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Características
O maracujá-azedo é uma trepadeira lenhosa perenifólia muito ornamental.
Paisagismo
É certamente uma excelente opção para projetos paisagísticos, pois além da belíssima florada oferecem frutos de excelente sabor e belas folhas trilobadas.
É uma ótima opção para guarnecer grades, cercas, muros e portais.
É uma planta de crescimento muito rápido.
Requerimentos
O maracujá-azedo necessita de sol pleno ou meia-sombra e solo fértil bem drenado com muita matéria orgânica para se desenvolver com todo esplendor.
No entanto tolera também solos pobres.
Manutenção
É uma espécie que requer um pouco mais de manutenção nas áreas urbanas, onde flores e frutos caídos precisam ser eliminados.
Além disso necessita de adubagem com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo ao redor da planta criando um círculo com um raio de 50-70cm.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Aproveite a manutenção para descompactar o solo superficial, facilitando desta maneira a absorção de água pelo solo.
Frutos e sementes
Seus belos frutos amarelos ou avermelhados medem até 15 centímetros de diâmetro.
Comestibilidade
Seus grandes frutos suculentos são comestíveis e de excelente sabor.
São consumidos in natura ou na forma de sucos, sorvetes, sorbets, geléias, doces e molhos.
As folhas também podem servir de alimento, sendo utilizadas como verduras.
E das sementes pode ser extraído um óleo comestível.
Fenologia
O maracujá-azedo floresce e frutifica durante todo o ano.
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia – Pantanal
TIPO DE VEGETAÇÃO |
Cerrado – Floresta Ciliar -Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta Ombrófila Mista – Restinga
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL
Rio Grande do Sul, – Santa Catarina – Paraná
REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
REGIÃO NORDESTE
Bahia – Alagoas – Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe
REGIÃO CENTRO-OESTE
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal
REGIÃO NORTE
Amazônia – Acre – Amapá – Pará – Rondônia – Roraima – Tocantins
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
Ocorre naturalmente em todo o Brasil e pode ser encontrada em todos os biomas.
Se adapta a altitudes de 400 a 1000 metros de altura, mas não tolera geadas e é pouco resistente a ventos fortes.
Restauração ecológica
Além de suas qualidades ornamentais, o maracujá-azedo é de grande importância para polinizadores e animais.
Abelhas grandes e beija-flores se alimentam do seu néctar e os seus frutos servem como alimento e fonte de água para animais de grande porte.
Neste contexto destaca-se sua importância para o suprimento da fauna nos meses de seca, pois seus frutos suculentos são produzidos o ano todo, inclusive na época de escassez de água e alimento.
São também importantes plantas-abrigo, pois os “emaranhados” formados por seus galhos servem de abrigo para primatas e aves.
Primatas usam os “emaranhados” como sítio de dormir e aves para nidificação.
Além disso pode ser considerada uma excelente produtora de biomassa, pois possui crescimento muito rápido e floração e frutificação abundante.
Por estas razões não deve faltar em projetos de restauração ecológica.
Contribuição para a conservação animal
Suas flores fornecem alimento (néctar) para:
-abelhas de pequeno e grande porte
-beija-flores.
Os frutos oferecem alimento para:
-aves
-bugios-marrons (Alouatta guariba)
-macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus)
-quatis (Nasua nasua),
-tucanuçus (Ramphastos toco)
Polinização
A polinização é realizada por:
-abelhas grandes
-beija-flores
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Quatis (Nasua nasua), macacos-prego-de-crista (Sapajus robustus), bugios-marrons (Alouatta guariba), tucanuçus (Ramphastos toco) e aves.
Utilidade
UTILIDADE I
Trata-se de uma planta medicinal.
UTILIDADE II
A espécie é apícola.
UTILIDADE III |
Extratos das sementes, flores e casca são utilizados na produção de cosméticos.
Conservação
A espécie é avaliada como Pouco Preocupante (LC) em relação ao seu status de conservação.
Propriedades
Informação adicional
PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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More | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Passiflora+edulis
https://www.rarepalmseeds.com/passiflora-edulis-f-edulis?search=Passiflora%20edulis
Taxonomia
Família
PASSIFLORACEAE
Gênero
Passiflora
Espécie
P. edulis
Outros nomes populares
Maracujeiro, maracujá-amarelo
Animais relacionados a esta espécie
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Abrir o berço
Abra um berço de 40 x 40 x 40 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade da TERRA 2 não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e MIX 1 até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 70cm de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto do MIX 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20 cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15 m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc. No caso dos capins evite colocar as inflorescências ou sementes para não semear capins! Caules de certos capins também possuem a capacidade de rebrotar. Neste caso é importante utilizar somente a parte de cima das folhas!!!
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microorganismos produtores de nitrogênio. O amendoim barra o vento que resseca o solo e „absorve” folhas e material que caem. Este material orgânico ficará decompondo na sombra das folhas da grama-amendoim. A grama amendoim é fácil de semear ou reproduzir. Veja as instruções no perfil da planta.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
O maracujá-azedo necessita de sol pleno ou meia-sombra.
Solo ideal
O maracujá-azedo necessita de solo fértil bem drenado com muita matéria orgânica para se desenvolver com todo esplendor.
Adubação
O maracujá-azedo necessita de adubagem com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo ao redor da planta criando um círculo com um raio de 50-70cm.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Produção de mudas
Produção
Utilize sementes recém-colhidas com polpa.
Coloque em recipiente individual ou sementeira na meia-sombra
utilizar terra fértil (80%) misturada com areia (20%).
A terra fértil pode ser uma mistura do solo local (40%) com material orgânico de alta fertilidade (40%).
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem ou húmus de minhoca.
Viabilidade
Sementes praticamente recalcitrantes
Facilitação de germinação
Sementes armazenadas levam cerca de 12 meses para germinar com a seguinte facilitação: deixar as sementes de molho em água quente (jamais fervente!) por 24 horas.
Em seguida deixá-las de molho no suco de um maracujá fresco por algumas horas.
Taxa de germinação
Alta
Tempo de germinação
30 a 60 dias
Velocidade de crescimento
Muito rápido
40cm após 4 meses
Funções Ecológicas
Disponível nestes produtores
Créditos de imagens
IMAGENS
www.shutterstock.com
IMAGEM PRINCIPAL
shutterstock_1183162849 – bettapoggi
FOTOMONTAGEM
créditos a serem inseridos em breve
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