Petréia
Trata-se de uma trepadeira decídua de florada abundante muito ornamental, de 3 a 5 metros de altura.
Seus ramos podem chegar a medir até 12 metros de comprimento e o caule até 10cm de diâmetro.
Suas flores, pequenas e perfumadas, são compostas por folhas azuis e roxas.
Existe também uma variedade branca.
Suas flores formam cachos compridos, os quais lhe conferem um visual inconfundível e encantador.
É uma belíssima opção para o recobrimento de pórticos, pérgolas, muros e caramanchões.
Posui um caule lenhoso de até 10 cm de diâmetro, e pode ser conduzida como arbusto ou cerca-viva.
Galeria de imagens
Características
Trata-se de uma trepadeira decídua de florada abundante muito ornamental, de 3 a 5 metros de altura.
Seus ramos podem chegar a medir até 12 metros de comprimento e o caule até 10 cm de diâmetro.
Suas flores, pequenas e perfumadas, são compostas por pétalas azuis e roxas.
Existe também uma variedade branca.
Suas flores formam cachos compridos, os quais lhe conferem um visual inconfundível e encantador.
Paisagismo
Essa trepadeira é uma belíssima opção para o recobrimento de pórticos, pérgolas, muros e caramanchões.
Possui um caule lenhoso de até 10 cm de diâmetro, e pode ser conduzida como arbusto ou cerca-viva.
É uma planta de fácil cultivo, muito indicada para projetos de paisagismo.
Floresce várias vezes por ano.
Possui crescimento vigoroso e rápido.
Requerimentos
A flor-de-são-miguel pode ser plantada a pleno sol ou na meia sombra.
Tolera o plantio em solos secos e pobres em nutrientes, mas se desenvolve com todo o esplendor quando plantada a pleno sol em solo fértil, úmido e bem drenado, contendo muita matéria orgânica.
O requerimento em termos de água é alto.
Manutenção
É uma espécie que requer um pouco mais de manutenção nas áreas urbanas, onde flores e frutos caídos precisam ser eliminados.
Além disso necessita de adubagem com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo com 2-3 cm do material orgânico na área correspondente à copa mais um anel de 50 cm.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Aproveite a manutenção para descompactar o solo superficial, facilitando desta maneira a absorção de água pelo solo.
Fenologia
Floresce e frutifica várias vezes por ano com ênfase nos seguintes meses
REGIÃO SUDESTE
FLORAÇÃO | final de inverno – primavera
Distribuição geográfica e habitat
HABITAT
BIOMA
Mata Atlântica – Cerrado – Amazônia
TIPO DE VEGETAÇÃO
Campinarana – Floresta Ciliar – Floresta Estacional Semidecidual – Floresta Ombrófila – Floresta de Terra Firme
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
REGIÃO SUL
Santa Catarina – Paraná
REGIÃO SUDESTE
São paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais – Espírito Santo
REGIÃO NORDESTE
Bahia
REGIÃO CENTRO-OESTE
Mato Grosso do Sul – Goiás
REGIÃO NORTE
Amazonas – Pará
* Adaptado da Lista de Espécies do Flora do Brasil
Adaptabilidade
A petréia ou flor-de-são-miguel ocorre naturalmente em praticamente todos os tipos de solo, muitas vezes ao longo de rios e riachos e também em áreas mais abertas como pastos ou beiras de estradas.
A flor-de-São-Miguel tolera geadas até – 3°C e mudanças bruscas de temperatura.
Também tolera secas.
Possui tolerância moderada contra vento.
Restauração ecológica
Não deve faltar em projetos de restauração ecológica, pois a sua florada abundante oferece valioso alimento para polinizadores.
Serve também para oferecer abrigo para a fauna, principalmente quando se desenvolve como arbusto.
Gera biomassa por ser uma espécie decídua e florir abundantemente, contribuindo para a regeneração de solo.
Contribuição para a conservação animal
Suas flores oferecem alimento para polinizadores:
-abelhas
-borboletas
Seus frutos servem de alimento para a avifauna.
Polinização
A polinização é realizada por abelhas e borboletas.
Dispersão
Zoocórica
Dispersores
Avifauna em geral.
Utilidade
UTILIDADE I
Trata-se de uma planta medicinal.
UTILIDADE II
Pode ser usada na educação ambiental, pois as suas flores encantadoras, ao cair, giram igual a hélices de helicóptero, encantando adultos e crianças.
Conservação
Seu status de conservação ainda não foi avaliado (NE)
Propriedades
Additional information
PRODUTORES DE MUDAS | ||||||||||||||||||||||||||||
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USO COMMERCIAL | ||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - ASPECTOS TÉCNICOS | ||||||||||||||||||||||||||||
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PAISAGISMO - VISUAL | ||||||||||||||||||||||||||||
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CONSERVAÇÃO DA FAUNA | ||||||||||||||||||||||||||||
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REGENERAÇÃO DE SOLO | ||||||||||||||||||||||||||||
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RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA | ||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||
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OCORRÊNCIA NATURAL | ||||||||||||||||||||||||||||
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ADAPTABILIDADE | ||||||||||||||||||||||||||||
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INFORMAÇÕES FENOLÓGICAS | ||||||||||||||||||||||||||||
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More | ||||||||||||||||||||||||||||
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Referências
https://tropical.theferns.info/viewtropical.php?id=Petrea+volubilis
https://www.rarepalmseeds.com/petrea-volubilis?search=Petrea%20volubilis
Taxonomia
Família
Verbenaceae
Gênero
Petrea
Espécie
P. volubilis
Outros nomes populares
Flor-de-são-miguel, viuvinha
Como plantar
Introdução
Plantar e cuidar de plantas é uma arte. Se quisermos ter jardins ou ecossistemas vitais, fortes, saudáveis e com todo esplendor, teremos que considerar as preferências específicas de cada espécie e prover as condições que a planta necessita para ficar bem. É muito importante investir um pouco mais de tempo, energias e investimentos logo no começo, pois os primeiros meses após plantio influenciam o desenvolvimento de uma planta enormemente. Se não quisermos ter plantas meio mortas, que toda hora ficam pegando pragas e doenças, teremos que providenciar boas condições de vida logo no começo. Se acertarmos logo no início, iremos nos poupar enormes esforços e custos mais tarde.
Abrir o berço
Abra um berço de 50 x 50 x 50 cm.
Na hora de retirar a terra, separe os 20 cm de terra mais superficiais (TERRA 1) e o resto de terra (TERRA 2) criando 2 montes de terra separados. A terra mais superficial contém mais nutrientes e será colocada no fundo do berço mais tarde.
Descompacte a terra retirada o máximo possível.
Crie algumas entradas nos lados do berço, batendo com a ponta da enxada ou com pá, para facilitar a entrada de raízes futuramente.
Preparo da terra
MIX 1: TERRA 1 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
Misture a TERRA 1 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas a base de esterco.
Separe 4 pás desta mistura e coloque o resto no berço.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
Separe a TERRA 2 em duas porções iguais. Misture uma metade da TERRA 2 com a mesma quantidade de material orgânico de alta fertilidade e a metade da quantidade de areia.
MIX 2: TERRA 2 (40%) + MO (40%) + AREIA (20%)
O material orgânico de alta fertilidade pode ser terra de compostagem, terra orgânica, húmus de minhoca ou misturas à base de esterco.
A outra metade da TERRA 2 não precisa de enriquecimento, pois será utilizada para criar um círculo de terra elevada em volta da muda, o qual irá “segurar” água e nutrientes perto da muda. Isto irá evitar a lixiviação de valiosos nutrientes e melhorar a absorção de água pelo solo.
O plantio
Jogue bastante água no berço, e mexa misturando água e MIX 1 até a terra virar lama líquida. Coloque então a muda de maneira que o colo dela fique 2 cm abaixo do nível do terreno ao redor. A lama líquida irá auxiliar para acertarmos a altura do colo e vai evitar que bolhas de ar ressequem as raízes, enfraquecendo a planta. Colocar a lama no fundo do berço irá garantir que água estará disponível para a muda nos primeiros dias, facilitando o enraizamento. A terra úmida também irá facilitar a absorção de água de chuva pelo solo.
Preencha o resto do berço com o MIX 2. Tome cuidado para não afundar o colo da planta. Faça uma leve compressão com as mãos para compactar a terra e retirar bolhas do ar. Não use os pés, pois pressão demais pode danificar as raízes! Procedendo desta maneira, a terra na borda do berço vai estar um pouco mais alta do que perto da muda, fazendo com que a água da chuva e os nutrientes sempre sejam levados para perto da muda.
Implementação de medidas erosivas
Utilize a segunda metade de TERRA 2 (a não enriquecida) para criar uma barreira de terra de 3 cm de altura em volta da muda. Tente criar um círculo de 50cm de diâmetro. Compacte com as mãos.
Distribua o resto do MIX 1 (as 2 pás separadas no começo) dentro do círculo criado.
Caso a muda seja plantada num terreno íngreme com declividade acima de 30°, é recomendável criar um “U”, que irá captar e segurar a água de chuva que escorre superficialmente. Em terrenos com declividade acima de 45° recomendamos que a barreira seja feita com bambu ou galhos grossos. Para segurar os galhos no lugar, é necessário fincar duas estacas no solo e colocar os galhos-barreira atravessados, encostando bem no solo.
Para terrenos íngremes em projetos de restauração ecológica ou em plantios em áreas maiores recomenda-se adicionalmente a criação de valas de 10 a 20 cm de profundidade correndo igual a curvas de nível. Estas devem ser implementadas a cada 10 a 15 m de altitude. Elas irão desacelerar a água que escorre e poderão ser direcionadas para poças naturais ou poças de drenagem. Quanto mais água de chuva for absorvida pelo solo no local, menos água sobrecarregará os rios, provocando inundações e assoreamentos.
Rega
Regue a muda com bastante água (no mínimo 10 litros ). Regue devagar, jogando a água no pé da planta, deixando tempo para o solo absorver a água. Evite jogar água nas folhas, pois isto irá favorecer a infestação com fungos ou doenças.
Plantas possuem pequenos poros nas folhas pelas quais elas são capazes de absorver água. Estes poros se fecham durante o dia na fase de grande calor e irradiação solar, para evitar perdas de água por evaporação. Jogar água nas folhas deve ser considerado somente uma medida emergencial para plantas que estão definhando por falta de água. Neste caso pode-se jogar a água nas folhas, preferencialmente de manhã ou de noite.
Tente não utilizar água clorada, pois o cloro irá matar os valiosos microorganismos do solo. Estes são de extrema importância para o bem-estar das plantas, sendo importantes produtores de nutrientes! Tente captar a água de chuva ou use água de poços ou rios salubres. Caso você utilize algum tipo de reservatório, será importante que este possua uma tampa que evite a entrada de mosquitos ou outros agentes problemáticos. Não coloque cloro! Isto inviabilizará o uso desta água para a irrigação.
Caso não haja água disponível no local do plantio, recomendamos o procedimento seguinte:
Utilize galhos finos pontiagudos ou longos pregos para criar furos ( de no mínimo 20 cm ) no solo. Estes facilitarão a absorção da água de chuva e nutrientes.
Recobrimento do solo
É muito importante recobrir o solo ao redor das mudas para diminuir a temperatura do ambiente (o solo nu aquece extremamente e acaba irradiando muito calor, ressecando a muda) e do solo ( temperaturas muito altas do solo dificultam absorção da água de chuva), para criar condições favoráveis para microrganismos produtores de nutrientes e para fornecer os nutrientes necessários para um crescimento saudável das plantas.
Existem duas maneiras de recobrir o solo. A primeira opção é colocar material orgânico ao redor da muda. Neste caso pode ser utilizado praticamente tudo que estiver disponível no local. Quanto mais picotado, mais rapidamente o material irá disponibilizar os nutrientes. Podem ser utilizados capins (são excelentes fornecedores de fósforo), folhas de bananeiras (fornecem potássio), serapilheira etc. No caso dos capins evite colocar as inflorescências ou sementes para não semear capins! Caules de certos capins também possuem a capacidade de rebrotar. Neste caso é importante utilizar somente a parte de cima das folhas!!!
A segunda é o plantio de plantas baixas que servem de forração. Favorecemos esta técnica, pois além da sombra e dos nutrientes produzidos pelas plantas, suas raízes também facilitam a absorção da água de chuva pelo solo e ajudam a descompactar o solo. Existem diversas espécies de herbáceas adequadas, inclusive algumas “fixadoras” de nitrogênio. Uma opção é a grama-amendoim (Archis repens), forração muito ornamental, a qual faz aliança com microrganismos fixadores de nitrogênio.
E o mais importante
Faça tudo isso com amor, carinho e alegria
Aprenda a cuidar
Luminosidade
A flor-de-são-miguel pode ser plantada a pleno sol ou na meia sombra.
Solo ideal
Tolera o plantio em solos secos e pobres em nutrientes, mas se desenvolve com todo o esplendor quando plantada a pleno sol em solo fértil, úmido e bem drenado, contendo muita matéria orgânica.
Irrigação
O requerimento em termos de água é alto.
Adubação
A flor-de-são-miguel necessita de adubagem com material orgânico duas vezes por ano.
Recubra o solo com 2-3 cm do material orgânico na área correspondente à copa mais um anel de 50 cm.
O material orgânico pode ser terra de compostagem, misturas á base de esterco, húmus de minhoca ou serapilheira.
Aproveite a manutenção para descompactar o solo superficial, facilitando desta maneira a absorção de água pelo solo.
Produção de mudas
Produção
Pode ser produzida por estaquia ou via sementes.
Disponível nestes produtores
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