABELHAS, BORBOLETAS, MARIPOSAS, MORCEGOS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES AVES, PRIMATAS, ONÍVOROS, MORCEGOS, ICTIOFAUNA

ALIMENTO PARA A FAUNA FLORES, FRUTOS

SUPERFOOD ANIMAL FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE, FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES

FRUTO GRANDE > 12mm até 1000 mm

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE E FRUTIFICA O ANO TODO FLORESCE E FRUTIFICA O ANO TODO

FLORAÇÃO ABUNDANTE FLORAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS 3 – 4 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

REGENERAÇÃO DE SOLO
FIXADORA DE NITROGÊNIO FIXADORA DE NITROGÊNIO

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA FORNEÇE ALIMENTO

DENSIDADE DE SOMBRA MODERADA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO NÃO AVALIADA (NE)

CLASSE SUCCESSIONAL PIONEIRA, SECUNDÁRIA INICIAL

ESTRATO ARBÓREO ALTO ( 15 – 35 m )

DISPERSÃO ZOOCÓRICA, HIDROCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS AVES GRANDES, PRIMATAS, PRIMATAS GRANDES, OMNÍVOROS GRANDES, MORCEGOS, ICTIOFAUNA

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL BRACHYTELES ARACHNOIDES, ICTIOFAUNA, MORCEGOS, POTUS FLAVUS, PTEROGLOSSUS ARACARI, RAMPHASTOS VITELLINUS, SAPAJUS LIBIDINOSUS, SAPAJUS NIGRITUS

POLINIZADORES ABELHAS, AVES, BEIJA-FLOR, BORBOLETAS, INSETOS, MARIPOSAS

FAMÍLIA BOTÂNICA FABACEAE

DENSIDADE DA MADEIRA MODERADAMENTE PESADA ( 0,6 – 0,74 g/cm³)

DAP ATÉ 60 cm

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA , , ,

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, PB, PE, MT, AM, RR, RO, PA, AC, AP

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO CENTRO, LITORAL NORTE, LITORAL SUL, NORDESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, RESTINGA, FLORESTA DE VÁRZEA

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE 0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500, 1500 – 2000

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERÂNCIA À GEADA NÃO TOLERA GEADAS

TOLERÂNCIA À INUNDAÇÃO TEMPORÁRIA

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL JAN, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL ABR, MAI, JUN

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE JAN, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE JAN, FEV, MAR, MAI

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE JAN, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE MAI

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ALTURA 20 – 30 m

ALTURA CULTIVADA 5 – 7 m

SOLO , , , , , ,

UMIDADE DO SOLO ÚMIDO BEM DRENADO, SOLO TEMPORARIAMENTE INUNDADO

LUMINOSIDADE SOL, MEIA-SOMBRA

BEST SOL, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO, COM MUITA MATÉRIA ORGÂNICA

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO 7 X 7 m

VELOCIDADE DE CRESCIMENTO MODERADA, RÁPIDA

PERSISTÊNCIA FOLIAR PERENIFOLIA

TAMANHO DA SEMENTE 500 a 1000mm

CICLO DE VIDA PERENE

COMESTIBILIDADE FRUTO

ÁREA DE UTILIZAÇÃO RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMMERCIAL

QUALIDADES ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, FRUTÍFERA, MEDICINAL

Referências

https://www.rarepalmseeds.com/inga-edulis?search=Inga%20edulis

Inga edulis Mart. Ingá-cipó,ingá-de-metro.

Carvalho, P.E.R. 2014. Espécies arbóreas brasileiras: Ingá-Cipó (Inga edulis). Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica; Colombo, PR: Embrapa florestas. vol. 5, p. 299-305.

Taxonomia

Família

Fabaceae

Gênero

Inga

Espécie

I. edulis

Outros nomes populares

Ingá-de-
metro

Animais relacionados a esta espécie

Como plantar

Introdução

Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

Abrir o berço

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 

Preparo da terra

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

O plantio

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com a TERRA 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

Implementação de medidas erosivas

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

Rega

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

Recobrimento do solo

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.

E o mais importante

Faça tudo isso com amor, carinho e alegria

Aprenda a cuidar

Luminosidade

O ingá-cipó necessita de pleno sol ou meia-sombra.

Solo ideal

O ingá-cipó tolera todos os tipos de solo, mas se desenvolve melhor num solo fértil e úmido a pleno sol.

Adubação

Requer pouca manutenção.
Adube com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.

Podas

O ingá-cipó aceita poda.

Produção de mudas

Produção

Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira na meia-sombra.
Utilize uma mistura de terra fértil com muita matéria orgânica (70%) e areia (30%) para garantir boa drenagem..

Viabilidade

A semente é recalcitrante – perde o potencial germinativo após poucos dias.

Velocidade de crescimento

Moderado a rápido
40 cm após 7 meses

Créditos de imagens

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