SALVINIA MOLESTA

A salvínia é uma samambaia herbácea aquática, flutuante livre, com até 30 cm de comprimento.
Apresenta 3 folhas em cada nó, sendo 2 flutuantes, ovóides, variando de verde-claras a douradas e marrons, com 2,5-4 cm, cobertas por densa pilosidade cerosa, que repele a água.
A terceira folha é submersa, fibrosa, de cor castanha que se assemelha a raízes, alcançando até 25 cm de comprimento.
As folhas flutuantes são posicionadas em orientações opostas umas às outras.
As folhas muitas vezes apresentam bordas acastanhadas nas plantas maduras e com uma dobra distinta no centro.
Quando jovens, as folhas são menores e ficam planas na superfície da água.
Por ser uma samambaia, essa planta não produz flores.

A salvínia possui uso ornamental em pequenos lagos e aquários.
A salvínia não produz esporos viáveis, portanto sua reprodução ocorre exclusivamente pela divisão da planta através de brotos que crescem lateralmente. Eventualmente ocorre a fragmentação da planta, resultando em pequenos propágulos vegetativos que são dispersos pelas correntes de água.
A salvínia é uma das macrófitas aquáticas mais frequentemente associadas a problemas de superpopulação. Sob condições favoráveis, formam uma imensa massa vegetativa na superfície da água, podendo atingir uma densidade de 30 000 pequenas plantas por metro quadrado e, em condições ideais de crescimento, pode duplicar a sua biomassa em poucos dias.

A salvínia é de fácil cultivo deve ser cultivada em pleno sol.
A salvínia apresenta boa adaptabilidade à temperatura, sendo capaz de tolerar temperaturas mais altas e maiores variações, sendo a melhor faixa em torno de 20° a 30° C, podendo tolerar água fria, mas não congelada.
A salvínia se desenvolve em água com pH variando de 6,2 a 7,6.
Não há necessidade de substrato fértil.
Não é necessária a adição de CO₂.

A salvínia é uma planta de fácil manutenção.

As samambaias não produzem frutos e sementes.

SUDESTE
Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo

SUL
Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina

BIOMA
Mata Atlântica, Pampa

TIPO DE VEGETAÇÃO
Vegetação Aquática

*Adaptado da Lista de Espécies do site Flora e Funga do Brasil

Espécie nativa do sudeste do Brasil, porém não endêmica, a salvínia é amplamente distribuída, ocorrendo tanto em ecossistemas aquáticos naturais como em ambientes aquáticos impactados por atividades antrópicas.
A salvínia é muito comum em mananciais de águas paradas ou de fluxo lento, incluindo valas, lagoas, lagos, rios lentos e canais, ricas em nutrientes e quentes.

FUNÇÕES ECOLÓGICAS
A salviínia é eficiente no acúmulo e reaproveitamento de nutrientes como o nitrogênio.

CLASSIFICAÇÃO
A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça de extinção (NE).
A velocidade de crescimento da salvínia é rápida, em condições favoráveis, formam enorme massa vegetativa na superfície da água, podendo duplicar a área em apenas poucos dias.

As samambaias não produzem flores.

As samambaias não produzem frutos e sementes.

A salvínia é utilizada como alimento para peixes.

Additional information

https://plants.ces.ncsu.edu/plants/salvinia-molesta/

Henry-Silva, G.G. 2001. Henry-Silva, G.G. 2001. Utilização de macrófitas aquáticas flutuantes (Eichhornia crassipes, Pistia stratiotes e Salvinia molesta) no tratamento de efluentes de piscicultura e possibilidades de utilização da biomassa vegetal. Dissertação de Mestrado. UNESP, Jaboticabal, 77 f.

Steigleder, A. P. 2010. Estudo morfológico da planta Salvinia molesta: uma contribuição para a biônica e o design de produto. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia Programa de Pós Graduação em Design. Porto Alegre, 101 f.