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Características
A orelha-de-onça é uma samambaia herbácea aquática flutuante livre, perene, com 1 a 3 cm de altura.
As raízes da orelha-de-onça são folhas modificadas que saem de uma estrutura em formato de âncora, por baixo dos dois folíolos flutuantes, servindo para coleta de água e nutrientes. Nelas ficam também as estruturas de reprodução com os esporos.
As folhas da orelha-de-onça são verdes, fibrosas, ovais a quase circulares, chegando ao tamanho médio de 2,5 por 2,0 cm, cujos pelos repelem a água.
Por ser uma samambaia, essa planta não produz flores.
Os esporos amadurecem na estação seca, em grande quantidade, podendo formar uma camada castanha sobre a água.
Paisagismo
A orelha-de-onça é bastante ornamental por suas folhas delicadas e flutuantes, podendo ser usada em jardins aquáticos, fontes e aquários.
Suas folhas podem ficar verdes ou marrons de acordo com a intensidade de luz e fertilização.
A planta promove sombra em aquários para peixes que não gostam de luz muito forte ou para plantas que preferem luz moderada
A reprodução da orelha de onça se dá pela divisão da planta ou esporos.
A orelha-de-onça possui potencial invasor, devido ao seu rápido crescimento.
Requerimentos
A orelha-de-onça é de fácil cultivo, devendo ser cultivada a pleno sol, em temperaturas elevadas (em torno de 20° a 30° C), em água com pH variando de 6,2 a 7,6.
Não há necessidade de substrato fértil e também fertilização líquida adicional.
Não é necessária a adição de CO2.
Manutenção
A orelha-de-onça é uma planta de fácil manutenção.
Frutos e sementes
As samambaias não produzem frutos e sementes, normalmente se reproduzem por meio de esporos.
Distribuição geográfica e habitat
NORTE
Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Tocantins
NORDESTE
Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe
CENTRO-OESTE
Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso
SUDESTE
Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo
SUL
Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina
BIOMA
Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal
TIPO DE VEGETAÇÃO
Floresta Ciliar ou Galeria, Vegetação Aquática
*Adaptado da Lista de Espécies do site Flora e Funga do Brasil
Adaptabilidade
Espécie nativa do Brasil, porém não endêmica, comumente encontrada em águas doces.
A orelha-de-onça possui ampla distribuição geográfica, muito comum em ambientes tropicais, mas não ocorre em regiões de clima frio.
Restauração ecológica
FUNÇÕES ECOLÓGICAS
A orelha-de-onça pode ser utilizada no biomonitoramento de ecossistemas aquáticos contaminados por zinco.
Estudos tem demonstrando também que a orelha-de-onça apresenta potencial como fitorremediadora de ambientes aquáticos impactados por zinco.
A orelha-de-onça pode ser utilizada para purificação da água, retirando compostos nitrogenados da água, como amônia e nitratos e também para a oxigenação da água.
A planta também pode controlar o crescimento excessivo de algas, sombreando partes do aquário e usando nutrientes da água.
CLASSIFICAÇÃO
A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça de extinção (NE).
A velocidade de crescimento da orelha-de-onça é rápida, em condições favoráveis, a planta rapidamente se dissemina por propagação vegetativa, podendo duplicar sua biomassa em 3 a 5 dias e colonizar extensas superfícies de água em tempo reduzido.
A orelha-de-onça é pioneira na sucessão ecológica em corpos d’água, após a seca ou em locais perturbados pelo homem.
Contribuição para a conservação animal
As raízes da orelha-de-onça servem de habitat para animais aquáticos e abrigo e local de desova de alevinos e larvas de peixes, tais como kinguios, carpas e killifishies.
A orelha-de-onça serve inclusive como camuflagem para filhotes de jacaré (Caiman yacare).
A ave jaçanã (Jacana jacana) constrói seu ninho sobre a orelha-de-onça.
A orelha-de-onça serve como planta forrageira para capivaras, insetos, caramujos, aves e peixes.
Polinização
As samambaias não produzem flores.
Dispersão
As samambaias não produzem frutos e sementes.
Utilidade
A orelha-de-onça é utilizada como biofertilizante e cobertura morta em hortas e pomares.
Propriedades
Additional information
Referências
WOLFF, G., ASSIS, L.R., PEREIRA, G.C., CARVALHO, J.G. e CASTRO, E.M. 2009. Efeitos da toxicidade do zinco em folhas de Salvinia auriculata cultivadas em solução nutritiva. Planta Daninha, Viçosa-MG, v. 27, n. 1, p.133-137.
Taxonomia
Família
Salviniaceae
Gênero
Salvinia
Espécie
S. auriculata
Outros nomes populares
salvinia, mururé-carrapatinho, orelha-de-onça ou samambaia d'água
Como plantar
E o mais importante
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