Flor-de-são-joão
A flor-de-são-joão é uma trepadeira semilenhosa de ramagem densa, a qual se destaca pela sua abundante floração em tons alaranjados ou amarelos.
Pode atingir até 10 metros de comprimento.
Trata-se de uma trepadeira muito ornamental, a qual se destaca por florescer no inverno.
Sua belíssima florada é muito apreciada em projetos paisagísticos no exterior, sendo principalmente utilizada para guarnecer muros, pérgolas, cercas, treliças, caramanchões e barrancos.
Ela representa uma excelente opção para trazer vida e cor a jardins e paisagens nos meses de seca, pois floresce abundantemente no inverno.
Galeria de imagens
Características
A flor-de-são-joão é uma trepadeira semilenhosa de ramagem densa, a qual se destaca pela sua abundante floração em tons alaranjados ou amarelos.
Pode atingir até 10 metros de comprimento.
Paisagismo
Trata-se de uma trepadeira muito ornamental, a qual se destaca por florescer no inverno.
Sua belíssima florada é muito apreciada em projetos paisagísticos no exterior, sendo principalmente utilizada para guarnecer muros, pérgolas, cercas, treliças, caramanchões e barrancos.
Ela representa uma excelente opção para trazer vida e cor a jardins e paisagens nos meses de seca, pois floresce abundantemente no inverno.
É uma trepadeira de crescimento rápido.
Requerimentos
Necessita de sol pleno e solos férteis bem drenados para se desenvolver com vigor, embora tolere todos os tipos de solo.
É uma planta de fácil cultivo.
Manutenção
Se desenvolve melhor em solos constantemente úmidos.
Adicione adubo orgânico a cada 3 a 6 meses.
A flor-de-são-joão aceita poda, que deve ser feita logo após a florada principal.
Tolera poda radical a 30 cm da base a cada 3 ou 4 anos.
Frutos e sementes
Possui frutos secos longos de até 30 cm de comprimento
Fenologia
REGIÃO SUL
FLORAÇÃO | julho – setembro
FRUTIFICAÇÃO | novembro – março
REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO | maio – setembro
FRUTIFICAÇÃO | novembro – fevereiro
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia – Pantanal – Pampa
TIPO DE VEGETAÇÃO
Cerrado – Caatinga – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Estacional Decidual – Floresta Estacional Perenifólia – Floresta Ombrófila – Floresta Ombrófila Mista – Restinga – Carrasco – Savana Amazônica – Vegetação sobre Afloramentos Rochosos
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná
REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
REGIÃO NORDESTE
Bahia – Alagoas – Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte – Sergipe
REGIÃO CENTRO-OESTE
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal
REGIÃO NORTE
Amazônia – Acre – Amapá – Rondônia – Roraima – Tocantins
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
Pode ser encontrada na beira de florestas, dispersa em campos, revestindo barrancos ou na beira de estradas.
Ocorre principalmente em solos arenosos e pobres, desde que bem drenados, desde o nível do mar até 1.300 metros de altitude.
Restauração ecológica
Não deve faltar em projetos de restauração ecológica, pois oferece alimento para polinizadores da estação seca.
Além disso deve ser considerada uma excelente provedora de biomassa, a qual tolera muito bem o plantio em solos pobres.
Trata-se de uma espécie pioneira.
Seu status de conservação ainda não foi avaliado (NE).
Contribuição para a conservação animal
Suas flores fornecem alimento para insetos, beija-flores e psitacídeos.
Polinização
A polinização é realizada por:
-insetos
-beija-flores
Dispersão
Anemocórica
Utilidade
UTILIDADE I
Trata-se de uma planta medicinal.
UTILIDADE II
A espécie é apícola.
Conservação
Seu status de conservação ainda não foi avaliado (NE).
Propriedades
Informação adicional
PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||
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USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||
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ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA | ||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||
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REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES BÁSICAS | ||||||||||||||||||||||||||
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More | ||||||||||||||||||||||||||
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Taxonomia
Família
Bignoniaceae
Gênero
Pyrostegia
Espécie
P. venusta
Outros nomes populares
Cipó-vermelho, cipó-de-são-joão
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, estudos, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecida. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1m de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) na terra. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
A flor-de-São-João necessita de sol pleno.
Solo ideal
Necessita de solos férteis bem drenados para se desenvolver com vigor, embora tolere todos os tipos de solo.
Adubação
Adicione adubo orgânico a cada 3 a 6 meses.
Podas
A flor-de-são-joão aceita poda, que deve ser feita logo após a florada principal.
Tolera poda radical a 30 cm da base a cada 3 ou 4 anos.
Produção de mudas
Produção
A flor-de-são-joão pode ser produzida por sementes ou via estaquia.
Cubra as sementes somente com uma camada fina de substrato.
Manter o substrato constantemente úmido, jamais encharcado.
Substrato: terra fértil (75%) + areia (25%)
Tempo de germinação
20 a 42 dias
Disponível nestes produtores
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