PELTOPHORUM DUBIUM

Canafístula

Canafístula

A canafístula é uma linda árvore decídua a semidecídua, heliófila, com 10 a 20 m de altura e 35 a 90 cm de DAP, podendo atingir excepcionalmente 40 m de altura e 300 cm de DAP, na idade adulta.
É uma árvore com um florescimento fantástico.
Sua florada amarela abundante, faz com que a árvore se destaque na paisagem.
A canafístula produz inflorescências grandes, com até 30 cm de comprimento, terminais, do tipo espiga, carregadas de botões dourados que se abrem em flores amarelo-vivas, com até 2 cm de comprimento, da base em direção ao ápice.
A copa da canafístula é ampla, umbeliforme, largamente achatada-arredondada.

 

 

 

 

 

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Características

A canafístula é uma linda árvore decídua a semidecídua, heliófila, com 10 a 20 m de altura e 35 a 90 cm de DAP, podendo atingir excepcionalmente 40 m de altura e 300 cm de DAP, na idade adulta.
É uma árvore com um florescimento fantástico, destacando-se na paisagem.
A canafístula produz inflorescências grandes, com até 30 cm de comprimento, terminais, do tipo espiga, carregadas de botões dourados que se abrem em flores amarelo-vivas.
A copa da canafístula é ampla, umbeliforme, largamente achatada-arredondada.

Paisagismo

A canafístula é uma belíssima árvore de abundante florada amarela, muito indicada para a ornamentação de áreas amplas, em arborização de avenidas, rodovias, praças, parques e jardins.
A canafístula é uma planta rústica, de crescimento rápido.

Requerimentos

A canafístula deve ser plantada a sol pleno.
Tolera todos os solos férteis e bem drenados.
Se desenvolve com todo esplendor em solos férteis, argilosos e bem drenados a pleno sol.
Não tolera solos pedregosos ou demasiadamente úmidos.

Manutenção

A espécie é decídua, o que pode levar ao acúmulo de folhas secas sob a copa da árvore.
Devido à floração intensa, forma-se um tapete de pétalas amarelas sob a copa da árvore.

Frutos e sementes

Os frutos da canafístula são legumes tipo sâmara com 4 a 9,5 cm de comprimento e 1 a 2,5 cm de largura.
Cada fruto tem uma a quatro sementes no sentido longitudinal.
A semente tem formato oval, superfície lisa, brilhante, amarelo-esverdeada, com cerca de 1 a 2 cm de comprimento e 4 mm de largura.

Fenologia

REGIÃO SUL 
FLORAÇÃO  |  outubro – março
FRUTIFICAÇÃO  |   abril – outubro

REGIÃO SUDESTE 
FLORAÇÃO  |   setembro – março
FRUTIFICAÇÃO  |  maio – dezembro

REGIÃO CENTRO-OESTE 
FLORAÇÃO  |  novembro
FRUTIFICAÇÃO  |  maio

REGIÃO NORDESTE 
FLORAÇÃO  |  março – agosto

Distribuição geográfica e habitat

HABITAT

BIOMA
Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal

TIPO DE VEGETAÇÃO
Cerrado, Caatinga, Floresta Ciliar, Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila, Floresta Ombrófila Mista, Carrasco

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

REGIÃO SUL 
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná

REGIÃO SUDESTE 
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo

REGIÃO NORDESTE 
Bahia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe

REGIÃO CENTRO-OESTE 
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal

 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

Adaptabilidade

A canafístula é abundante em formações secundárias, porém com poucos indivíduos, geralmente de grande porte, ocupando o estrato dominante do dossel em floresta primária.
Em áreas naturais a canafístula é encontrada principalmente em solos argilosos, úmidos e profundos nas margens dos rios, tanto em florestas primárias quanto em áreas de crescimento secundário.
Desempenha papel pioneiro nas áreas abertas, em capoeiras e em matas degradadas.
É comumente encontrada colonizando pastagens, ocupando clareiras e bordas de mata.
Apesar de pioneira é uma árvore longeva.

Restauração ecológica

A canafístula deve ser considerada uma espécie-chave para a restauração ecológica, pois a sua florada ambundante é de grande importância para a alimentação de polinizadores.
Sua copa densa oferece excelente sombra, sendo portanto importante para a fauna (conforto térmico) e para a regeneração do solo (os microrganismos produtores de nutrientes não sobrevivem quando expostos a sol pleno).
A canafístula é amplamente recomendada para recomposição de mata ciliar, mas não tolera terrenos encharcados, ainda que sobreviva a inundações periódicas.
É indicada também para recuperação de áreas degradadas e no reflorestamento de encostas.
Trata-se de uma espécie apícola.
É classificada como espécie pioneira a secundária inicial.

Contribuição para a conservação animal

As flores da canafístula oferecem alimento (pólen e néctar) para polinizadores.

A canafístula é uma árvore muito utilizada como sítio de dormida por macacos-prego (Sapajus nigritus).

Polinização

A polinização da canafístula é realizada principalmente por:

-abelhas
-insetos pequenos.

Dispersão

A dispersão de sementes da canafístula é autocórica (por gravidade: barocórica) e anemocórica: os frutos são lentamente dispersos pelo vento.

Utilidade

UTILIDADE 
A canafístula possui uso medicinal.

MADEIRA
A madeira da canafístula é moderadamente pesada, dura e resistente, muito durável em condições secas, sendo utilizada na construção civil para armação, vigamento, caibramento e assoalho, na marcenaria, mobiliário, tornearia, confecção de carrocerias e como dormentes.

Conservação

A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça (NE).

Propriedades

Informação adicional

PRODUTORES DE MUDAS
SP - INSTITUTO REFLORESTA São Paulo | Tel (11) 2574-1626 | contato@refloresta.org.br | www.refloresta.org.br

SP - SÍTIO DA MATA Tietê | Tel (15) 3285-1651 | faleconosco@sitiodamata.com.br | www.sitiodamata.com.br

PR - FLORA LONDRINA Londrina | Tel (43) 3336-2414 | sac@floralondrina.com.br | www.floralondrina.com.br

DISPONIBILIDADE DE MUDAS E SEMENTES
MUDA DISPONÍVEL MUDA DISPONÍVEL

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
FLORAÇÃO ABUNDANTE FLORAÇÃO ABUNDANTE

REGENERAÇÃO DE SOLO
PROVEDORA DE BIOMASSA DECÍDUA, FLORAÇÃO ABUNDANTE

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
FAMÍLIA BOTÂNICA FABACEAE

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA , , ,

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, MA, PB, PE, SE, RN, MS, MT, GO, DF

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO CENTRO, NORDESTE, SUDESTE, SUDOESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO CERRADO, CAATINGA, FLORESTA CILIAR, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA OMBRÓFILA MIXTA, CARRASCO

Referências

https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Peltophorum+dubium

Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Canafistula, barbatimão

Taxonomia

Família

Fabaceae

Gênero

Peltophorum

Espécie

P. dubium

Outros nomes populares

Guarucaia, puitá, faveira, embirá, canafista, pijuí, quebra-serra, imbira-puitá, farinha-seca, barbatimão, cássia-amarela

Animais relacionados a esta espécie

Como plantar

Introdução

Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo.
Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

Abrir o berço

Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

 

Preparo da terra

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 ( 1/3 ) + MO ( 1/3 ) +  AREIA ( 1/3 )
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 ( 1/3 ) + MO ( 1/3 ) +  AREIA ( 1/3 )
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 

O plantio

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da  planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

Implementação de medidas erosivas

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.  Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.

Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.  Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

Rega

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Jogue a água no pé da planta. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  (mínimo de 20 cm) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

Recobrimento do solo

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes, manter a umidade do solo e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.  Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.

Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.

Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.

A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.

E o mais importante

Faça tudo isso com amor, carinho e alegria

Aprenda a cuidar

Luminosidade

A canafístula deve ser plantada a sol pleno.

Solo ideal

Tolera todos os solos férteis e bem drenados.
Se desenvolve com todo esplendor em solos férteis, argilosos e bem drenados a pleno sol.
Não tolera solos pedregosos ou demasiadamente úmidos.

Produção de mudas

Produção

Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Recipiente individual ou sementeira na meia-sombra.

Tempo de germinação

15 a 30 dias

Velocidade de crescimento

Rápida
40 cm após 4 – 6 meses

Funções Ecológicas

Créditos de imagens

IMAGENS
Mauricio Mercadante
Uso das imagens liberado sem restrições para uso pessoal, produtores de mudas, coletores de sementes, restauradores, paisagistas e profissionais da área da jardinagem, projetos de educação ambiental, projetos ambientais e produtores de alimentos de espécies nativas brasileiras.
Para outro uso entre em contato com cerradoflores@gmail.com

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