Fedegoso-gigante
O fedegoso-gigante pode ter a forma de árvore, arvoreta, arbusto ou subarbusto.
A espécie é perene ou decídua, com galhos horizontais, atingindo de 3 a 6 metros de altura.
Possui uma floração amarela muito vistosa, em cachos, lembrando espigas eretas.
O fedegoso-gigante é muito ornamental, porém ainda é pouco utilizado no paisagismo e jardinagem no Brasil.
Pode ser utilizado como arbusto isolado, para a formação de cercas-vivas ou para formar grupos densos nas áreas mais baixas do terreno.
As plantas podem florescer e produzir frutos durante todo o ano.
Trata-se de uma planta de crescimento rápido.
Galeria de imagens
Características
O fedegoso-gigante pode ter a forma de árvore, arvoreta, arbusto ou subarbusto.
A espécie é perene ou decídua, com galhos horizontais, atingindo de 3 a 6 metros de altura.
Possui uma floração amarela muito vistosa, em cachos, lembrando espigas eretas.
Paisagismo
O fedegoso-gigante é muito ornamental, porém pouco utilizado no paisagismo e jardinagem no Brasil.
No entanto faz muito sucesso no exterior, sendo muito apreciado devido à sua belíssima florada.
Pode ser utilizado como arbusto isolado, para a formação de cercas-vivas ou para formar grupos densos nas áreas mais baixas do terreno.
As plantas podem florescer e produzir frutos durante todo o ano.
Trata-se de uma planta de crescimento rápido.
Requerimentos
O fedegoso-gigante prefere solo úmido, mas bem drenado em uma posição ensolarada.
Cresce bem em solos arenosos, ácidos a ligeiramente alcalinos e bem drenados.
Manutenção
É uma espécie de fácil cultivo que requer moderada manutenção.
Basta adubar duas vezes ao ano com material orgânico.
Frutos e sementes
O fruto do fedegoso-gigante é uma vagem achatada, seca, de 30 cm de comprimento, com 50 a 60 sementes triangulares, duras, achatadas, marrons, medindo 0,3 a 0,5 cm.
Comestibilidade
As folhas jovens do fedegoso são consumidas cozidas.
As folhas tostadas são às vezes usadas como substituto do café.
As vagens jovens são consumidas cozidas.
Devem ser usadas apenas em pequenas quantidades.
Fenologia
REGIÃO SUL
FRUTIFICAÇÃO | janeiro – abril|
REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO | dezembro – junho
FRUTIFICAÇÃO | fevereiro – setembro
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado – Caatinga – Amazônia – Pantanal
TIPO DE VEGETAÇÃO
Restinga – Campo Limpo – Cerrado – Caatinga – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta Ombrófila Mista – Floresta de Terra Firme
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL
Rio Grande do Sul – Santa Catarina – Paraná
REGIÃO SUDESTE
São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
REGIÃO NORDESTE
Bahia – Alagoas – Ceará – Maranhão – Paraíba – Pernambuco – Piauí – Rio Grande do Norte
REGIÃO CENTRO-OESTE
Mato Grosso – Mato Grosso do Sul – Goiás – Distrito Federal
REGIÃO NORTE
Amazônia – Acre – Amapá – Rondônia – Tocantins – Pará
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
O fedegoso-gigante ocorre em quase todo o Brasil, podendo ser encontrado principalmente em lugares úmidos.
A espécie é encontrada em muitos habitats, preferindo vegetação perturbada e aberta, como margens de estradas, margens de rios, bordas de florestas tropicais, margens de lagos, margens de lagoas e valas, florestas abertas, pomares e ao redor de povoados.
O fedegoso-gigante é muito suscetível a danos causados por geadas.
Restauração ecológica
O fedegoso-gigante deve ser considerado uma espécie-chave para a alimentação de polinizadores, pois floresce e frutifica praticamente o ano todo.
A espécie é apícola.
A espécie é utilizada em reflorestamento pelo rápido crescimento, sendo uma ótima fornecedora de biomassa para acelerar a regeneração do solo.
O fedegoso-gigante apresenta relação com microorganismos do solo, fixando nitrogênio atmosférico e contribuindo para a regeneração do solo.
É considerada invasiva de pastagens.
O fedegoso-gigante não é comido pelo gado e uma rápida disseminação pode reduzir a área disponível para pastagem.
É relatado como venenoso, especialmente para caprinos.
A espécie é classificada como planta pioneira.
A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça (NE).
Contribuição para a conservação animal
Suas flores fornecem alimento para abelhas.
Polinização
A polinização é realizada por abelhas.
Dispersão
Hidrocórica e Zoocórica
Utilidade
UTILIDADE I
A espécie possui uso medicinal.
UTILIDADE II
Na África o fedegoso-gigante é plantado nos arredores das casas para espantar formigas.
UTILIDADE III
As folhas do fedegoso-gigante apresentam propriedades capazes de influenciar a germinação e o desenvolvimento de outras plantas.
UTILIDADE IV
A casca do fedegoso-gigante é utilizada como veneno para peixe.
MADEIRA
A madeira do fedegoso-gigante é leve, macia e de baixa resistência.
Conservação
A espécie não foi avaliada quanto à sua categoria de ameaça (NE).
Propriedades
Additional information
REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||
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Referências
https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Senna+alata
https://www.rarepalmseeds.com/senna-alata?search=Senna%20alata
https://www.programaarboretum.eco.br/especie/181/fedegosao
Taxonomia
Família
Fabaceae
Gênero
Senna
Espécie
S. alata
Outros nomes populares
Candelabro, castiçal-cássia, arbusto-de-micose, arbusto-de-vela
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. A arte consiste em plantar cada espécie no local adequado, o qual oferece as condições edafoclimáticas que permitem um bom desenvolvimento da planta.
É muito importante dedicar um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no início, pois os primeiros meses após o plantio influenciam muito no desenvolvimento de uma planta. Se acertarmos logo no início, iremos poupar enormes esforços e custos mais tarde. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que a todo momento ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida para as plantas desde o início.
Abrir o berço
Abra um berço de 60 x 60 x 60 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o restante de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados.
A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço posteriormente.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com a pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade (MO) e a metade da quantidade de areia.
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de MO e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O MO pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes próximos à muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Coloque bastante água no berço, e mexa misturando água e terra até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que a água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água da chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2 enriquecido. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas de ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade da TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 5 a 10 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 1 m de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto da TERRA 1 (as 4 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água da chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20 cm de profundidade, correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15 m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água da chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros). Regue devagar, deixando tempo para o solo absorver a água. Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes!
Regue a muda com bastante água (no mínimo 5 litros ). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infecção com fungos ou doenças. A única exceção são plantas em formato de roseta (como bromélias por exemplo) ou palmeiras, cuja anatomia favorece a captação direta da água de chuva. É o caso de plantas cuja anatomia foliar leva a água de chuva para o centro da planta.
Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de maior calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente pela manhã ou à noite. Isto é necessário em caso de plantas de grande porte (árvores), em que a planta levará muito tempo para bombear a água para as folhas lá no alto.
Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microrganismos do solo. Estes são de extremo valor para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água de chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação.
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) no solo. Estes facilitarão a absorção de água da chuva e nutrientes.
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o seguinte procedimento:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos (mínimo de 20 cm) na terra. Estes facilitarão a absorção da água da chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo (temperaturas muito altas do solo dificultam absorção de água da chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira, etc.
Folhas finas e flexíveis costumam se decompor rapidamente, diferente de folhas duras que são difíceis de dobrar ou galhos e toras de árvores. Neste contexto recomenda-se o uso de uma mistura de folhas e galhos finos de malváceas e fabáceas, capins picotados sem inflorescências e partes que possam rebrotar (a parte superior da folha) e folhas, frutos e caules picotados de bananeiras.
Evite usar plantas tóxicas ou aquelas que causam irritações nos olhos ou coceira. Aquilo que não te faz bem provavelmente também irá causar danos a outras plantas. Outra opção para evitar problemas, é observar o entorno das plantas que você pretende coletar para o recobrimento do solo. Plantas com poucas plantas vizinhas provavelmente emitem substâncias que irão inibir um desenvolvimento saudável de outras plantas.
A segunda opção é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Sugerimos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção de água da chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma ótima opção é a grama-amendoim (Arachis repens), a qual cria um excelente microclima para microrganismos sob as folhas e faz aliança com microrganismos produtores de nitrogênio.
Não recomendamos outras técnicas, pois todas elas são prejudiciais para as plantas. Pedras, vidros e argila expandida aquecem muito sob o sol, e o calor emitido pode “queimar” a planta. E materiais como casca de pinus emitem substâncias oleosas ou tóxicas nocivas que enfraquecem as plantas.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
O fedegoso-gigante necessita de sol pleno.
Solo ideal
Cresce bem em solos arenosos, ácidos a ligeiramente alcalinos, porém prefere solo úmido, bem drenado e em uma posição ensolarada.
Produção de mudas
Produção
Utilize frutos maduros recém-colhidos.
Coloque em um recipiente individual ou sementeira na meia-sombra ou no sol.
Funções Ecológicas
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