RUBUS ROSIFOLIUS

Framboesa-do-mato

Framboesa-do-mato

A framboesa-do-mato é uma erva ou subarbusto, heliófila, perenifólia, ereta com ramos secundários prostrados que se enroscam na própria planta ou em outro apoio, atingindo de 0,5 a 2 m de altura, formando geralmente amplas touceiras.
A framboesa tende a formar maciços através da criação de brotos pelas raízes.
A ramagem é ramificada, esparsa e recoberta de acúleos pontiagudos.
A beleza de sua folhagem, flores e frutos faz da framboesa-do-mato uma ótima opção para o paisagismo urbano e rural.
Floresce e frutifica praticamente o ano todo, sendo de  grande importância para a alimentação da avifauna urbana.

 

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Galeria de imagens

Características

O framboesa-do-mato é uma erva ou subarbusto, heliófila, perenifólia, ereta com ramos secundários prostrados que se enroscam na própria planta ou em outro apoio, atingindo de 0,5 a 2 m de altura, formando geralmente amplas touceiras.
A framboesa tende a formar maciços através da criação de brotos pelas raízes.
A ramagem é ramificada, esparsa e recoberta de acúleos pontiagudos.

Paisagismo

A beleza de sua folhagem, flores e frutos faz da framboesa-do-mato uma ótima opção para o paisagismo urbano e rural.
Floresce e frutifica praticamente o ano todo, sendo de grande importância para a alimentação da avifauna urbana.
Pode também ser plantada em pomares domésticos ou mesmo nos pequenos quintais, podendo até ser cultivada em vasos ou jardineiras grandes.
Pode ser utilizada para recobrir o solo debaixo da copa de árvores.
As plantas iniciam a frutificação com 1 a 2 anos e mantém a produção por 5 a 8 anos.

Requerimentos

A framboesa-do-mato deve ser cultivada na meia sombra, em qualquer tipo de solo, de arenoso a argiloso, mas preferencialmente fértil e úmido, enriquecido com matéria orgânica.
Se desenvolve melhor na meia-sombra, em solo fértil, úmido bem drenado e com muita matéria orgânica.

Manutenção

A framboesa-do-mato é uma planta de fácil cultivo, que requer pouca manutenção.
Basta adubar duas vezes por ano e fazer a limpeza de folhas, flores e frutos caídos em áreas urbanas.
Recubra o solo na área correspondente á copa mais um anel de cerca de 50cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serrapilheira.

Frutos e sementes

Os frutos da amora-do-mato são do tipo drupa apocárpica, pequenos, com parte interna oca e cheia de filamentos membranáceos brancos, macios e vermelho brilhantes quando maduros. Atingem  1,7 a 2,5 cm de comprimento por 0,8 a 1,2 cm de largura.
As sementes são diminutas, como grãos de açúcar, medindo 1 mm de diâmetro.
Ocorre ainda uma variedade de frutos amarelos.

Comestibilidade

Os frutos da amora-do-mato são comestíveis, com sabor que lembra o de framboesas ou morangos, doce e levemente ácido.
Podem ser consumidos in natura, ou na forma de doces, geleias, compotas, vinhos, licores, iogurtes, smoothies, recheios, sucos e sorvetes.
Em Vanuatu os frutos são secados ou utilizados para a produção de pão de frutos.
As folhas são comidas cruas ou cozidas como acompanhamentos de outros pratos.

Fenologia

REGIÃO SUL 
FLORAÇÃO  |  o ano todo
FRUTIFICAÇÃO  |   o ano todo

REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO  |   o ano todo
FRUTIFICAÇÃO  |  o ano todo

REGIÃO NORDESTE 
FLORAÇÃO  |  o ano todo
FRUTIFICAÇÃO  |  o ano todo

REGIÃO CENTRO-OESTE
FLORAÇÃO  |  o ano todo
FRUTIFICAÇÃO  |  o ano todo

Distribuição geográfica e habitat

HABITAT

BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado

TIPO DE VEGETAÇÃO
Cerrado – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila
Floresta Ombrófila Mista – Restinga

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA

REGIÃO SUL 
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná

REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais  – Espírito Santo

REGIÃO NORDESTE
Bahia – Alagoas –  Ceará – Paraíba – Pernambuco – Rio Grande do Norte – Sergipe

REGIÃO CENTRO-OESTE
Goiás – Distrito Federal

 

* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil

Adaptabilidade

A espécie ocorre em capoeiras, pastagens, barrancos ou em bordas de mata.
Ocorre no Cerrado e Mata Atlântica, na floresta ombrófila densa e mista.
A planta se adapta a altitudes desde o nível do mar até 2.000 metros de altitude.
A framboesa-do-mato prefere o clima ameno das regiões subtropicais.
Tolera geadas de até – 3°C.
Não tolera climas excessivamente secos e quentes.

Restauração ecológica

A framboesa-do-mato deve ser considerada espécie-chave para a alimentação de polinizadores e animais, inclusive de animais de grande porte, pois floresce e frutifica praticamente o ano todo.
Seus frutos são utilizados como recurso alimentar por um grande número de espécies animais.
Portanto é muito indicada para corredores, bordas de florestas e cercas-vivas pró-fauna.
Por necessitar de solos mais úmidos, recomenda-se o plantio nas áreas direcionadas para o sul.
Pela sua capacidade de rebrotar pelas raízes e de formar maciços,  a amora-do-mato pode ser útil como estabilizadora de solo em locais vulneráveis.
Planta rústica, pouco exigente, sendo espontânea em certas regiões.
É considerada invasiva em alguns países.
A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

Contribuição para a conservação animal

Os frutos oferecem alimento para:

-gambás-de-orelha-branca (Didelphis albiventris)
-gambás-de-orelha-preta (Didelphis aurita)
-jacupemba (Penelope supercilaris).
-lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous)
-morcegos

Polinização

A polinização é realizada por:

-abelhas
-besouros

Dispersão

Zoocórica

Dispersores

As sementes da amora-do-mato são dispersas por jacupembas (Penelope supercilaris), lobinhos-do-mato (Cerdocyon thous), gambás-de-orelha-preta (Didelphis aurita), gambás-de-orelha-branca (Didelphis albiventris) e por morcegos frugívoros.

Utilidade

UTILIDADE I
O fruto da amora-do-mato possui sais minerais, apresentado elevado teor de manganês (Mn) e potássio (K), quando comparado ao convencional morango.

UTILIDADE II 
A partir do fruto da amora-do-mato é possível obter um corante de coloração roxa a azul fosco.

Conservação

A espécie não foi avaliada quanto ao seu status de conservação (NE).

Propriedades

Additional information

USO COMMERCIAL
PRODUÇÃO DE ALIMENTO FRUTO

PRODUÇÃO DE CORANTE SERVE PARA A PRODUÖÄAO DE CORANTE

REGENERAÇÃO DO SOLO FIXAÇÃO DO SOLO

DIFICULDADES
INVASIVA INVASIVA

ESPINHOS PLANTA COM ESPINHOS

PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS
CANTEIRO 50-100 CM DE ALTURA ADEQUADA PARA CANTEIRO DE 50 A 100CM DE ALTURA

BLOCKPLANTING - TEXTURA ADEQUADA PARA BLOCKPLANTING – TEXTURA

FIXAÇÃO DE BARRANCOS ORNAMENTAL ADEQUADA PARA FIXAÇÃO DE TALUDES ORNAMENTAL

FORMA MACIÇOS FORMA MACIÇOS

SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS SEM RISCOS PARA ANIMAIS E CRIANÇAS

ACEITA PLANTIO EM VASO ACEITA PLANTIO EM VASO

ACEITA PODA ACEITA PODA

JARDIM GOURMET ADEQUADA PARA JARDIM GOURMET

ARBUSTO FRUTÍFERO ARBUSTO FRUTÍFERO

POMAR PLANTA PARA POMAR

PAISAGISMO PRÓ-WILDLIFE FLORES, FRUTOS

PAISAGISMO PRÓ-POLINIZADORES FLORES

PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS FLORES ATRATIVAS PARA PÁSSAROS, FRUTOS ATRATIVOS PARA PÁSSAROS, PLANTA PARA ATRAIR PÁSSAROS

PAISAGISMO URBANO ADEQUADA PARA PAISAGISMO URBANO

PAISAGISMO PRÓ-FAUNA-URBANA FLORES, FRUTOS

JARDIM LINEAR - ARBUSTOS JARDIM LINEAR – ARBUSTOS

PAISAGISMO - VISUAL
ORNAMENTAL TODA PLANTA, FLOR, FOLHAGEM, FRUTO

VISUAL FORMA MACIÇOS

MANUTENÇÃO MODERADA

FLOR - COR BRANCO

FLOR - ATRIBUTOS FLOR PEQUENA ( < 2cm )

FOLHAGEM - ATRIBUTOS FOLHAS LONGAS E COMPRIDAS

FOLHAGEM - COR VERDE

FRUTO - COR VERMEHO

FRUTO – ATRIBUTOS FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FRUTO SUCULENTO, FRUTO COM POLPA

QUALIDADES MUITO GOSTOSA, ORNAMENTAL

ESTILO DE JARDIM JARDIM DE FADAS, JARDIM FLORESTA, JARDIM PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS, JARDIM PARA CRIANÇAS, JARDIM PRÓ-FAUNA, JARDIM PRÓ-POLINIZADOR, JARDIM-FLOR, JARDIM-GOURMET, JARDIM-POMAR, KITCHEN GARDEN

ESPÉCIES ANIMAIS QUE UTILIZAM A PLANTA
ONÍVOROS GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA ONÍVOROS GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

CERDOCYON THOUS DE IMPORTÂNCIA PARA CERDOCYON THOUS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

DIDELPHIS ALBIVENTRIS DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS ALBIVENTRIS, FRUTO, ALIMENTO

DIDELPHIS AURITA DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS AURITA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

DIDELPHIS SP DE IMPORTÂNCIA PARA DIDELPHIS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

AVIFAUNA DE IMPORTÂNCIA PARA A AVIFAUNA, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

AVES GRANDES DE IMPORTÂNCIA PARA AVES GRANDES, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PENELOPE SUPERCILIARIS DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE SUPERCILIARIS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

PENELOPE SP DE IMPORTÂNCIA PARA PENELOPE, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

MORCEGOS DE IMPORTÂNCIA PARA MORCEGOS, FRUTO, ALIMENTO, ÁGUA

CONSERVAÇÃO DA FAUNA
IMPORTANTE PARA A FAUNA FORNECEDORA DE ALIMENTO, FORNECEDORA DE ÁGUA

IMPORTANTE PARA POLINIZADORES INSETOS, ABELHAS, BESOUROS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES AVES, ONÍVOROS, MORCEGOS

ALIMENTO PARA A FAUNA FRUTOS

ÁGUA PARA A FAUNA

SUPERFOOD ANIMAL FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE, FRUTO CONSUMIDO POR MUITAS ESPÉCIES

FRUTO GRANDE > 12mm até 20 mm

FRUTO SUCULENTO FRUTO SUCULENTO

FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA FLORESCE NA ESTAÇÃO SECA

FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA FRUTIFICA NA ESTAÇÃO SECA

FLORESCE E FRUTIFICA O ANO TODO FLORESCE E FRUTIFICA O ANO TODO

FLORAÇÃO ABUNDANTE FLORAÇÃO ABUNDANTE

FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE FRUTIFICAÇÃO ABUNDANTE

FLORESCE TODOS OS ANOS FLORESCE TODOS OS ANOS

FRUTIFICA TODOS OS ANOS FRUTIFICA TODOS OS ANOS

FRUTIFICAÇÃO APÓS 2 – 3 ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 2 PRIMEIROS ANOS FRUTIFICA JÁ NOS 2 PRIMEIROS ANOS

FRUTIFICAÇÃO JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

REGENERAÇÃO DE SOLO
MELHORA ABSORÇÃO DE ÁGUA - SUPERFÍCIE MELHORA A ABSORÇÃO DE ÁGUA NA SUPERFÍCIE DO SOLO – RAÍZES SUPERFICIAIS

PREVENÇÃO DE EROSÃO

DECOMPACTADORA DO SOLO SUPERFICIAL DECOMPACTADORA DE SOLO SUPERFICIAL

RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
ESPÉCIE-CHAVE PARA A FAUNA FORNEÇE ALIMENTO, FORNEÇE ÁGUA, FRUTO GRANDE ( > 12 mm ), FORNECE ALIMENTO NA ESTAÇÃO SECA, FORNECE ALIMENTO O ANO TODO, FRUTIFICA JÁ NOS 2 PRIMEIROS ANOS, FRUTIFICA JÁ NOS 5 PRIMEIROS ANOS

IMPORTANTE PARA DISPERSORES GRANDES ONÍVOROS, MORCEGOS

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE

ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO ADEQUADA PARA WILDLIFEHEDGE ARBÓREO

ADEQUADA PARA CORREDORES ADEQUADA PARA CORREDORES

ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA ADEQUADA PARA BORDA DE FLORESTA

ADEQUADA PARA SUBBOSQUE ADEQUADA PARA SUBBOSQUE

DENSIDADE DE SOMBRA MODERADA

INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
ESTADO DE CONSERVAÇÃO NÃO AVALIADA (NE)

ESTRATO SUBARBUSTIVO ( 0,7 – 1,5 m )

DISPERSÃO ZOOCÓRICA

DISPERSORES - GRUPOS AVIFAUNA, AVES GRANDES, OMNÍVOROS GRANDES, MORCEGOS

DISPERSORES - ESPÉCIE ANIMAL CERDOCYON THOUS, DIDELPHIS ALBIVENTRIS, DIDELPHIS AURITA, DIDELPHIS SP., MORCEGOS, PENELOPE SUPERCILARIS

FAMÍLIA BOTÂNICA ROSACEAE

OCORRÊNCIA NATURAL
BIOMA ,

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, BA, CE, AL, PB, PE, SE, RN, GO, DF

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA - SÃO PAULO LITORAL NORTE, LITORAL SUL, SUDESTE

TIPO DE VEGETAÇÃO CERRADO, FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, FLORESTA OMBRÓFILA, FLORESTA OMBRÓFILA MIXTA, RESTINGA

ADAPTABILIDADE
ALTITUDE 0 – 500, 500 – 1000, 1000 – 1500, 1500 – 2000

TOLERÂNCIA À SECA

TOLERÂNCIA À GEADA TOLERÂNCIA BAIXA À GEADAS ATÉ -3"C

INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS
ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUL O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUL O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO SUDESTE O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO SUDESTE O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO NORDESTE O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FRUTIFICAÇÃO NO NORDESTE O ANO TODO, JAN, FEV, MAR, ABR, MAI, JUN, JUL, AGO, SET, OUT, NOV, DEZ

ÉPOCA DE FLORAÇÃO NO CENTRO-OESTE ABR, AGO, DEZ, FEV, JAN, JUL, JUN, MAI, MAR, NOV, O ANO TODO, OUT, SET

ÉPOCA DE FRUITIFICAÇÃO NO CENTRO-OESTE ABR, AGO, DEZ, FEV, JAN, JUL, JUN, MAI, MAR, NOV, O ANO TODO, OUT, SET

INFORMAÇÕES BÁSICAS
FORMA DE VIDA

ALTURA 0,5 – 1,0 m, 1 – 2 m

ALTURA CULTIVADA 0,5 – 1,0 m

SOLO , , ,

UMIDADE DO SOLO ÚMIDO BEM DRENADO

LUMINOSIDADE MEIA-SOMBRA

LUMINOSIDADE PLANTA JOVEM MEIA-SOMBRA

BEST MEIA-SOMBRA, SOLO FÉRTIL, ÚMIDO, BEM DRENADO, COM MUITA MATÉRIA ORGÂNICA

REQUERIMENTO DE ÁGUA MODERADO

ESPAÇAMENTO DE PLANTIO 0,5 x 0,5 m

PERSISTÊNCIA FOLIAR PERENIFOLIA

TAMANHO DO FRUTO 12 – 20 mm

CICLO DE VIDA PERENE

COMESTIBILIDADE FRUTO, FOLHA

ÁREA DE UTILIZAÇÃO RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA, PAISAGISMO, CONSERVAÇÃO ANIMAL, SISTEMAS AGROFLORESTAIS, USO COMMERCIAL, EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIDADES ORNAMENTAL, ALIMENTÍCIA, FRUTÍFERA, APÍCOLA

Referências

https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Rubus+rosifolius

https://www.rarepalmseeds.com/rubus-rosifolius?search=rubus%20rosifolius

Taxonomia

Família

Rosaceae

Gênero

Rubus

Espécie

R. rosifolius

Outros nomes populares

Framboesa-silvestre, moranguinho-silvestre, moranguinho-do-mato, framboesa-do-campo, framboesa-vermelha, amora-de-espinho, moranguinho, moranguinho-de-espinho, morango-silvestre, capinuríba, amora-brava, rosa-canina, rosa-selvagem

Animais relacionados a esta espécie

Como plantar

Introdução

Plantar e cuidar de plantas é uma arte.
Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem.
É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente.
Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo.
Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.

 

Abrir o berço

Abra um berço de 40 x 40 x 40 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA  1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.

Preparo da terra

MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) +  AREIA (20%)

Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

Separe a TERRA 2  em duas porções iguais.
Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de  material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.

MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)

O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.

A outra metade da TERRA 2 não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.

 

O plantio

Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e MIX 1 até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor.
A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta.
Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento.
A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.

Preencha o resto do berço com o MIX 2.
Tome cuidado para não afundar o colo da  planta.
Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar.
Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes!
Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.

Implementação de medidas erosivas

Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda.
Tente criar um círculo de 70cm de diâmetro.
Compacte com as mãos.

Distribua o resto do MIX 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.

Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente.
Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos.
Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.

Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20 cm de profundidade correndo igual a curvas de nível.
Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15 m de altitude.
Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem.
Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.

Rega

Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ).
Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água.
Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extreme importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!

Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos que
utilizem galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos  (mínimo de 20 cm) na terra.
Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.

Recobrimento do solo

É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor prejudicando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva por “torrar” e compactar o solo), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.

Existem duas maneiras de recobrir o solo.
A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda.
Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local.
Quanto mais picotado, mais  rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes.
Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc.
Se capins forem utilizados, tome cuidado para não colocar inflorescências ou sementes do capim ou material picotado que possa rebrotar para não acabar semeando capins!
Evite utilizar materiais que contém substâncias oleosas ou inseticidas naturais, pois estes inibirão um desenvolvimento vital da planta.
Esse é o caso da casca de pinus.
Evite usá-la, pois a maioria das plantas tropicais não vai tolerar a proximidade deste material a longo prazo!
Se você quiser saber se a planta irá tolerar o material escolhido, basta observar o ambiente em torno da planta que fornecerá o material.
Observe se um sub-bosque biodiverso está se desenvolvendo sob a copa e ao redor dela.
Caso nenhuma ou somente poucas plantas estiverem crescendo ao redor da planta fornecedora, é bastante provável que este material não é indicado para servir de recobrimento! As folhas de malváceas fornecem um material que praticamente todas as outras espécies toleram!

A segunda opção é o plantio de plantas baixas de folhagem densa que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas,  suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo.
Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio.
Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e a qual faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.
A forração pode ser implementada através de semeadura ou plantio de mudas.

Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas.
Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito no sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta.
E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.

E o mais importante

Faça tudo isso com amor, carinho e alegria

Aprenda a cuidar

Luminosidade

A framboesa-do-mato deve ser cultivada na meia sombra.

Solo ideal

A framboesa-do-mato pode ser cultivada em qualquer tipo de solo, de arenoso a argiloso, mas preferencialmente fértil e úmido, enriquecido com matéria orgânica.
Se desenvolve melhor na meia-sombra, em solo fértil, úmido bem drenado e com muita matéria orgânica.

Adubação

A framboesa-do-mato é uma planta de fácil cultivo, que requer pouca manutenção.
Basta adubar duas vezes por ano e fazer a limpeza de folhas, flores e frutos caídos em áreas urbanas.
Recubra o solo na área correspondente à copa mais um anel de cerca de 50 cm de largura.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.

Produção de mudas

Produção

Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira na meia-sombra.

Viabilidade

As sementes podem ser armazenadas por alguns meses.

Facilitação de germinação

Coloque as sementes na geladeira por alguns dias.

Funções Ecológicas

Créditos de imagens

IMAGEM PRINCIPAL
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shutterstock_701311021 – Nosyrevy

OUTRAS IMAGENS
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shutterstock_1779550124 – Celso Margraf

IMAGENS DOS ANIMAIS
averiguar o perfil da espécie animal

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