Ora-pro-nobis
A ora-pro-nobis-arbórea é uma espécie nativa e endêmica do Brasil, de porte arbóreo ou arbustivo, suculento, com 2 a 10 m de altura e 20 a 80 cm de diâmetro.
O tronco é espesso, esverdeado a marrom-acinzentado, muito ramificado, com feixes ou grupos de acúleos escuros de 2 a 4,5 cm de comprimento.
Os ramos são cilíndricos, eretos ou arqueados e também armados de acúleos ou espinhos, sempre aos pares ou em feixes nos ramos mais velhos.
As flores da ora-pro-nobis-arbórea são muito vistosas, brilhantes e sedosas, de coloração rosa-forte, dispostas em cimeiras terminais (cachos com forma de funil invertido), contendo de 10 a 35 flores.
A ora-pro-nobis-arbórea possui uma belíssima florada, formando verdadeiros “bouquets” de rosas, sendo muito indicada para projetos de paisagismo urbanos e rurais.
Galeria de imagens
Características
A ora-pro-nobis-arbórea é uma espécie nativa e endêmica do Brasil, de porte arbóreo ou arbustivo, suculento, com 2 a 10 m de altura e 20 a 80 cm de diâmetro.
O tronco é espesso, com feixes ou grupos de acúleos escuros de 2 a 4,5 cm de comprimento.
Os ramos são cilíndricos, eretos ou arqueados e também armados de acúleos ou espinhos, sempre aos pares ou em feixes nos ramos mais velhos.
As flores da ora-pro-nobis-arbórea são muito vistosas, brilhantes e sedosas, de coloração rosa-forte, dispostas em cimeiras terminais (cachos com forma de funil invertido), contendo de 10 a 35 flores.
Paisagismo
A ora-pro-nobis-arbórea possui uma belíssima florada, formando verdadeiros “bouquets” de rosas, sendo muito indicada para projetos de paisagismo urbanos e rurais.
Também os seus frutos são ornamentais, de beleza singular.
Pode ser utilizada como arbusto ou como cerca-viva.
Por conter muitos espinhos no caule pode ser utilizada como cerca-viva defensiva para impedimento da passagem.
Suas flores atraem beija-flores e borboletas.
A ora-pro-nobis-arbórea é muito utilizada no exterior, sendo muito apreciada pela beleza de suas flores e frutos.
A espécie aceita podas.
É uma espécie de crescimento rápido.
Requerimentos
A ora-pro-nobis-arbórea tolera quase todos os solos, inclusive aqueles de constituição arenosa ou argilosa e secos.
Se desenvolve com todo esplendor em solos férteis, úmidos e bem drenados a pleno sol ou na meia-sombra.
Necessita de solos constantemente úmidos.
Manutenção
É uma espécie de fácil cultivo e de baixa incidência de pragas e doenças.
Requer pouca manutenção.
Basta adubar 1 a 2 vezes por ano com material orgânico.
Recubra o solo com 2-3 cm do material orgânico na área correspondente à copa mais um anel de 50 cm.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Aproveite a manutenção para descompactar o solo superficial, facilitando desta maneira a absorção de água pelo solo.
Frutos e sementes
Os frutos da ora-pro-nobis-arbórea são do tipo bagas piriformes (forma de pera), achatados ou angulosos, medindo 4 a 8 cm de comprimento por 3 a 7 cm de largura, que ficam verde amarelados quando maduros, contendo até 4 sementes.
As sementes são marrom-escuras, brilhantes, achatadas e lisas, com formato alongado, medindo 3 a 4 mm de diâmetro.
Plantas cultivadas de sementes levam 5 a 7 anos para frutificar enquanto plantas multiplicadas por estacas começam a frutificar com 1 a 2 anos após o plantio.
Comestibilidade
A ora-pro-nobis-arbórea é considerada uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencional), já que suas folhas são consumidas como hortaliça, in natura, com sabor que lembra o almeirão.
São uma boa fonte de proteína, vitaminas e minerais, sendo usadas como saladas, em refogados, sopas, omeletes e outros pratos culinários.
Menos utilizados, os frutos maduros não são comestíveis in natura.
Fenologia
REGIÃO SUDESTE
FRUTIFICAÇÃO | janeiro – maio
REGIÃO CENTRO-OESTE
FLORAÇÃO | outubro – março
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica
TIPO DE VEGETAÇÃO
Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta Ombrófila Mista
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
SUL
Paraná
SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
NORDESTE
Bahia – Ceará – Maranhão – Pernambuco
BIOMA |
Mata Atlântica
| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta Ombrófila Mixta
| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |
– SUL –
Paraná
– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
– NORDESTE –
Bahia – Ceará – Maranhão – Pernambuco
BIOMA |
Mata Atlântica
| TIPO DE VEGETAÇÃO |
Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta Ombrófila Mixta
| DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA |
– SUL –
Paraná
– SUDESTE –
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
– NORDESTE –
Bahia – Ceará – Maranhão – Pernambuco
*Adaptado da Lista de Espécies do site Flora e Funga do Brasil
Adaptabilidade
A ora-pro-nobis-arbórea tolera quase todos os solos, inclusive aqueles de constituição arenosa ou argilosa e secos.
Se desenvolve com todo esplendor em solos férteis, úmidos e bem drenados a pleno sol ou na meia-sombra.
Necessita de solos constantemente úmidos.
Restauração ecológica
Suas flores oferecem alimento para polinizadores como borboletas e beija-flores.
A espécie está avaliada como pouco preocupante (LC) no status de conservação, ou seja, uma categoria de risco mais baixa.
Espécies abundantes e amplamente distribuídas são incluídas nesta categoria.
Contribuição para a conservação animal
Suas flores fornecem alimento para:
-abelhas
-borboletas
Polinização
As flores da ora-pro-nobis-arbórea são polinizadas principalmente por abelhas
Dispersão
Zoocórica
Utilidade
UTILIDADE
A espécie possui uso medicinal
Conservação
A espécie está avaliada como pouco preocupante (LC) no status de conservação, ou seja, uma categoria de risco mais baixa.
Espécies abundantes e amplamente distribuídas são incluídas nesta categoria.
Propriedades
Additional information
INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||
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|
Taxonomia
Família
Cactaceae
Gênero
Pereskia
Espécie
P. grandifolia
Outros nomes populares
Gameleira-de-espinho, figueira-espinhenta, quiabento, rosa-mole, rosa-de-cão, rosa-madeira, groselha-da-américa, groselha-dos-barbados, groselheira-das-antilhas, ou jumbeba
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante dedicar um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no início, pois os primeiros meses após o plantio influenciam enormemente o desenvolvimento de uma planta. Se não quisermos ter plantas definhando, que a todo momento ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com a pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
MIX 1: TERRA 1 (50%) + MO (50%)
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade (MO).
O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
Separe 2 pás desta mistura e coloque o resto na cova.
MIX 2:
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de MO
MIX 2: TERRA 2 (50%) + MO (50%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade da TERRA 2 não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água berço, e mexa misturando a água e o MIX 1 até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 1-2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço também irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água da chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas de ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que próximo à muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 3 cm de altura ao redor da muda. Tente criar um círculo de 30 cm de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto do MIX 1 (as 2 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água da chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores, recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20 cm de profundidade, correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15 m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água da chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 5 litros). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infestação por fungos ou doenças. A única exceção são plantas em formato de roseta (como bromélias por exemplo) ou palmeiras, cuja anatomia favorece a captação direta da água de chuva. É o caso de plantas cuja anatomia foliar leva a água de chuva para o centro da planta.
Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de maior calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente pela manhã ou à noite.
Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água da chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação, pois irá matar os valiosos microrganismos do solo!
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) no solo. Estes facilitarão a absorção de água da chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, prejudicando a muda) e do solo (temperaturas muito altas do solo dificultam a absorção de água da chuva por “torrar” e compactar o solo), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira e etc. Se capins forem utilizados, tome cuidado para não colocar inflorescências ou sementes do capim ou material picotado que possa rebrotar para não acabar semeando capins! Evite utilizar materiais que contém substâncias oleosas ou inseticidas naturais, pois estes inibirão um desenvolvimento vital da planta. Esse é o caso da casca de pinus. Evite usá-la, pois a maioria das plantas tropicais não vai tolerar a proximidade deste material a longo prazo! Se você quiser saber se a planta irá tolerar o material escolhido, basta observar o ambiente em torno da planta que fornecerá o material. Observe se um sub-bosque biodiverso está se desenvolvendo sob a copa e ao redor dela. Caso nenhuma ou somente poucas plantas estiverem crescendo ao redor da planta fornecedora, é bastante provável que este material não seja indicado para servir de recobrimento! As folhas de malváceas fornecem um material que praticamente todas as outras espécies toleram!
A segunda opção é o plantio de plantas baixas de folhagem densa que servem de forração. Recomendamos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção de água da chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio. A forração pode ser implementada através de semeadura ou plantio de mudas.
Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
A ora-pro-nobis-arbórea necessita de pleno sol ou na meia-sombra.
Solo ideal
A ora-pro-nobis-arbórea tolera quase todos os solos, inclusive aqueles de constituição arenosa ou argilosa e secos.
Se desenvolve com todo esplendor em solos férteis, úmidos e bem drenados a pleno sol ou na meia-sombra.
Adubação
É uma espécie de fácil cultivo e de baixa incidência de pragas e doenças.
Requer pouca manutenção.
Basta adubar 1 a 2 vezes por ano com material orgânico.
Recubra o solo com 2-3 cm do material orgânico na área correspondente à copa mais um anel de 50 cm.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas à base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.
Podas
A espécie aceita podas.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira na meia-sombra ou no sol.
Utilize substrato organo-arenoso fértil bem drenável.
Viabilidade
As sementes podem ser armazenadas por 1 ano.
Tempo de germinação
30 a 40 dias
Velocidade de crescimento
Rápida
40 cm após 4 – 6 meses
Funções Ecológicas
Créditos de imagens
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