Sapucaia
Trata-se de uma árvore decídua de porte e florada muito ornamentais, de 20 a 40 metros de altura.
O DAP chega a medir 50 a 90 cm.
Oferece um visual espetacular na época em que as folhas começam a brotar, pois estas são rosas inicialmente, formando uma copa completamente rosa.
Também a sua florada branca-arroxeada é de grande beleza, fazendo da sapucaia uma excelente opção para projetos de paisagismo.
É uma árvore de crescimento moderado.
Galeria de imagens
Características
Trata-se de uma árvore decídua de porte e florada muito ornamentais, de 20 a 40 metros de altura.
O DAP chega a medir 50 a 90 cm.
Paisagismo
Oferece um visual espetacular na época em que as folhas começam a brotar, pois estas são rosas inicialmente, formando uma copa completamente rosa.
Também a sua florada branca-arroxeada é de grande beleza, fazendo da sapucaia uma excelente opção para projetos de paisagismo.
No entanto deve-se prestar atenção ao posicionamento, pois a sapucaia produz frutos pesados e grandes .
Pode ser utilizada no paisagismo urbano, em projetos de paisagem e planejamento ambiental.
É uma árvore de crescimento moderado.
Requerimentos
A sapucaia se desenvolve bem na meia-sombra ou a pleno sol.
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor em solos férteis e úmidos, contendo muita matéria orgânica.
Manutenção
É uma espécie que requer um pouco mais de manutenção nas áreas urbanas, onde flores e frutos caídos precisam ser eliminados.
Além disso necessita de adubagem com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Aproveite a manutenção para descompactar o solo superficial, facilitando desta maneira a absorção de água pelo solo.
Frutos e sementes
Os frutos medem até 20 centímetros de diâmetro e levam até 18 meses para amadurecer.
Comestibilidade
Os frutos contém saborosas sementes comestíveis.
Estas são muito indicadas para consumo in natura.
Fenologia
REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO | setembro
FRUTIFICAÇÃO | agosto – novembro
REGIÃO NORDESTE
FLORAÇÃO | setembro – outubro
FRUTIFICAÇÃO | agosto a setembro
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Amazônia
TIPO DE VEGETAÇÃO
Floresta ombrófila
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Espírito Santo – Minas Gerais
REGIÃO NORDESTE
Bahia – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte
REGIÃO NORTE
Acre – Amazonas – Pará – Rondônia
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
A espécie ocorre naturalmente em florestas ciliares no fundo de vales e baixadas, sendo tolerante a inundações temporárias.
Restauração ecológica
A sapucaia não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Seus frutos servem de alimento para diversas espécies animais e suas flores oferecem néctar para polinizadores.
Floresce e frutifica na estação seca, época de escassez natural de água e alimentos.
É também uma excelente produtora de biomassa, por ser uma espécie decídua e produzir florada abundante.
Além disso, é uma espécie interessante em termos de sequestro de carbono por ser uma espécie de madeira pesada.
É classificada como secundária inicial ou secundária tardia.
Seu status de conservação é avaliado com pouco preocupante (LC).
Contribuição para a conservação animal
Suas flores fornecem alimento (néctar) para abelhas.
Os frutos oferecem alimento para:
-cutias (Dasyprocta sp.)
-macacos-prego (Sapajus nigritus),
– macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus)
-macacos-prego-do-peito-amarelo(Sapajus xanthosternos)
-macacos-prego-galegos (Sapajus flavius)
Polinização
A polinização é realizada por abelhas.
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Macacos-prego (Sapajus nigritus), macacos-prego-galegos (Sapajus flavius), macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus), macaco-prego-do-peito-amarelo (Sapajus xanthosternos) e cutias (Dasyprocta sp.).
Utilidade
UTILIDADE I
Trata-se de uma planta medicinal.
UTILIDADE II
A espécie é apícola.
MADEIRA
Sua madeira pesada (0,8 – 0,9 g/cm³) de alta qualidade é utilizada para construção interna e externa , a produção de assoalhos e instrumentos musicais.
É uma espécie que já foi muito explorada devido à utilização de sua madeira
Conservação
Seu status de conservação é avaliado com pouco preocupante (LC).
Propriedades
Additional information
USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||||
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DIFICULDADES | ||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||||
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REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||
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More | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
https://www.programaarboretum.eco.br/especie/53/sapucaia
Taxonomia
Família
Lecythidaceae
Gênero
Lecythis
Espécie
L. pisonis
Outros nomes populares
Fruto-de-cotia, castanha-de-sapucaia ou papo-de-anjo
Animais relacionados a esta espécie
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual oferece as condições edafo-climáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.
Seguem os seis fatores principais, que influenciam o bem-estar de toda planta: a luminosidade do local de plantio, a fertilidade do solo, a drenabilidade e umidade do solo, o nível de compactação do solo, a disponibilidade de água e a umidade do ar. A arte é criar as condições específicas para cada espécie de planta.
LUMINOSIDADE | Toda planta possui uma preferência para um tipo específico de luminosidade. É indispensável sabermos se a planta prefere um posicionamento a pleno sol, na meia-sombra ou na sombra.
A FERTILIDADE DO SOLO | A fertilidade do solo é outro fator de grande importância para o bem-estar das plantas. Existem plantas que preferem solos férteis com muitos nutrientes e as quais irão definhar ou morrer se plantadas em solos pobres.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxilliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar resequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com a TERRA 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificr as raizes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
A sapucaia necessita de meia-sombra ou pleno sol.
Solo ideal
Tolera todos os solos, mas se desenvolve melhor em solos férteis e úmidos, contendo muita matéria orgânica.
Adubação
É uma espécie que requer um pouco mais de manutenção nas áreas urbanas, onde flores e frutos caídos precisam ser eliminados.
Além disso necessita de adubagem com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual na meia-sombra.
Utilize terra fértil com muita matéria orgânica.
Coloque a semente com a parte fina para cima.
Viabilidade
A semente perde potencial germinativo após 1 ano.
Facilitação de germinação
Não é necessário
Taxa de germinação
Moderada
Tempo de germinação
40 -120 dias
Velocidade de crescimento
Moderada
40 cm após 12 meses
4 m após 5 anos
Disponível nestes produtores
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